Adcap Net 15/02/2017 – Correios: Nomeações da presidência ocorreram sem comprovação de requisitos – Veja mais!

Correios: Nomeações da presidência ocorreram sem comprovação de requisitos

Correio Braziliense
15/02/2017

A nomeação dos seis vice-presidentes dos Correios, em agosto do ano passado, ocorreu sem que os currículos dos executivos fossem analisados previamente para verificar o cumprimento dos requisitos previstos no artigo 17 da Lei nº 13.303 de 2016, a Lei das Estatais. O Correio teve acesso a uma troca de e-mails entre servidores do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), iniciada em 20 de janeiro, que mostra que, pelo menos, quatro executivos não apresentaram os documentos necessários para comprovar a experiência necessária para assumir os cargos.

Análise da Coordenação-Geral de Governança e Acompanhamento de Entidades Vinculadas do MCTIC informa que Francisco Arsênio de Mello Squef, vice-presidente de Finanças e Controles Internos, não apresentou documentos para comprovar que uma empresa na qual trabalhou por cinco anos possui porte equivalente ao dos Correios. O levantamento da pasta ainda detalhou que o vice-presidente de Serviços, Paulo Roberto Cordeiro, e o de Negócio Postal, Henrique Pereira Dourado, não comprovaram que as companhias das quais foram empregados tinham porte semelhante ao da estatal.A vice-presidente de Encomendas, Darlene Pereira, não apresentou boletins de nomeação e exoneração dos cargos que ocupou na Câmara dos Deputados. O artigo 17 da lei das estatais determina que candidatos ao posto de diretor ou conselheiro de companhias públicas precisam ter experiência profissional de, no mínimo, 10 anos, nos setores público ou privado, na área de atuação ou em área conexa àquela para a qual forem indicados em função de direção superior.

Uma alternativa é comprovar que, por quatro anos, ocuparam cargo de direção ou chefia superior em empresa de porte ou objeto social semelhante ao da estatal. Quem teve função comissionada ou de confiança equivalente a DAS-4 por, pelo menos ,48 meses também pode assumir um posto em uma estatal. Em nota, os Correios afirmaram que não fizeram a devida análise dos currículos antes da nomeação dos executivos porque, até aquela data, ainda não havia definição sobre que órgão faria esse acompanhamento.

Os Correios informaram que uma comissão foi criada para essa finalidade e, somente após o fim dos trabalhos, será possível saber se algum dos executivos terá de ser substituído. Também em nota, o MCTIC informou que os procedimentos para nomeação em empresa pública foram regulamentados recentemente, em 27 de dezembro de 2016, por meio do decreto nº 8.945. A pasta detalhou que o processo de análise prévia de conformidade da documentação apresentada encontra-se em fase de finalização. Após esse processo, o Comitê de Elegibilidade dos Correios se manifestará e, caso haja falta de comprovação de requisitos, o ministério promoverá as substituições.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2017/02/15/internas_economia,573759/correios-nomeacoes-ocorreram-sem-comprovacao-de-requisitos.shtml

Correios proíbem funcionários de faltarem no trabalho para representar associações

Estadão
15 Fevereiro 2017

Os Correios proibiram funcionários que atuam como representantes de entidades associativas de se ausentarem do trabalho para participar de atividades relacionadas a essas funções.

O vice-presidente de gestão de pessoas, Heli Azevedo, alega que as associações não são sindicatos.

http://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/correios-proibem-funcionarios-de-faltarem-no-trabalho-para-representar-associacoes/

Justiça marca audiência para discutir fim de e-Sedex

Blog Correios do Brasil
15 fevereiro 2017

A justiça Federal do Distrito Federal determinou audiência de conciliação entre a Abrapost (Associação Brasileira de Franquias Postais) e os Correios para discutir a extinção do e-Sedex. A reunião está marcada para ocorrer no dia 4 de abril, às 11h. Até lá, o serviço continua valendo.

No final de 2016, a Abrapost conseguiu liminar proibindo a empresa de entregas de dar fim ao e-Sedex. Desde então, a situação se arrasta nos tribunais.

Com a indefinição, surgiram relatos de diversos lojistas e-commerce cujos pacotes foram negados pelas agências, que afirmaram não mais oferecer o serviço. Outros varejistas, porém, conseguiram despachar suas encomendas ainda usando o e-Sedex.

Em nota, os Correios disseram que, enquanto o processo estiver em andamento, vão se pronunciar apenas em juízo – ou seja, diante dos juízes ou nos autos do processo -, mas confirmaram que, até uma eventual queda da liminar, a modalidade de entrega continua valendo em todo o Brasil.

“O e-SEDEX continua sendo prestado normalmente nas agências dos Correios, enquanto permanecerem vigentes os efeitos da liminar que suspendeu a extinção do serviço”, garantiu. Procurada, a Abrapost também não se pronunciou.

Entenda o caso

No final de novembro de 2016, os Correios decidiram acabar com o e-Sedex, serviço de frete com entrega rápida voltado para o comércio eletrônico. A medida entraria em vigor no dia 1º de janeiro e gerou diversas críticas aos Correios – que, por sua vez, disseram estudar o lançamento de soluções alternativas para varejistas online.

Em dezembro, porém, a juíza substituta Diana Maria Wanderlei da Silva proibiu a empresa, em caráter liminar, de dar fim ao serviço. Em sua decisão, ela argumentou que os Correios pularam etapas e não passaram as alterações pelo crivo do seu Conselho de Administração e deu ganho de causa à Abrapost, autora do processo.

Correios esperam adesão de 5 mil em PDV e planejam fechar 200 agências

G1
15/02/2017

O plano de demissão voluntária lançado pelos Correios recebeu até o momento a adesão de 3 mil funcionários e a expectativa é que o número chegue a pelo menos 5 mil, segundo o presidente da estatal, Guilherme Campos.

Em meio à mais grave crise financeira de sua história, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) planeja também fechar cerca de 200 agências neste ano, além de uma série de medidas de redução de custos e de reestruturação da folha de pagamentos.
A empresa acumula dois rombos de R$ 4 bilhões nos últimos dois anos. Os Correios fecharam o ano passado com prejuízo em torno de R$ 2 bilhões, após registrar perdas de R$ 2,1 bilhões em 2015. “Estamos trabalhando para reverter esse quadro. O objetivo é colocar a empresa no azul neste ano”, disse o presidente ao G1.

Cortes
Aberto em janeiro, o Plano de Desligamento Incentivado para Aposentados (PDI) tem como público-alvo os empregados com mais de 55 anos, com tempo de serviço para requerer aposentadoria. O prazo para adesão termina nesta sexta-feira (17).

Inicialmente, a expectativa era ter de 6 mil a 8 mil adesões, com economia anual de R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão. Agora, a meta foi reduzida. “A nossa expectativa é ficar em torno de 5 mil. Só os 3 mil que já aderiram já representam uma economia anual da ordem de R$ 400 milhões”, afirmou Campos.

Segundo ele, mesmo com a adesão menor, outras medidas complementares ajudarão a empresa a reduzir os seus custos para voltar a gerar resultados operacionais positivos.
Só com cortes de funções e cargos comissionados, a empresa diz ter conseguido uma economia da ordem de 20% na folha de pagamentos de janeiros.

Os Correios contam com 117 mil empregados atualmente.

Fechamento de agências

Segundo os Correios, o fechamento de cerca de 200 agências acontecerá sobretudo nos grandes centros urbanos. “Estamos fazendo um processo de otimização onde houver superposição de agência, inclusive para poder aproveitar os reflexos do PDI”, explicou Campos.

A empresa possui atualmente cerca de 6.500 agências próprias, além de mais de 1 mil franqueadas.

Os Correios acompanham o movimento de racionalização e corte de pessoal que também está sendo feito por bancos estatais como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

Em tempos de recessão e rombo recorde nas contas públicas, o governo tem incentivado esses programas de desligamento voluntário, até mesmo para tentar afastar a necessidade de aporte federal em estatais em dificuldades financeiras.

Levantamento publicado pelo G1 no mês passado mostrou que programas de cortes em estatais já tiveram a adesão de mais de 37 mil funcionários em 2 anos e que novos planos anunciados podem gerar mais de 22 mil cortes adicionais.

Reajuste de tarifas

Outro reforço no caixa dos Correios deverá vir de um reajuste das tarifas postais nos próximos meses. A estatal afirma que há uma necessidade de um aumento da ordem de 7% por causa do represamento das tarifas em anos anteriores, quando não houve repasse integral da inflação.

“Existe uma demanda nossa por um resto de recuperação de tarifas, que já foi encaminhado em janeiro para o Ministério do Planejamento”, explica o presidente. “Estamos aguardando”.

Para Campos, outro ponto fundamental para reestruturar o orçamento dos Correios é encontrar um novo formato para o plano de saúde dos funcionários dos Correios, o Postal Saúde. Segundo ele, este custeio é o responsável pela maior parte do déficit registrado nos últimos anos.

Pelo modelo, a estatal arca com 93% dos custos dos planos de saúde e os funcionários com 7%. “Estamos negociando com os trabalhadores, com os sindicatos, buscando uma alternativa. Nos moldes que está é impossível de ser mantido”, diz.

Apesar de afirmar ter ficado assustado com a desorganização encontrada na administração da empresa, o presidente dos Correios diz acreditar na recuperação e viabilidade da operação e afirma que a privatização nas está nos planos do governo.
“Do ponto de vista de negócios, querer privatizar nesse momento seria entregar a empresa praticamente de graça”, diz. “O desafio de se fazer tudo aquilo que não foi feito em 10 anos. Esse aqui tem que ser o ano da virada.”

TCU questiona dispensa de licitação de R$ 145 milhões do Ministério da Saúde com os 

Correios

O Globo
14/02/2016

O sempre criativo Ricardo Barros terá em breve que lidar com uma pedra colocada pelo TCU em seu caminho.

A área técnica do tribunal preparou um duro parecer contra a contratação sem licitação por R$ 145 milhões dos Correios para a distribuição de remédios e material para investigar surtos e epidemias.

Seria natural, considerando se tratar de uma estatal, se não fosse um aspecto ressaltado pelos auditores do TCU: os Correios provavelmente teriam que subcontratar empresas para dar conta do recado.

Os tais insumos demandam embalagens térmicas, refrigeradores e carros adaptados, para assegurar a propriedade dos produtos.

O TCU se preocupa ainda com o valor da dispensa de licitação. O serviço, agora na casa dos R$ 145 milhões, era feito pelo contrato antigo por R$ 82 milhões.

A decisão sobre suspender ou não a dispensa de licitação caberá a Bruno Dantas.

Nova determinação dos Correios pede dados pessoais de moradores de onde são feitas as entregas 

BANDNEWS FM
13/2/17

Carteiros de São Paulo se queixam de uma nova determinação dada pelos Correios para levantar dados pessoais de moradores das residências onde são feitas as entregas. As informações seriam vendidas para empresas interessadas em fazer propaganda por meio de mala direta, ou seja, ofertas e anúncios enviados aos endereços pesquisados.

Áudio: http://bandnewsfm.band.uol.com.br/Noticia.aspx?COD=788970&Tipo=227

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