Adcap Net 21/11/2017 – Correios prevê aumento de 25% nas encomendas na Black Friday – Veja mais!

Correios acusam comércio chinês de burlar a lei para envio de encomendas

Tecmundo
21 NOV 2017

As coisas não andam lá muito boas para os Correios nos últimos anos e agora problemas com encomendas internacionais, especialmente vindas da China, prometem dificultar ainda mais a situação neste final de ano. Isso porque o serviço nacional acusa as grandes varejistas chinesas de burlar a lei para enviar produtos por meio das cartas simples, e mais baratas, quando na verdade deveriam encaminhá-los via cartas registradas, que são, no mínimo, cinco vezes mais caras.

A legislação brasileira prevê que somente a comunicação pessoal pode ser classificada na categoria mais simples, incluindo itens como papel, CD e pendrive. Agora, mercadorias despachadas por pessoas jurídicas devem ser taxadas com valor superior. Para ter uma ideia, uma correspondência de até 20 gramas não comercial tem o preço básico de R$ 1,25, enquanto até 20 gramas comercial registrado sai por R$ 6,85.

A expectativa é de chegada de 43 milhões de objetos comprados no exterior, com faturamento de R$ 295 milhões. Obviamente, se o cálculo estivesse ajustado de acordo com a entrega, os números poderiam ser maiores.

Números afetam crise dos Correios
Os Correios devem fechar 2017 com prejuízo de R$ 1,3 bilhão, segundo projeção do presidente Guilherme Campos. Caso esses números sejam confirmados, será o quinto ano que a estatal fecha o ano no vermelho. A baixa acumulada nos primeiros quatro meses do ano foi de R$ 800 milhões.

Para tentar reverter a situação, a companhia pensa até em mexer no plano de saúde de seus colaboradores. A verba que poderia vir dos chineses seria muito bem-vinda para aliviar essa situação.

A direção já adiantou que deve fazer uma reclamação oficial junto aos organismos postais internacionais para evitar a manobra comercial.

Correios prevê aumento de 25% nas encomendas na Black Friday

Jornal Opção
20/11/2017

Para atender o maior número de clientes, a empresa terá mão de obra temporária e aumento nas linhas de transporte
Os Correios já estão prontos para a Black Friday e, desde julho, vêm se preparando para garantir que todas as entregas geradas pela ação sejam realizadas dentro do prazo previsto.

Com a operação Fim de Ano, a empresa prevê um crescimento, em relação ao ano passado, de aproximadamente 25% no volume de encomendas entre novembro e dezembro.

Para atender o aumento de volume, os Correios contarão com reforços como mão de obra temporária, aumento nas linhas de transporte e intensificação das ações de gerenciamento de risco.

Serão 17 novas linhas adicionais de transporte regular e cinco contratos de linhas extras que serão utilizadas na medida da necessidade, abrangendo os principais mercados.

Além disso, no principal hub logístico dos Correios – Centro de Tratamento de Encomendas Cajamar-, em São Paulo, uma nova máquina de triagem automatizada para pequenas encomendas foi colocada em funcionamento neste mês, e aumentará a velocidade de tratamento da carga recebida durante a Black Friday.

O novo equipamento dobrará a capacidade de leitura de objetos na unidade que, hoje, é de 12 mil objetos/hora.

A oitava edição no Brasil, que ocorre no dia 24 de novembro, promete movimentar o comércio eletrônico. De acordo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a Black Friday deste ano deve apresentar um crescimento de 18% em relação a 2016.

“Queremos proporcionar uma excelente experiência tanto para quem vende quanto para quem compra pela internet em qualquer época do ano. Como nesse período há um aumento significativo nos pedidos do e-commerce, a gente aumenta nossa atenção e nossos recursos para garantir todas essas entregas”, ressalta o presidente dos Correios, Guilherme Campos.

Correios lançam serviço de telefonia móvel no RN

Por G1 RN
20/11/2017

As 126 agências dos Correios no Rio Grande do Norte passaram a oferecer um novo serviço aos potiguares: o de telefonia móvel. A estatal está vendendo o “chip amarelinho”, do Correios Celular, em parceria com a EUTV, prestadora de Serviço Móvel Pessoal (SMP), autorizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

De acordo com a estatal, o objetivo é atender os clientes que buscam “serviços simples, práticos e prestados com transparência”. Os pacotes, ainda de acordo com a estatal, foram planejados para estar entre os mais baratos do mercado do país. Por enquanto, existem duas opções de planos pré-pagos ao cliente – o “Alô 30” e o “Alô 60”, que oferecem de 100 a 300 minutos de ligação, além de acesso à internet 3G e 4G, entre outras vantagens.

A portabilidade do número de telefone de outra operadora para o plano Correios Celular pode ser feita ao acessar o site do Correios Celular (aqui) – onde também é possível ter acesso à mais detalhes do serviço. Basta clicar na aba “portabilidade” e seguir os passos apontados na página e a mudança de operadora acontece em até cinco dias úteis.

Os Correios começaram a vender chips em março, em São Paulo. No mês seguinte, o serviço foi lançado em Brasília. Desde então, o serviço vem sendo implementado ao redor do país. À época do lançamento, a companhia tinha previsão de que sejam vendidos 1 milhão de chips até março de 2018 e que o serviço chegue a 500 mil clientes.

Menina escreve carta em braile para Papai Noel dos Correios e causa emoção, em MS

BOM DIA BRASIL
20/11/17

Assista: https://globoplay.globo.com/v/6300559/

Cartas do ‘Papai Noel dos Correios’ podem ser adotadas também na internet

ESTADÃO
20/11/17

Seleção de correspondências pelo site da campanha ocorre até sexta-feira, 24; cartinhas podem ser retiradas também em agências dos Correios.

Está aberto o período de envio e de adoção de cartas da campanha “Papai Noel dos Correios”. Neste ano, os interessados em presentear uma criança poderão selecionar as correspondências também pela internet, além da opção de retirada em agências dos Correios.

Na versão online, apenas pessoas físicas de São Paulo (e região metropolitana), Recife, Porto Alegre, Cuiabá e Belém poderão adotar cartas até esta sexta-feira, 24. Depois, estará disponível apenas a seleção de correspondências diretamente nas agências.

Criada há 28 anos, a campanha recebe cartas de crianças de escolas, abrigos, creches e também enviadas individualmente por famílias. Para os participantes que retirarem cartas físicas, não há limite de quantidade, enquanto, na versão virtual, o máximo são cinco.

Como forma de proteger os participantes, dados pessoais não são divulgados e não é possível enviar uma correspondência às crianças. Dentre as cartas já disponíveis no sistema, há participantes que pedem de aparelho de televisão até calçados, bonecas e bicicletas. No texto, algumas chegam a contar experiências dos irmãos e a fazer desenhos. “Eu tenho 8 anos ‘nesses tempo’, eu estava muito obediente e tirei notas boas e eu quero um patins”, escreveu uma menina de São Paulo.

O período de adoção e recebimento de cartas varia em cada região. Na agência Pari, na região central de São Paulo, por exemplo, o prazo é até 15 de dezembro. Para conferir a lista de agências que participam da campanha, acesse o site dos Correios.

Previc vê perda milionária do Postalis em ‘nova bolsa’

ESTADÃO
18/11/17

Segundo relatório da Previc, fundo de pensão investiu praticamente sozinho, mas ficou só com 25% de empresa que quer criar rival para a B3

O Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, fez praticamente sozinho, com mais de R$ 300 milhões, todo o investimento na ATS, empresa que pretende lançar uma nova bolsa de valores no Brasil. A fundação, no entanto, levou uma fatia de apenas 25% do projeto. Os demais investidores, com aporte de R$ 2 milhões, ficaram com o restante da empresa.

A informação consta de relatório da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que no início de outubro determinou uma intervenção no fundo de pensão, após sucessivos déficits. Segundo a Previc, houve “prejuízo aos princípios de rentabilidade, segurança e liquidez, por ter sido realizado o investimento sem proteção aos interesses da entidade contra o notório conflito de interesses entre os demais investidores, que eram também os proprietários da empresa investida”.

Além disso, a superintendência também questiona a metodologia usada para chegar ao valor econômico de cerca de R$ 1,3 bilhão da ATG Brasil, a controladora da ATS, e que recebeu os aportes do Postalis. Tal número, apesar de a companhia ainda não operar, teve crescimento expressivo nos últimos anos.

Por isso, o relatório destaca que há evidências de manipulação no preço dos ativos que compõem o Fundo de Investimentos em Participações (FIP) ETB, veículo usado para o investimento de mais de R$ 300 milhões da fundação na ATG.

O relatório destaca que o valor das cotas da ATG é muito superior ao valor de seu patrimônio. O documento coloca que, conforme a última demonstração financeira disponível, do exercício de 2015, o prejuízo acumulado foi de R$ 210,882 milhões, com um patrimônio líquido de R$ 148,407 milhões.

Mas o laudo de avaliação da empresa mostra um valor econômico de R$ 1,3 bilhão, conforme o mesmo documento do regulador. A avaliação é que o laudo usado como base “para precificar o ativo ATG utiliza várias premissas sem fundamentação técnica, sem buscar estudos e fontes de dados externas para embasar as expectativas adotadas”.

Sócios
O projeto da ATS é liderado pelos investidores Arthur Pinheiro Machado e Francisco Gurgel do Amaral Valente, que controlam a ATG. A ATS foi criada em 2012 e, na época, tinha como sócia a Nyse, bolsa de Nova York. Mas a sociedade foi desfeita neste ano, após uma briga em processo arbitral que correu sob sigilo e que não teve a causa divulgada.

Procurada, a ATG diz que lhe causa estranheza o fato de o relatório da Previc vir à tona justamente no início do processo de arbitragem, determinado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que vai definir o preço para acesso à central depositária da bolsa B3 e, portanto, “o fim do monopólio no mercado de capitais brasileiro”.

A ATG afirma, ainda, que recente relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que apura causas para os prejuízos do Postalis, não cita a companhia. O documento do TCU, no entanto, está focado nos investimentos citados pela CPI dos Fundos de Pensão.

Também procurado, o Postalis não respondeu.

Previc
Apesar de o investimento na ATS (empresa que tenta criar uma nova bolsa de valores no Brasil) pelo Postalis não ter sido o que mais ficou nos holofotes nos últimos anos, não passou despercebido pelo patrocinador do fundo, os Correios.

Em 2015, a empresa realizou uma auditoria interna que abordou diversos investimentos da fundação. E apontou que, após análise de demonstrações contábeis do FIP ETB (fundo de investimento em participações usado pelo Postalis para investir na ATG, controladora da ATS), referentes ao exercício de 2012 e 2013, constatou-se “a existência de divergências entre os valores registrados para as mesmas ações da ATG e os valores registrados no FIP”.

O documento já apontava a grande valorização das cotas do fundo ETB, mesmo antes do início da operação da nova bolsa, e que o aporte dos acionistas da ATG, de R$ 2 milhões, foi transformado em cerca de R$ 535 milhões, mesmo sem a colocação de novos recursos. O Postalis, porém, apesar de novos investimentos, ficou com a mesma fatia da companhia.

Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que o FIP ETB foi constituído em julho de 2010, quando tinha apenas um cotista, com um patrimônio líquido de R$ 2 milhões. No ano seguinte o patrimônio era de R$ 722 milhões (julho a setembro), de R$ 742 milhões em 2012, R$ 833 milhões em 2013, R$ 1,005 bilhão em 2014, R$ 1,086 bilhão em 2015, R$ 1,1 bilhão em 2016 e R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre deste ano.

De acordo com o relatório da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o investimento do Postalis na ATS já deveria estar provisionado e que, “sem o devido colchão para esse investimento com perda provável, a fundação está mascarando déficit existente do plano, acobertando-o com recursos garantidores que não darão nenhum rendimento, além da provável perda do recurso investido”.

Por fim, o regulador aponta a necessidade da nomeação de um interventor para fazer tais correções e que “apresente a contabilidade com fidedignidade”.

ATS
A ATS Brasil, que tem planos de abrir uma bolsa de valores no Brasil, entrou com um processo de arbitragem contra a B3. A empresa, capitaneada pela ATG, acusa a bolsa brasileira, fruto da fusão da BM&FBovespa com a Cetip, de colocar preços para fornecer seus serviços que inviabilizam o projeto da ATS.

Já a B3, conforme documentos protocolados no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), rebate e diz que apresentou quatro propostas diferentes, reduzindo preços, mas que a ATS não demonstrou, ao longo de todo o processo, interesse em chegar a um acordo.

O procedimento de arbitragem ocorreu automaticamente, por conta de determinação do Cade no âmbito da aprovação da fusão de BM&FBovespa e Cetip, em março deste ano. O acordo firmado previa que a B3 teria de colocar à disposição de interessado o acesso à sua infraestrutura, e estabeleceu um prazo de até 120 dias para a negociação de preço e outras condições. Se não houvesse acordo, a arbitragem seria o foro de resolução.

Agora a disputa entre ATS e B3 está Câmara de Arbitragem Brasil-Canadá, sob sigilo. No procedimento, cada lado indica um árbitro. Esses dois profissionais, em comum acordo, indicarão um terceiro.

Procurada, a B3 disse que sempre esteve “disponível para dialogar e negociar com todos os potenciais interessados no acesso aos seus serviços de clearing e depositária, com o intuito de obter acordos razoáveis em relação às condições para a prestação de tais serviços”.

Além disso, afirma que está cumprindo rigorosamente o estabelecido no Acordo em Controle de Concentração celebrado perante o Cade e observando a governança ali prevista, inclusive no que diz respeito à negociação com potenciais interessados na prestação de serviços de depósito centralizado.

Em paralelo, há ainda um inquérito administrativo no Cade que está tramitando desde o dia 7 de abril do ano passado, exatamente um dia antes dos conselhos de administração de BM&FBovespa e Cetip chegarem a um acordo sobre a fusão e anunciarem ao mercado.

Nos bastidores, se questiona qual o peso que o Cade tem dado para o histórico da companhia, principalmente pelo fato de um dos acionistas da ATG, Arthur Machado, ter sido citado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão da Câmara dos Deputados. A ATG destaca que Machado não responde a nenhum processo judicial nem está sob investigação.

“A tal referida percepção do mercado quanto à sua reputação é resultado dos mesmos ataques realizados com base em interesses políticos, e não técnicos”, afirma a ATG em nota.

Direção Nacional da ADCAP.

Outras Notícias