Adcap Net 30/01/2018 – Correios estudam novo modelo de entrega para áreas restritas – Veja mais!

Foco das privatizações deve ser eficiência e não solução de caixa, dizem economistas

G1
30/1/18

Governos federais, estaduais e municipais têm ao menos 238 projetos para oferecer à iniciativa privada, mostra levantamento do G1; para economistas, privatização deve trazer mais investimentos.

Com os governos em crise, as privatizações são necessárias para acelerar a retomada do investimento na economia brasileira, avaliam especialistas consultados pelo G1. Eles alertam, no entanto, que a escolha de projetos não deve considerar apenas as receitas extras, mas também uma melhora na eficiência das estatais e dos serviços prestados à população.

Levantamento do G1 mostra que há ao menos 238 projetos em desenvolvimento pelos governos federal, estaduais e capitais no Brasil. O objetivo é obter recursos para fechar as contas públicas e atrair investimentos privados.

“Os projetos precisam ser pautados pela busca da maximização da eficiência e não como uma alternativa para solução de caixa de curto prazo”, disse Rodrigo Reis, sócio fundador do Radar PPP, empresa que monitora os negócios entre governos e iniciativa privada.

Para ele, os projetos de concessão e PPP (parceria público-privada) exigem planejamento e visão de longo prazo. “É comum políticos se declararem favoráveis a projetos com o argumento de falta de recursos. Contudo, as PPPs e algumas concessões podem introduzir compromissos fiscais aos governos muito semelhantes ao dos contratos públicos tradicionais”, observa. Mais investimentos Para o economista Cláudio Frischtak, sócio da Inter.B Consultoria, tanto as privatizações quanto as concessões são necessárias para garantir a retomada do nível de investimentos e desafogar a necessidade de aportes públicos nos caixas de estatais.

Levantamento da Inter.B mostra que o volume de investimentos em infraestrutura no país caiu 26% em 2017 na comparação com 2016, para R$ 90,38 bilhões, ou o equivalente a 1,37% do PIB – o pior patamar das últimas 5 décadas. Até 2015, o índice se manteve acima de 2%.

A avaliação de Frischtak é que os leilões já realizados e os em elaboração ajudarão a recuperar o nível de investimentos no país já a partir deste ano. A previsão é que o montante alcance R$ 101,5 bilhões. “Se tiver modelo consistente, regulação previsível e projetos de boa qualidade, poderemos checar a 4% do PIB daqui a 3, 4 anos”, avalia. Dificuldade de tirar projetos do papel Dados do Radar PPP mostram que prefeituras, governos estaduais e União bateram recorde de projetos lançados em 2017, com 340 tentativas de tirar concessões ou PPPs do papel. Desse total, entretanto, apenas 3 resultaram em contratos assinados. Em 2016 a taxa de êxito foi melhor, com 13 contratos em um universo de 181 projetos anunciados.

Apesar da dificuldade dos governos de tirar os projetos do papel em ano de eleições, a expectativa é de novo recorde de projetos em 2018. “Chegamos ao número de 103 contratos de assinados no Brasil [desde 2004] e há um aumento relevante e crescente da participação dos municípios brasileiros”, destaca Reis.

Entre os segmentos com maior potencial de crescimento, ele cita iluminação pública, saneamento e resíduos sólidos.

“O processo de privatização não tem mais volta. O governo não tem mais condições de tirar recursos do caixa para investir em infraestrutura. E não podemos mais ter empresas estatais dependentes do Orçamento”, resume o secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Adalberto Santos de Vasconcelos. 442 estatais no país O número de estatais no Brasil é acima da média mundial. Levantamento divulgado no ano passado pelo Observatório das Estatais da FGV, coordenado por Holland, identificou 442 estatais no país, sendo 149 sob controle da União. Desse total, 101 são subsidiárias e 95 são controladas por Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil. Nos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a média é de 50 estatais. O ex-secretário cita como exemplo de estatais deficitárias os Correios, as instituições financeiras de fomento e bancos estaduais como Banrisul, BDMG, Banpará e Badesul.

Estudo da Secretaria do Tesouro Nacional mostra que as estatais geraram mais custos do que retorno para a União nos últimos 5 anos. Segundo o documento, as empresas da União custaram R$ 122,31 bilhões ao governo entre 2012 e 2016, ao mesmo tempo em que geraram um retorno de R$ 89,35 bilhões neste mesmo período.

Outro estudo, da IFI (Instituição Fiscal Independente) do Senado Federal, mostrou que somente 18 estatais dependentes do orçamento da União custaram R$ 40 bilhões ao Tesouro Nacional nos últimos 2 anos. Revisão de modelos Holland ressalta que as privatizações ainda esbarram em modelos e estudos fracos para conseguir sair do papel. “Acho que o governo Temer colocou mal a questão em meados de 2017, pois anunciou privatizações sem apresentar o modelo e estudos qualificados de seus impactos”, afirma.

O economista defende uma reedição do Programa Nacional de Desestatização (PND), com maior participação de órgãos controladores como Tribunal de Contas da União (TCU) e tribunais de contas estaduais para a definição das empresas passíveis de serem repassadas para a iniciativa privada e do modelo de privatização mais adequado para cada ativo.

“A história das estatais no Brasil é de sucessivos abusos do poder controlador. É fundamental que o assunto [privatização] retorne à agenda de política econômica, mas precisa vir mais qualificado, com anúncio de programa e sua governança”, resume.

Correios estudam novo modelo de entrega para áreas restritas

O GLOBO ONLINE
29/1/18

Os Correios avaliam mudar o modelo de entrega nas áreas restritas, aquelas às quais os carteiros vão com escolta, ou sequer vão, por questões de segurança.

No Rio de Janeiro, por exemplo, essa áreas representam 18% de todos os logradouros do estado.

Hoje, o destinatário precisa se deslocar a um centro de distribuição para tirar a correspondência. A distância a esses centros e o tempo de espera têm sido motivo de reclamações frequentes dos usuários.

Pelo modelo em análise, as mercadorias seriam entregues nas agências, com mais capilaridade e geralmente mais próximas ao destino final do produto. O presidente dos Correios, Guilherme Campos, quer entregar o novo modelo até abril, antes de se desincompatibilizar e deixar o cargo para disputar as eleições.

Os empregos mais ameaçados pela tecnologia nos próximos anos

ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE
29/1/18

Os advogados estão a salvo? E o carteiro, massagista, arquiteto e historiador? Descubra
Os profundos avanços tecnológicos encontraram diversas maneiras para substituir funções que os humanos têm realizado há décadas. Mas quais trabalhos serão menos e mais afetados? Levantamento divulgado pelo myForesight aponta o risco de extinção de empregos que a automação e a robotização trazem em quatro grandes áreas: profissões que requerem treinamento especializado e graduação nos campos de ciências ou artes (Professional Services), indústria (Manufacturing,Technical & Maintenance), setores com baixas barreiras de entrada, aqueles que exigem pouca habilidade, experiência e educação (Low Entry Barriers Works), e negócios que lidam diretamente com os clientes, buscando atender às suas necessidades (High Touch Services). O levantamento foi realizado a partir de dados de pesquisa da Deloitte nos Estados Unidos, da Universidade de Oxford e do Planet Money.

Considerando a categoria Low Entry Barriers Works, foram listadas profissões como motorista de ônibus, manicure, pintores, atendentes de postos de serviços postais (Correios), telemarketing, telefonistas e garçons. Na área industrial, sofrem alto risco funções como operadores de máquinas de embalagens, profissionais de serviços de manutenção de estradas, montadores e operadores de equipamentos de resfriamento. Considerando serviços que lidam com os clientes diretamente, estão ameaçados guias turísticos, agentes de viagens e vendedores de seguros. Já em Professional Services, os empregos mais ameaçados são os de contadores, corretores e cartógrafos, entre outros.

Risco alto (60% a 80%) Barbeiros, bartenders, empregados domésticos e carteiros aparecem entre as profissões com alto risco na área de Low Entry Barriers Works. Também se destacam mecânicos de aviões, carpinteiros e maquinistas na área industrial. Já em Professional Services aparecem bibliotecários, analistas de marketing e inspetor de obras. Risco médio (40% a 60%)

Nos empregos inclusos na categoria Low Entry Barriers Works, aparece a profissão de guarda de trânsito. Na área que lida diretamente com os clientes, estão as profissões de fotógrafo, massagistas e terapeutas. Em Professional Services, com essa porcentagem de risco, estão economistas, historiadores, executivos de vendas e até programadores de computadores. Risco baixo (20% a 40%) Atores, motoristas de ambulância e profissionais funerários são algumas das profissões com baixo risco de desaparecimento entre os empregos com menor qualificação. Comissários de bordo, tradutores e desenvolvedores web, além de detetives, epidemologistas, geólogos, policiais, estatísticos e escritores também têm hoje baixo risco de perderem seus empregos. Menor risco (0% a 20%) Atendentes de shopping aparecem com menor risco junto com design de interiores, enfermeiros, veterinários e relações públicas, além de dentistas, advogados, cientistas e sociólogos.

Ainda longe da meta inicial, Correios Celular ultrapassa 80 mil chips vendidos

MOBILE TIME
29/1/18

A Correios Celular, operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês) dos Correios, vai completar um ano de atuação no fim de março e acumula até agora 80 mil chips vendidos e 200 mil recargas, revela o presidente da empresa, Guilherme Campos. A meta é passar de 200 mil chips vendidos até o fim deste ano. Mas vale lembrar que quando o projeto foi lançado, no começo de 2017, a meta era chegar ao final do primeiro ano com 1 milhão de acessos.

O foco é a classe D, com um plano pré-pago mais simples e barato. Os chips são vendidos em suas próprias agências. A Correios Celular opera atualmente em 12 estados brasileiros, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo. “Ainda não estamos no Brasil inteiro por causa de problemas de ordem burocrática em alguns estados para conseguirmos as inscrições estaduais”, comenta Campos. Há planos para vender smartphones atrelados ao chip nas agências dos Correios no futuro, mas é preciso fazer uma concorrência para a escolha do fabricante e isso demora um pouco, relata o executivo. Marketing O presidente dos Correios lamenta não ter verba para mais investimento em marketing. “Só não temos um resultado maior por não termos condições de bancar uma campanha publicitária mais forte a respeito do serviço. A telefonia celular é um mercado muito disputado e a comunicação publicitária é importante. De todo modo, temos um crescimento consistente”, avalia Campos. O balanço de quase um ano de operação é positivo, afirma o presidente dos Correios, especialmente no que diz respeito ao ganho para a imagem da empresa. “O principal ganho para os Correios é de imagem. Passamos a ser vistos como uma empresa preocupada em inovação, em novos serviços para os cientes, deixando para trás aquela imagem de empresa do passado, que era somente de serviços postais, só de produtos de monopólio”, comenta. Fórum de Operadoras Alternativas O vice-presidente de canais dos Correios, Cristiano Barata Morbach, participará do painel “A vez das MVNOs”, que acontecerá no dia 26 de março, no WTC, em São Paulo, como parte do Fórum de Operadoras Alternativas, evento organizado por Mobile Time e Teletime. O seminário também discutirá a atuação de operadoras de Wi-Fi no Brasil e o surgimento de redes específicas para Internet das Coisas.

Para conhecer a programação atualizada, acesse o site www.operadorasalternativas.com.br. Ingressos antecipados estão à venda com 30% de desconto até esta sexta-feira, dia 2, através da plataforma online Sympla ou diretamente com o departamento de vendas de Mobile Time (11-3138-4619 ou eventos@mobiletime.com.br).

Costa Rica: vereadores cobram mais agilidade dos Correios na entrega de mercadorias e correspondências

Jornal Dia a Dia
29 de Janeiro de 2018

A Câmara Municipal de Costa Rica-MS cobra melhorias no serviço de entrega de encomendas e correspondências, que é prestado pela agência dos Correios da cidade. Por conta disso, cinco vereadores costarriquenses estiveram em Campo Grande-MS na semana passada, onde trataram do assunto durante visita à Superintendência Estadual de Operações dos Correios em Mato Grosso do Sul. Ainda na capital, os parlamentares municipais se reuniram com autoridades estaduais e federais reivindicando uma patrulha mecanizada para atender os pequenos produtores rurais de Costa Rica.

Segundo o vereador Jovenaldo Francisco dos Santos, o Juvenal da Farmácia (PSB), a agência dos Correios de Costa Rica não possui nenhum automóvel para realizar a entrega de mercadorias e correspondências de grande médio e grande porte – os carteiros contam apenas com motocicletas e bicicletas.

Diante desse entrave, os Correios contratam taxistas da cidade para fazerem as entregas que não podem ser transportadas de moto ou bicicleta. “O serviço é terceirizado, mas a demanda é muito grande e não está dando para cumprir com rapidez as entregas”, explicou Juvenal da Farmácia, ao cobrar mais agilidade na entrega de correspondências e encomendas de médio e grande porte.

Na terça-feira (23/01), em busca de uma solução para o impasse, Juvenal da Farmácia, Lucas Lázaro Gerolomo (PSB), Rayner Moraes Santos (PR), Claudomiro Martins Rosa, o Cocó (PSD), e o presidente da Câmara, José Augusto Maia Vasconcellos, o Dr. Maia, se reuniram, em Campo Grande, com o superintendente estadual de Operações dos Correios em Mato Grosso do Sul, Júlio Cesar Gonzalez Nascimento.

Ao longo do encontro, inicialmente os edis costarriquenses pediram que os Correios adquiram um automóvel – estilo furgão – para a agência do órgão no município. Já Júlio Cesar explicou que os Correios adotaram uma política de contenção de gastos e suspenderam a compra de veículos no estado.

Mesmo assim, diante da pressão e a cobrança dos vereadores, o superintendente sinalizou que é possível os Correios contratarem uma empresa terceirizada, que possua um veículo estilo furgão, para prestar o serviço em Costa Rica e assim resolver o problema do atraso na entrega das encomendas no município.

PATRULHA MECANIZADA

A viagem a Campo Grande também serviu para os cinco vereadores costarriquenses se reunirem com o delegado federal da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário (SEAD), no estado de Mato Grosso do Sul, Daniel Mamedio do Nascimento, e com o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (AGRAER), André Nogueira Borges. Nesses dois órgãos, os parlamentares municipais cobraram a disponibilização de uma patrulha mecanizada para atender os pequenos produtores rurais de Costa Rica, formada por um trator e implementos agrícolas.

“A patrulha mecanizada poderá ser utilizada gratuitamente pelos pequenos produtores, sob a supervisão da Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento, para as mais diversas atividades que auxiliam na produção agropecuária, como na abertura de estradas de acesso, no preparo da terra, no plantio de sementes, garantindo facilidades para a comunidade rural do município, que certamente se beneficiará da patrulha mecanizada”, enfatizou o vereador Lucas.

Tanto na AGRAER, como também na Delegacia Federal da Agricultura Familiar, os vereadores foram orientados a fazerem gestão junto à bancada de senadores, deputados federais e deputados estaduais, como forma de agilizar a liberação dos recursos para aquisição da patrulha mecanizada. “A nossa agenda nesses dois órgãos foi muito positiva, representando mais um passo em busca do nosso objetivo, que é conquistar uma patrulha mecanizada para Costa Rica. A próxima etapa, nesse sentido, é cobrarmos os senadores e deputados, conforme as conversas que tivemos com o André e o Daniel”, afirmou o vereador Lucas.

Em junho de 2017, o até então delegado federal de Desenvolvimento Agrário de Mato Grosso do Sul, Dorival Betini, garantiu à classe política de Costa Rica que em agosto do ano passado Costa Rica seria contemplada e receberia uma patrulha mecanizada. Inclusive, o site da Câmara de Vereadores do município chegou a anunciar a conquista.

No entanto, o prazo estipulado por Betini escoou, ele assumiu posteriormente o cargo de superintendente do Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), mas a promessa não foi cumprida. “Diante dessa situação, novamente nós fomos em Campo Grande cobrar as autoridades competentes e vamos fazer isso incansavelmente até que alcançar essa conquista para os nossos produtores rurais”, finalizou o vereador Rayner.

Correios lançam rastreamento de encomendas por CPF

Exame
28 jan 2018

Os Correios anunciaram nesta semana o rastreamento de encomendas usando apenas o número do CPF. Antes, era preciso ter o número de protocolo do envio.Os Correios afirmam que essa era uma demanda. “Atendendo a uma demanda antiga dos nossos clientes, criamos uma ferramenta que irá melhorar a experiência de quem usa os serviços dos Correios. Agora, basta informar o número do CPF para saber o andamento de uma encomenda”, diz o presidente dos Correios, Guilherme Campos, em comunicado.

Ao fazer a consulta, o cidadão terá de colocar o número de seu CPF. Ele poderá ver a situação de transporte de qualquer encomenda na qual ele seja destinatário ou remetente. Correios x Transportadoras: Qual a melhor forma de envio de produtos? Veja com a Tray Patrocinado

Para a consulta, basta ir até o portal de rastreamento dos Correios (o mesmo que era usado para busca pelo código de rastreamento). Será preciso efetuar login usando o CPF e senha cadastrados. Caso seja o primeiro acesso, será preciso criar uma conta.

Direção Nacional da ADCAP.

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