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Os Presidentes da FINDECT e da ADCAP foram contatados pela redação do jornal, tendo o Presidente da ADCAP apresentado sua opinião sobre o tema, a qual foi sintetizada pelo jornalista da seguinte forma:
Na avaliação do presidente da Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap), Luiz Alberto Menezes Barreto, os contratos assinados por Sérgio Francisco da Silva mostram falta de ética e são uma pratica generaliza na gestão da Postal Saúde. “Ele só assumiu a presidência da operadora porque é do sindicato dos bancários e tem ligações com o PT. A Adcap não é contra a caixa de assistência, mas, sim, contra o cabide de empregos de petistas e de sindicalistas”, assinala. Barreto garante que formalizará questionamentos ao conselho deliberativo da Postal Saúde, à presidência dos Correios.
Ministro investigará Postal Saúde
CORREIO BRAZILIENSE
6/10/15
ECONOMIA
Antonio Temoteo
O novo Ministro das Comunicações, André Figueiredo, afirmou ao Correio que fará uma averiguação sobre a denúncia de que o presidente da Postal Saúde, Sérgio Francisco, contratou empresa que emprega o próprio filho para prestar serviços à operadora do plano de saúde dos empregados dos Correios.
Empossado ontem, o ministro comentou que não tem detalhes sobre o caso, mas que tomará as medidas cabíveis para evitar qualquer prejuízo aos empregados da empresa. Atualmente, a Postal Saúde atende 415 mil pessoas entre ativos, aposentados e dependentes. “Vou averiguar a denúncia. Não tenho conhecimento do que aconteceu, mas vou analisar isso”.
Fruto do primeiro casamento do presidente da Postal Saúde, Igor Fediczko Silva, 29 anos, é diretor e já figurou como sócio da Dazopi Agência Web, que criou a intranet da caixa de assistência. O primeiro contrato celebrado entre as partes foi assinado em 13 de fevereiro de 2014, tinha valor global de R$ 58 mil e foi ratificado por Sérgio Francisco, conforme documentos exclusivos obtidos pelo Correio.
Registros da Junta Comercial de São Paulo apontam que Igor só deixou de figurar como sócio da empresa em 14 de março de 2014, data posterior à assinatura do primeiro contrato entre as duas partes, o que, para juristas, configura conflito de interesses. A Postal Saúde é mantida pelos Correios, recebe dinheiro público, não cobra mensalidades dos beneficiários, mas não é obrigada por lei a seguir os princípios da administração pública porque tem personalidade jurídica de direito privado. Na prática, ela não precisa fazer uma licitação para contratar um prestador de serviço.
OPINIÃO
CORREIO BRAZILIENSE
6/10/15
Sr. Redator
Carteiros
Com relação à reportagem “Contratos sob suspeita no plano de saúde carteiros” (5/10), os Correios esclarecem que Sergio Francisco da Silva nunca ocupou o cargo de vice-presidente de Administração dos Correios e, sim, de assessor especial. A Diretoria Executiva da Postal Saúde foi indicada pela Diretoria Executiva dos Correios, conforme os critérios estabelecidos pela Resolução Normativa nº 311, de 2012, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Estatuto Social do órgão, que dispõem ser atribuição da mantenedora realizar tais indicações. (Thelma Yeda Roder Kai da Silva – Gerente Corporativa).