Adcap Net 18/12/2020 – A ADCAP vai processar Paulo Guedes por declarações caluniosas – Veja mais!

A ADCAP vai processar Paulo Guedes por declarações caluniosas

Correio Braziliense
18/12/2020

A Associação dos Profissionais dos Correios (ADCAP) afirma que são “caluniosas” as declarações do ministro da Economia. Ao falar sobre as prioridades de privatizações em 2021, em um balanço sobre a atuação de sua pasta, Guedes disse que é preciso salvar os Correios, antes que a empresa deixe de ser funcional e não consiga garantir o pagamento das aposentadorias dos funcionários que contribuem para o fundo de pensão

Veja a nota:

“Após novas declarações caluniosas sobre os Correios, proferidas pelo ministro Paulo Guedes, conforme matérias de imprensa, incluindo a do jornal Valor de 18/12/2020, a ADCAP – Associação dos Profissionais dos Correios decidiu processar Paulo Guedes, a exemplo do que já fez com relação ao ex-Secretário Salim Mattar.

As declarações injustas e caluniosas do ministro atentam contra os Correios, prejudicando a imagem, a reputação e o próprio valor da organização que o governo insiste em tentar privatizar. A autoridade pública age, assim, contra os interesses do Estado e dos brasileiros, legítimos donos dos Correios.

Na justiça, Paulo Guedes responderá pelas inverdades que espalha sobre os Correios em seus arroubos de retórica.

A decisão da ADCAP tenta suprir o vácuo deixado pela ausência de manifestação da direção da Empresa em defesa da organização que é tão importante para os brasileiros e que não merece ser enxovalhada por autoridades despreparadas, desinformadas e mal intencionadas.

Os Correios pertencem aos brasileiros. São uma instituição que presta um relevante serviço público, sem demandar recursos do Tesouro, e que tem se mostrado sustentável economicamente, com um resultado neste exercício que deve se situar próximo a R$ 1 bilhão de reais. Não pode ser vendida a amigos do poder apenas para satisfazer alguns e enriquecer uns poucos.

Direção Nacional da ADCAP

‘Acho que agora é Eletrobras’, diz Guedes sobre prioridades em privatizações

Valor
18/12/2020

Sobre os Correios, ele disse que é preciso salvar a empresa antes que ela perca a funcionalidade

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou há pouco que as prioridades de privatização para 2021 são a venda da Eletrobras, Correios, PPSA e Porto de Santos.

No caso da Eletrobras, o ministro destacou que a empresa necessita de um investimento anual de R$ 17 bilhões e tem a capacidade de fazer apenas R$ 3, 7 bilhões, lembrando que o desafio é a geração. Para ele, tornando a empresa uma corporação e for a mercado, terá condições de fazer o investimento necessário para ser competitiva já que o governo não tem como colocar recursos. “Estamos com dificuldade tremenda fiscal”.

Sobre os Correios, ele disse que é preciso salvar a empresa antes que ela perca a funcionalidade. Na avaliação dele, com a privatização, é possível salvá-la e assegurar o
pagamento das aposentadorias dos funcionários, lembrando que o Postalis está quebrado.

“Carteiros têm aposentadoria ameaçada”, frisou, destacando que se o mensalão aconteceu nos Correios é preciso acabar com aparelhamento. Para o ministro, a privatização dos Correios seria uma resposta à corrupção e à obsolescência.

Sobre a venda da PPSA, o trabalho executado hoje pela companhia é patético e é um convite para a corrupção. “Isso é pretexto para corrupção. Temos que vender”, frisou ao acrescentar que os contratos existentes nas empresas podem chegar a R$ 100 bilhões e a venda deles poderia, por exemplo, permitir se pensar, lá na frente, em um programa social. Ele também defendeu a participação do Porto de Santos.

“São 4 privatizações óbvias conversando com nossos eixos políticos meses atrás”, disse o ministro. Ele insistiu que existe um acordo de centro-esquerda na Câmara que impediu as privatizações. Para ele, o trabalho da centro-esquerda é uma disfuncionalidade já que a pauta liberal foi vencedora das eleições. Por Edna Simão, Mariana Ribeiro e Lu Aiko Otta, Valor

“Não prometo mais nada”, diz Guedes sobre privatizações

O ministro chamou de “negacionistas” e “acientíficos” quem diz que ele não está fazendo as entregas esperadas na área econômica

InfoMoney
18/12/2020

Criticado por não cumprir o prazo de promessas que fez sobre temas como privatizações e votações no Congresso Nacional, o ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que agora não prometerá mais nada. “Acabou. Não prometo mais nada. Agora, só digo ‘Espero que Congresso aprove. Felicito o Senado pela aprovação’. Aprendi”, afirmou nesta sexta-feira.

Em entrevista coletiva, o ministro chamou de “negacionistas” e “acientíficos” quem diz que ele não está fazendo as entregas esperadas na área econômica. “Toda vez que fiz promessa, foi depois de conversas políticas. Sou acusado toda hora de não entregar, estamos entregando alucinadamente. Existe uma campanha negacionista, não científica, de acusações contra a equipe”, comentou.

Ele, no entanto, reconheceu que não fez tudo o que gostaria, mas disse que há um reconhecimento do mercado em relação ao seu trabalho. “A Bolsa está no máximo, o dólar caiu, mas negacionismo diz que situação fiscal está cada vez mais complicada. Claro que queremos fazer reforma fiscal, a prioridade é o pacto federativo”, completou.

Entre as “entregas” relacionadas por Guedes está a reforma da Previdência. “O primeiro olhar do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia sobre a reforma da Previdência foi de ceticismo. Entregamos”, afirmou.

Privatizações prioritárias
O ministro da Economia voltou a citar a Eletrobras, os Correios, PPSA e o Porto de Santos entre as privatizações prioritárias para 2021. “A PPSA é uma holding que segura contratos de petróleo, que são convite à corrupção. Se a Eletrobras virar corporação, companhia de controle difuso, não vai faltar dinheiro pra ela”, comparou.

Sobre os Correios, o ministro defendeu que é preciso “salvar a empresa” antes que ela perca funcionalidade, já que “ninguém escreve carta mais”. “Quebraram não só empresa (Correios) mas também o fundo de pensão (Postalis). Se fizermos boa privatização, terá recursos inclusive para boas aposentadorias do Postalis.”

O ministro disse que as reformas continuam avançando no Congresso Nacional apesar da pandemia. Ele disse ainda ser “natural” que alguns ministros prefiram não estatizar estatais ligadas a suas pastas. “No início, não tinha consenso sobre a privatização dos Correios. Houve longa discussão interna até chegarmos a decisão, a essa possibilidade de privatizar”, completou.

Cedae e autonomia do BC
Ele disse que conversas sobre a concessão da Cedae, empresa de saneamento do Rio de Janeiro, estão sendo finalizadas e lembrou o avanço de projetos como o marco do saneamento e autonomia do Banco Central.

“É muito difícil e penoso investir após um ano paralisado pela pandemia. Mas estamos voltando”, disse.

Guedes admitiu que houve conflitos com o Congresso Nacional, como uma “divergência importante” na reforma tributaria e um “acordo político” contrário às privatizações. “Houve divergência porque achamos fundamental a desoneração da folha”, completou.

 

Direção Nacional da ADCAP.

 

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