Greve dos Correios deixa 350 mil correspondências atrasadas no AM

Globo
25/03/2014

 

No Amazonas, 350 mil correspondências acumularam na sede da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos de Manaus por causa da greve dos servidores que durou 43 dias no estado. O movimento grevista teve adesão de cem profissionais do órgão e terminou sem ter as reivindicações atendidas, segundo o Sindicato da Categoria. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou abusiva a greve e determinou o retorno das atividades. 

 

De acordo com informações dos Correios no Amazonas, as correspondências estão sendo entregues normalmente. O órgão não prevê novos atrasos de encomendas. “O fluxo de entrega segue dentro da normalidade tanto na capital, quanto no interior”, informou, por nota, a empresa no Amazonas. 

 

O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios informou que 150 aderiram à greve, no entanto, a assessoria de comunicação dos Correios contestou, na tarde desta terça-feira (25), os dados afirmando que 110 trabalhadores paralisaram as atividades.


A greve foi encerrada no dia 13 de março e os servidores retornaram aos trabalhos no dia 14 do mesmo mês. A categoria reivindicava a manutenção do plano de saúde dos funcionários e solicitaram a entrega das correspondências no período da manhã. 

 

“Vamos ter que pagar mensalidade no plano de saúde a partir de agora, mas vamos continuar lutando pelos nossos direitos”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do Amazonas (Sintect-AM), Carlos Cley. Sobre o pagamento de mensalidade, a assessoria dos Correios comunicou “que o plano Correios Saúde continua compartilhado e com as mesmas taxas de compartilhamento”. 

 

Segundo os Correios no Amazonas, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou abusiva a greve e determinou que os trabalhadores retomassem as atividades sob multa de R$ 20 mil por dia, que seria paga pelo sindicato da categoria. Para o TST, os Correios estão cumprindo o acórdão vigente que garante todos os atuais direitos dos trabalhadores. 

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