ADCAP NET 16/11/2016 – Prazo vence e Correios ficam sem interessado no Banco Postal – Veja mais!

Campanha de Natal ‘Papai Noel dos Correios’ começa nesta quarta-feira
G1
16/11/2016

O projeto “Papai Noel dos Correios” começa nesta quarta-feira (16) e vai até do dia 2 de dezembro. A campanha de Natal permite que crianças ganhem presentes pedidos ao Papai Noel através de cartinhas, que ficarão disponíveis nas agências dos Correios.

Quem decidir apadrinhar estas crianças deve saber que a entrega dos presentes deve ser feita até o dia 5 de dezembro, nos mesmos locais de adoção.

Os interessados em adotar uma das cartinhas poderão encontrá-las na Central do Papai Noel e em 39 pontos de apadrinhamento localizados em agências de Correios em vários municípios do Rio de Janeiro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
Os presentes devem ser novos, atender às solicitações de cada criança e entregues devidamente embalados para o transporte postal.

No saguão do edifício-sede dos Correios do Rio de Janeiro (rua Afonso Cavalcanti, 58 – Cidade Nova/telefones 2503-8049/8327) também haverá adoção de cartas. O atendimento será de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.

A campanha é realizada há 27 anos. Nos últimos três anos, em todo o país, foram recebidos mais de 2,8 milhões de cartas destinadas ao Papai Noel dos Correios. Desse total, 1,9 milhão atendiam aos critérios da campanha e mais de 80% foram adotadas, o que equivale a 1,5 milhão de cartas. Em 2015, 14,2 mil cartinhas foram selecionadas no estado do Rio e 92,5% delas foram adotadas.

Pontos de apadrinhamento:
Município do Rio de Janeiro
ac Barra da Tijuca (av. Armando Lombardi, 597)
ac Bonsucesso (rua Dona Isabel,158)
ac Botafogo (rua Voluntários da Pátria, 254)
ac Central (rua Primeiro de Março, 64)
ac Copacabana (av. N. Srª de Copacabana, 540)
ac Engenho de Dentro (rua Adolfo Bergamini, 50)
ac Ilha do Governador (Estrada do Galeão, 1322, 1º andar)
ac Largo do Machado (Largo do Machado, 35)
ac Leblon (avenida Ataulfo de Paiva, 822, lojas c/d)
ac Madureira (praça Armando Cruz, 120, loja 8)
ac Méier (rua Dias da Cruz 182, loja b)
ac Rua da Alfândega (rua da Alfândega, 91)
ac São Cristóvão (campo de São Cristóvão, 378)
ac Vila Isabel (Boulevard Vinte e Oito de Setembro, 277, loja b)
Baixada Fluminense
ac Nova Iguaçu (rua Otávio Tarquino,87 – Centro)
ac Paracambi (rua Francisco Dias Raposo, 26 – Centro)
ac São João de Meriti (rua Santo Antônio,179 – Centro)

Itaboraí/Niterói/São Gonçalo
ac Niterói (rua Visconde do Rio Branco, 481 – Centro)
ac Santa Rosa (rua dr. Paulo Cesar,303 –  Santa Rosa)
ac Alcântara (rua João de Almeida, 108, lojas 2/3 – Alcântara)

Prazo vence e Correios ficam sem interessado no Banco Postal
Época Negócios
15/11/2016

Os Correios anunciaram nesta segunda-feira (14/11) que a seleção pública para escolha da instituição parceira para explorar os serviços do Banco Postal foi encerrada sem que nenhum banco mostrasse interesse.”Permanece em negociação a assinatura de contrato temporário com o atual parceiro, o Banco do Brasil, para manutenção do serviço após o término do contrato atual, em 2 de dezembro”, afirmou a empresa de entregas em comunicado.

Segundo os Correios, o contrato temporário terá a vigência de até seis meses, prorrogáveis pelo mesmo período, para garantir a normalidade dos serviços.

Os Correios haviam divulgado em outubro edital para novo contrato de 10 anos do Banco Postal, prorrogável por até mais 10, fixando oferta mínima de R$ 1,2 bilhão pelo negócio.

Em 2011, o BB havia vencido o leilão para um contrato de 5 anos com os Correios, com oferta de R$ 2,3 bilhões.

Agora, no entanto, precisando ganhar eficiência e reduzir custos, diante dos efeitos da recessão no país sobre o mercado de crédito, os bancos têm concentrado esforços na expansão das chamadas contas digitais, movimentadas exclusivamente pela internet.

Banco Postal

VALOR ECONÔMICO
16/11

Os Correios estão negociando com o Banco do Brasil (BB) um contrato temporário para que a instituição financeira continue à frente do Banco Postal, canal de venda de produtos e serviços financeiros por meio dos postos dos Correios, enquanto não encontra uma solução para o serviço. Segundo comunicado, o contrato temporário teria vigência de seis meses, prorrogáveis por mais seis. O Banco do Brasil é o atual parceiro dos Correios no Banco Postal. O contrato entre os dois, firmado em 2011, acaba em 2 de dezembro deste ano. O acordo contava com possibilidade prorrogação, que não foi exercida pelo BB. Os Correios, então, lançaram uma licitação aberta a interessados pelo canal. Não houve interessados e a licitação foi cancelada. (Felipe Marques)


Banco Postal pode ter preço mais baixo

ISTO É ON-LINE
15/11

Algumas das instituições financeiras que retiraram o edital para operação do Banco Postal e não fizeram oferta no leilão acreditam que o fracasso na licitação poderá levar os Correios a repensarem o modelo para negociação do serviço. Bancos têm expectativa de que eventual nova oferta poderá, por exemplo, prever remuneração flexível a ser paga pelo banco que vencer a disputa.

Os Correios confirmaram ontem, 14, que não houve interessado no processo de licitação do Banco Postal, serviço financeiro prestado nas agências da estatal. A informação havia sido antecipada pelo Estado na edição de sábado, 12. Com a falta de propostas, os Correios negociam um contrato temporário de até um ano com o Banco do Brasil para não interromper os serviços.

O fracasso da licitação é atribuído especialmente ao valor pedido pelo Banco Postal. Para operar o serviço, o interessado deveria desembolsar imediatamente R$ 600 milhões e depositar nova parcela idêntica seis anos depois, além de pagar taxas e comissões de R$ 2,4 bilhões nos dez primeiros anos de contrato.

Considerado elevado pelos bancos, esse valor foi o principal ponto de discórdia entre a estatal e os bancos interessados.

Durante o processo de licitação, bancos demonstraram contrariedade a essa exigência, citam pessoas que participaram do processo. O valor foi considerado elevado por todas as instituições financeiras que retiraram o edital. “No passado, o Banco Postal valia muito mais porque a economia crescia e os negócios com a classe C estavam em ebulição. Agora, estamos em recessão e esse público migrou em massa para os canais digitais”, diz o executivo de uma das instituições que consultou o edital, mas não fez proposta.

Além do valor elevado, interessados também queriam flexibilidade na remuneração paga à estatal das correspondências. Um dos pedidos era um modelo mais parecido com o que a Caixa opera com os lotéricos: remuneração menor e variável. Outra reclamação enviada aos Correios mencionava a rigidez operacional prevista no edital. O banco operador não teria influência para determinar, por exemplo, quais agências teriam ou não o Banco Postal.

A falta de interessados pelo Banco Postal, inclusive, tornará mais fácil para a estatal explicar ao Tribunal de CORREIOS Contas da União eventual redução do valor pedido pelo serviço, cuja operação por cinco anos firmou com o Banco do Brasil, em 2012, por R$ 2,3 bilhões. O atual contrato vence em 2 de dezembro e as partes estão em negociação para assinar um acordo temporário de seis meses, que poderá ser prorrogado por mais seis, de manutenção do serviço bancário.

Procurados, os Correios não confirmam a realização de uma nova licitação. Afirmam estar “avaliando as opções” e que quando for definida a estratégia, haverá um comunicado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Prazo vence e Correios ficam sem interessado no Banco Postal

ÉPOCA NEGÓCIOS
15/11

Empresa negocia com Banco do Brasil a assinatura de um contrato temporário, para garantir a normalidade dos serviços “Permanece em negociação a assinatura de contrato temporário com o atual parceiro, o Banco do Brasil, para manutenção do serviço após o término do contrato atual, em 2 de dezembro”, afirmou a empresa de entregas em comunicado.

Segundo os Correios, o contrato temporário terá a vigência de até seis meses, prorrogáveis pelo mesmoperíodo, para garantir a normalidade dos serviços.

Os Correios haviam divulgado em outubro edital para novo contrato de 10 anos do Banco Postal, prorrogável por até mais 10, fixando oferta mínima de R$ 1,2 bilhão pelo negócio.

Em 2011, o BB havia vencido o leilão para um contrato de 5 anos com os Correios, com oferta de R$ 2,3 bilhões.

Agora, no entanto, precisando ganhar eficiência e reduzir custos, diante dos efeitos da recessão no país sobre o mercado de crédito, os bancos têm concentrado esforços na expansão das chamadas contas digitais, movimentadas exclusivamente pela internet.


Correios confirmam que não houve
interessado no Banco Postal

ISTO É DINHEIRO ON-LINE
14/11

Os Correios confirmaram nesta segunda-feira, 14, que não houve interessado no processo de licitação para a escolha de um novo parceiro no Banco Postal. A informação havia sido antecipada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, no início da noite de sexta-feira, 11. Com a falta de propostas, a reunião para abertura das ofertas e escolha de um novo parceiro foi cancelada. Agora, os Correios negociam um contrato temporário de até um ano com o Banco do Brasil para manter os serviços do Banco Postal.

Os Correios informaram em nota que instituições financeiras não apresentaram propostas para a continuidade dos serviços na rede de atendimento da empresa. Então, a reunião para abertura das propostas – marcada para esta segunda-feira – “foi cancelada por não ter contado com bancos interessados”, explica o texto divulgado à imprensa.

Sem o interesse dos bancos em continuar o serviço, os Correios informaram que “permanecem em negociação” com o Banco do Brasil para um contrato temporário para manutenção do serviço bancário após o término do contrato atual, em 2 de dezembro. O BB é o atual operador do Banco Postal.

Correios não recebem nenhuma proposta pelo Banco Postal

G1/ECONOMIA
14/11

Banco do Brasil não renovou contrato e estatal lançou edital em outubro. Correios não informaram se irão abrir novo prazo para receber interessados.

Os Correios não receberam nenhuma proposta pelo Banco Postal. Segundo aviso publicado no site do leilão, a seleção pública marcada para esta segunda-feira (14) foi cancelada “em razão da não apresentação de propostas técnicas até o dia 11/11/2016”.
As instituições interessadas em assumir a operação do Banco Postal deviam ter feito propostas até as 18h da última sexta (11).

Em nota os Correios informaram que permanece em negociação para um contrato temporário com o Banco do Brasil para manter o serviço após o fim do contrato atual, em 2 de dezembro.

De acordo com a estatal, o contrato temporário de seis meses, prorrogáveis, garantirá a normalidade dos serviços do Banco Postal enquanto avaliam o projeto de prestação de serviços bancários nas agências.

O Banco do Brasil, atual parceiro da estatal no projeto e que opera o Banco Postal desde 2011, não quis renovar o contrato. Com a saída do BB, os Correios lançaram em outubro o edital para a escolha do parceiro pelos próximos 10 anos.

O edital previa a escolha com base na melhor proposta que combinasse valores de tarifas por transação repassados aos Correios, bônus a serem pagos às agências postais que executarem maior volume de transação e valor de acesso ao negócio.

O edital fixou valor mínimo de R$ 1,2 bilhão para as ofertas dos interessados: R$ 600 milhões para a primeira parcela – sendo que a segunda, de igual valor, deverá ser paga no início do 6º ano da operação.

Em 2011, o Banco do Brasil venceu o leilão para um contrato de 5 anos com os Correios, com oferta de R$ 2,3 bilhões.

Correios não recebem proposta pelo Banco Postal e sessão é cancelada

G1/ECONOMIA
14/11

BRASÍLIA – Nenhum banco entregou proposta na licitação promovida pelos Correios para selecionar o operador do Banco Postal. A sessão marcada para esta segunda-feira, na qual seriam abertas as propostas, foi cancelada por falta de interessados, informou a estatal.

O prazo para a entrega das propostas expirou na sexta-feira, e os grandes bancos já haviam sinalizado que não tinham interesse na parceria com os Correios nas condições atuais.

O Banco do Brasil (BB) é o atual parceiro dos Correios na prestação dos serviços bancários, mas o contrato termina neste mês e a instituição financeira não quis renová-lo. Por isso, os Correios abriram a licitação, com regras que permitiram, inclusive, a participação de bancos menores na disputa.

Condições
Os Correios queriam cobrar duas parcelas de R$ 600 milhões — uma agora e outra, cinco anos após o início da vigência do contrato, que teria duração de dez anos. O banco vencedor também teria de pagar à estatal tarifas sobre cada transação feita no Banco Postal, além de um bônus de produtividade para as agências que batessem metas.

Além do preço, a migração dos serviços bancários para o ambiente digital é outro fator que reduz o apetite das instituições financeiras pelo Banco Postal.

Em 2011, o BB arrematou o direito de explorar a rede dos Correios em um leilão acirrado, pagando R$ 2,3 bilhões. Na ocasião, derrotou o Bradesco, que já operava o serviço na época e pretendia estender a parceria, mas deu um lance de R$ 2,25 bilhões.

Correios confirmam que não houve

interessado no Banco Postal

ESTADÃO ON-LINE
14/11

Reunião para abertura das ofertas e escolha de um novo parceiro foi cancelada;Correios negociam um contrato temporário de até um ano com o BB para manter os serviços

BRASÍLIA – Os Correios confirmaram nesta segunda-feira que não houve interessado no processo de licitação para a escolha de um novo parceiro no Banco Postal. A informação havia sido antecipada pelo Broadcast, notícias em tempo real do Grupo Estado, no início da noite de sexta-feira. Com a falta de propostas, a reunião para abertura das ofertas e escolha de um novo parceiro foi cancelada. Agora, os Correios negociam um contrato temporário de até um ano com o Banco do Brasil para manter os serviços do Banco Postal.

Os Correios informaram em nota que instituições financeiras não apresentaram propostas para a continuidade dos serviços na rede de atendimento da empresa. Então, a reunião para abertura das propostas – marcada para esta segunda-feira – “foi cancelada por não ter contado com bancos interessados”, explica o texto divulgado à imprensa.

Sem o interesse dos bancos em continuar o serviço, os Correios informaram que “permanecem em negociação” com o Banco do Brasil para um contrato temporário para manutenção do serviço bancário após o término do contrato atual, em 2 de dezembro. O BB é o atual operador do Banco Postal.

Correios e BB negociam um contrato temporário de seis meses que poderia ser prorrogado por igual período. Assim, a empresa pretende “garantir a normalidade dos serviços do Banco Postal enquanto os Correios avaliam o projeto de prestação de serviços bancários em sua rede de atendimento”.

Prazo vence e Correios não recebem proposta pelo Banco Postal

FOLHA ON-LINE
14/11

Os Correios anunciaram nesta segunda-feira 14) que a seleção pública para escolha da instituição parceira para explorar os serviços do Banco Postal foi encerrada sem que nenhum banco mostrasse interesse.

“Permanece em negociação a assinatura de contrato temporário com o atual parceiro, o Banco do Brasil, para manutenção do serviço após o término do contrato atual, em 2 de dezembro”, afirmou a empresa de entregas em comunicado.

Segundo os Correios, o contrato temporário terá a vigência de até seis meses, prorrogáveis pelo mesmo período, para garantir a normalidade dos serviços.

Os Correios haviam divulgado em outubro edital para novo contrato de 10 anos do Banco Postal, prorrogável por até mais 10, fixando oferta mínima de R$ 1,2 bilhão pelo negócio.

Em 2011, o BB venceu o leilão para um contrato de cinco anos com os Correios, com oferta de R$ 2,3 bilhões.

Agora, no entanto, precisando ganhar eficiência e reduzir custos diante dos efeitos da recessão no país sobre o mercado de crédito, os bancos têm concentrado esforços na expansão das chamadas contas digitais, movimentadas exclusivamente pela internet.


Falando sozinho

O ANTAGONISTA
14/11

Ninguém se interessou em apresentar propostas para o leilão do Banco Postal, controlado pelos Correios.

O prazo venceu hoje. O edital previa um contrato de dez anos, renovável por mais dez, e lance mínimo de R$ 1,2 bilhão.

Agora os Correios negociam um contrato temporário de até seis meses com o Banco do Brasil, que opera o Banco Postal desde 2011. O contrato atual vence em 2 de dezembro.

Correios não recebem nenhuma proposta para Banco Postal

AGÊNCIA BRASIL
14/11

Os Correios não receberam nenhuma proposta de instituição financeira para prestar os serviços de correspondente do Banco Postal. Segundo aviso da empresa publicado na internet, não foi recebida nenhuma proposta técnica dos bancos, até o final do prazo na última sexta-feira (11). A reunião de seleção pública, marcada para hoje (14), foi cancelada devido à falta de propostas.

O Banco Postal é um correspondente na prestação de serviços bancários básicos, resultado de parceria entre os Correios e uma instituição financeira.

No aviso, não há informação se haverá novo edital para seleção pública. O Banco do Brasil assumiu o Banco Postal em janeiro de 2012, no lugar do Bradesco. O contrato com o Banco do Brasil termina no dia 2 de dezembro deste ano.

No dia 6 de outubro, o Banco do Brasil e os Correios encerraram negociações para ampliar os serviços do Banco Postal. E os Correios anunciaram um processo de seleção pública para escolher uma instituição financeira para prestação de serviços de correspondente bancário.

Em nota, os Correios informaram que permanece em negociação a assinatura de contrato temporário com o atual parceiro, o Banco do Brasil, para manutenção do serviço após o término do contrato atual. “O contrato temporário terá a vigência de até seis meses, prorrogáveis pelo mesmo período, e garantirá a normalidade dos serviços do Banco Postal enquanto os Correios avaliam o projeto de prestação de serviços bancários em sua rede de atendimento”, disse a nota dos Correios.

* Matéria atualizada às 12h16 para incluir o posicionamento dos Correios.

TEMER RETIROU CORREIOS DA LISTA DE PRIVATIZAÇÃO, MAS NÃO VAI CONSEGUIR SEGURAR PREJUJÍZOS
Carta Polis
12 de novembro de 2016

$Por pressão direta do ministro Gilberto Kassab, que domina a área de Comunicações com o PSD,  o presidente Michel Temer lá atrás retirou os Correios da lista de empresas privatizáveis, mas o déficit operacional neste ano – projetado por baixo em R$ 5 bilhões – está levando o governo a rever seus planos iniciais.

Depois de realizar um severo Plano de Demissão Voluntária abrangente, o passo seguinte será privatizar os Correios. É uma decisão que tom,a corpo de forma irreversível na Casa Civil, ditada pelas leis de mercado. Nenhum correio do mundo persiste estatal.

BB: Despesas com provisão devem fechar 2016 perto do máximo previsto

VALOR ON-LINE
11/11/16

SÃO PAULO – O Banco do Brasil (BB) acredita que vai encerrar o ano com despesas de provisão para devedores duvidosos perto do topo da projeção apresentada pelo banco. O BB espera que as despesas de provisão representem entre 4% e 4,4% do portfólio classificado de crédito. Em nove meses até setembro, o indicador ficou em 4,4%.

“A tendência é ficar perto do topo do ‘guidance’ de provisão no fim deste ano”, disse nesta sexta-feira Bernardo Rothe, gerente-geral de relações com investidores, em teleconferência com analistas. Na opinião dele, parte disso é “efeito de denominador”, uma vez que há queda na carteira de crédito do banco.

“Para o ano que vem, há expectativa que a melhora gradual do risco de crédito se reflita em provisão, à medida que economia começar a melhorar”, disse.

Segundo Rothe, o banco público ainda vê espaço para continuar reprecificando sua carteira de crédito nos próximos trimestres, uma vez que cerca de metade do portfólio atual foi originada após 2015. Esse espaço de reprecificação continuará tendo efeitos positivos sobre a margem do banco, mas vai depender do nível de competição bancário, afirmou.

No que se refere às rendas com tarifas, Rothe acredita que a receita tende a ser mais robusta no quarto trimestre do que no terceiro. Segundo o executivo, o período de julho a setembro teve uma série de fatores atípicos sobre esse indicador, incluindo férias, Olimpíada e a greve dos bancários.

Renegociações
O banco público afirma que não seria surpreendente um aumento do volume de renegociações no próximo trimestre, depois da expressiva queda registrada entre julho e setembro. “O volume de renegociações deve seguir o fluxo da economia”, disse Rothe.

O executivo afirmou que, ao longo do tempo, com a recuperação da economia, a participação da carteira de renegociação no portfólio total de crédito do banco deve cair para próximo do patamar histórico.

Rothe também reforçou a expectativa de aumento gradual no índice de capital de melhor qualidade do banco. Segundo ele, os indicadores de capitalização vão continuar a melhorar com a queda da carteira de crédito do BB e a esperada melhora gradual dos resultados da instituição financeira.

Rentabilidade versus “market share” Após ser questionado por analista sobre a estratégia da instituição, Rothe afirmou que o BB está focado em rentabilidade, não em aumentar a participação de mercado.

Na opinião dele, o comportamento da participação de mercado da instituição pública, que passou os últimos anos em alta, vai depender do comportamento da demanda. “Mesmo assim, o foco não é ‘share’ é rentabilidade”, disse.

Rothe voltou a afirmar que o banco espera melhora gradual da rentabilidade, com aumento de margens e de receitas com tarifas, ao mesmo tempo em que mantém custos sob controle. “Não vou dar uma visão de longo prazo, mas a nossa rentabilidade vai ter melhora gradual ao longo do tempo”, disse.

Sem novas agências
Caso perca o direito de usar o canal do Banco Postal, que reúne os postos dos Correios, o BB não pretende abrir novas agências. “Não há necessidade de abrir agências se não mantivermos esse canal”, disse Rothe.

Os bancos interessados têm até esta sexta-feira para entregar propostas aos Correios pelo canal. Rothe não quis comentar se o banco público entregaria uma proposta.

Os Correios irão abrir as propostas na segunda-feira.
Ontem, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou não ter interesse pelo canal. “Nós sempre analisamos o edital pra ter uma curva de aprendizado, mas isso não denota uma decisão de participar [do leilão]”, disse, a jornalistas. “Hoje nós temos uma franquia de distribuição que está em 100% dos municipios e o HSBC complementou a nossa rede.”

 

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