G1
08/07/2014
Em assembleia realizada na noite de segunda-feira (7), o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos do Acre (Sintect-AC) analisou o plano de ação apresentado pela diretoria do órgão e aguarda o cumprimento do plano apresentado. A categoria reivindica melhores condições de trabalho e novas contratações. Caso a diretoria descumpra, trabalhadores ameaçam paralisações parciais.
Segundo a presidente do Sintect-AC, Suzy Cristiny da Costa, o plano de ação apresentado pela diretoria contempla as reivindicações dos trabalhadores da categoria. “O plano de ação da empresa inclui novas contratações, realização de horas extras, mutirão, tudo no sentido de colocar o serviço em dia”, explica.
Apesar de a diretoria ter apresentado o plano, Suzy diz que aguarda a efetivação das ações apresentadas, acrescentando que até o momento não chegou o memorando oficializando o acordo.
“Caso eles não oficializem essa semana e também não resolvam a questão do corte do ponto, a partir da próxima semana vamos fazer paralisações parciais [duas horas por dia] por tempo indeterminado”, ameaça.
Com relação aos cortes de pontos, Suzy diz que a diretoria é irredutível, alegando ser uma forma de penalizar os trabalhadores que participaram dos movimentos realizados pela categoria. “Isso é uma forma de coibir novas paralisações”, enfatiza.
Procurado pelo G1, o diretor regional dos Correios no Acre, Samuel Oliveira, explica que a ação apresentada pela direção regional foi aprovada pela direção nacional, o que inclui a contratação de novos carteiros. “Estamos esperando que eles realizem a liberação dentro do prazo estipulado para que a gente possa contratar, já temos cadastro reserva de carteiros e aguardamos para atender de pronto a questão”, garante.
Questionado sobre os cortes nos pontos dos grevistas, Samuel diz que a lei de greve prevê o corte no dia da paralisação. “Fizemos o que a lei determina, com orientação da direção nacional, esperávamos fazer uma compensação dos dias parados, mas a direção não aprovou a nossa opinião. Se houver novas paralisações só podemos aplicar o que a direção diz”, finaliza.