Correios vão virar operadora de celular a partir de fevereiro
Correios 24horas
17/01/2017
Os Correios vão virar operadora de celular a partir de fevereiro deste ano. A empresa mira os públicos das classes C e D e aposta na qualidade dos serviços e nos nas mais de 12 mil agências em todo o Brasil para alavancar a distribuição como uma operadora móvel virtual.
A ideia é antiga na estatal e em 2014 o grupo recebeu a autorização do Ministério das Comunicações para começar a operar. A expectativa é de alcançar um milhão de usuários até o final do ano. A estrutura utilizada será a da empresa EUTV, conhecida como Surf Telecom.
Os Correios prometem simplicidade nos seus serviços, deixando claro para os usuários gastos como minutos de chamadas e dados de internet. A empresa chegou a realizar pesquisa de satisfação das outras empresas e constatou as principais queixas.
A ideia inicial dos Correios era vender apenas planos pré-pagos, com chips e recargas sendo vendidas nas próprias agências. Os detalhes da nova operação serão divulgados durante o lançamento, no próximo mês.
Correios abrem PDV e esperam adesão de 8,2 mil empregados
Estadão
16.01.2017
Os Correios abriram nesta segunda-feira (16/1) o plano de demissão voluntária (PDV) aos funcionários, com estimativa de economia anual de R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão. O plano foi antecipado pelo jornal “O Estado de S. Paulo” em novembro de 2015. Os empregados podem aderir ao PDV até o dia 17 de fevereiro deste ano.Segundo a estatal, o público elegível é de quase 17,7 mil empregados e a expectativa é que 8,2 mil trabalhadores façam a adesão. A estimativa levou em consideração a média registrada nos últimos planos. Podem participar funcionários com tempo de serviço igual ou superior a 15 anos e com idade maior ou igual a 55 anos. A adesão será voluntária e o desligamento ocorrerá na modalidade “demissão a pedido”, sem necessidade de cumprimento de aviso prévio.
Para incentivar a adesão ao plano, a empresa oferece uma indenização que pode chegar a até 35% do salário por, no máximo, oito anos. A indenização – chamada de Incentivo Financeiro Diferido (IFD) – será reajustada anualmente com base na inflação oficial. Não haverá sobre essa indenização incidência de tributos, como impostos de renda, INSS e FGTS. No caso de falecimento do empregado, a indenização será mantida aos herdeiros. O benefício tem teto de R$ 10 mil mensais e o cálculo leva em consideração a média dos salários recebidos nos últimos 60 meses e o tempo de serviço nos Correios, além da idade.A estatal, que tem o monopólio da entrega de cartas pessoais e comerciais, cartões-postais e malotes e pouca concorrência em cidades do interior, fechou 2016 com prejuízo em torno de R$ 2 bilhões, número próximo ao de 2015. Trata-se do quarto ano consecutivo que os Correios fecham no vermelho.
Mais de dez anos após ser o palco inaugural do escândalo do mensalão, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ainda sofre, segundo quem acompanha o dia a dia da companhia, as consequências do aparelhamento político-partidário a que foi submetida nos últimos anos.
O último plano de desligamento incentivado para aposentados entrou em vigor em 2014 e foi até outubro deste ano. A empresa ofereceu como incentivo financeiro valor que variou de R$ 30 mil a R$ 150 mil, mas pagos de uma vez só.
Senadores dobram gasto com funcionamento de gabinetes
FOLHA DE S. PAULO
16/1/17
Apesar de o Brasil enfrentar uma grave recessão, os senadores dobraram os gastos de seus gabinetes em Brasília com combustível, viagens, alimentação e Correios entre 2014 e 2016. Levantamento feito pela Casa a pedido da Folha revela um salto de R$ 2,4 milhões, em 2014 (em valores atuais), para R$ 4,8 milhões, em 2016.
Com a rubrica “gastos extras”, o Senado custeia o consumo em Brasília de combustível, material de limpeza, papelaria, alimentação, Correios e as viagens oficiais, autorizadas pela Casa. Há limites para cada serviço, nem sempre cumpridos.
Os R$ 2,4 milhões gastos a mais seriam suficientes para construir quatro escolas com boas instalações ou remunerar por um ano 60 professores com o piso da categoria.
A rubrica dos gastos extras não está incluída na cota parlamentar a que cada senador tem direito, em geral usada em seu Estado de origem.
Essa cota se destina a arcar com todo tipo de atividade do senador em seu Estado, como viagens de ida e volta de Brasília à base eleitoral, aluguel de escritório, alimentação e segurança privada.
No caso dessa verba para os Estados, os gabinetes, juntos, gastaram R$ 24 milhões, queda de 11% sobre 2014. A verba varia de R$ 21 mil no Distrito Federal a R$ 44 mil no Amazonas.
EXTREMOS
A forma de conduzir as contas de gabinete varia enormemente no Senado.
Ciro Nogueira (PP-PI), por exemplo, é um dos mais dispendiosos. Seu gabinete custou aos cofres públicos, em 2016, R$ 560 mil, mais o salário de R$ 34 mil e auxílios como o de moradia de R$ 5.500 mensais.
Em cota parlamentar, Nogueira gastou R$ 360 mil –em um ano, um senador do Piauí tem direito a R$ 466 mil.
Foram R$ 38 mil em passagens, mais R$ 250 mil com hospedagem, alimentação e locomoção. Ele não gastou nada com divulgação da atividade parlamentar.
Em julho, por exemplo, Nogueira gastou R$ 5.000 com alimentação. No dia 29, uma sexta, ele pagou R$ 966 em uma refeição na tradicional churrascaria Rodeio, em São Paulo. No domingo seguinte, dia 31, desembolsou R$ 978 no restaurante Bendito Fogão, na cidade de Picos (PI).
Em setembro, o senador usou R$ 54 mil da cota. Despesas com combustível de aviação somaram R$ 38 mil. A verba de transporte aérea prevista para senadores do Piauí é de quase R$ 24 mil por mês.
Além da cota parlamentar, Nogueira desembolsou R$ 200 mil dos gastos extras em 2016, dos quais R$ 133 mil em viagens oficiais.
Em outro extremo, o senador Reguffe (sem partido-DF) custou R$ 514 ao Senado em 2016. Ele não fez uso da cota e não cobrou da Casa custos com combustível nem viagens oficiais. Os desembolsos feitos se resumem a água, material de limpeza e de escritório.
SENSO DE AUSTERIDADE
Segundo Cristovam Buarque (PPS-DF), os colegas de plenário não têm demonstrado senso de austeridade, a despeito da crise. “Não sinto um clima de redução de gastos em nada no Brasil. Não é só coisa de parlamentar. Existe a ideia de que o que é do Estado não é público”, disse.
Buarque defendeu o fim de prerrogativas como as despesas com alimentação. E lamentou que o corte de gasto não esteja no debate sobre a sucessão de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da Casa. “Não tem bandeira nem de corte de gastos nem de nada”, disse em referência à provável candidatura de Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Morador de Brasília, Buarque gastou em 2016 quase R$ 110 mil com a cota em serviços de apoio parlamentar e R$ 18 mil em outros gastos, a maioria Correios.
Eunício não usou a cota. Em gastos extras, foram R$ 24 mil –R$ 17 mil com Correios.
OUTRO LADO
A assessoria de imprensa do Senado afirmou que vem tomando medidas para diminuir seus gastos em momento de recessão econômica.
Entre outras medidas, a Casa mencionou a redução em 20% das cotas postais de cada gabinete em novembro de 2016 e a extinção do trâmite de documentos por meio físico, que passou a ser apenas digital.
“Ao longo dos últimos quatro anos, o Senado Federal tem empreendido uma ampla reforma, com impacto orçamentário importante nos próximos anos, para economizar recursos e racionalizar a estrutura da Casa”, disse a assessoria, em nota.
O Senado citou como objetivo de sua administração a melhoria dos processos administrativos, eliminação de redundâncias, descentralização e transparência.
Procurada pela Folha, a assessoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI) não havia se manifestado até o fechamento desta edição.
Embora se diga comprometido com acesso público dos dados, o Senado cumpre parcialmente as previsões da Lei de Acesso à Informação.
A reportagem se deparou com dificuldades de acesso a dados relativos à rubrica “gastos extras”, que não estão compilados em planilhas para manuseio público no site do Senado. Além disso, verbas empregadas para Correios estão sem padronização.
EXCLUSIVO: ‘LAVA FUNDOS’ INVESTIGA 1 TRILHÃO
O Antagonista
16.01.17
As operações Sépsis, Greenfield e Cui Bono? destrincham corrupção num universo estimado em 1 trilhão de reais em recursos públicos, segundo os investigadores. É dinheiro do FGTS e de fundos de pensão nas esferas federal, estaduais e municipais.
É uma seara de investimentos institucionais nunca explorada tão a fundo. São apurados, entre outros, crimes de corrupção, gestão fraudulenta e tráfico de influência. É esquema suprapartidário, dizem autoridades encarregadas da apuração.
Despesas de Renan e Collor com Correios disparam
Brasil online
16/01/2017
Os gastos dos senadores Fernando Collor (PTC-AL) e Renan Calheiros (PMDB-AL) com Correios dispararam em 2016 em relação a 2015.
No caso do ex-presidente da República, o desembolso passou de R$ 50 mil para R$ 110 mil. Já o presidente da Casa usou R$ 10 mil para entrega de correspondência em 2015 e R$ 85 mil em 2016.
Na soma de todos gabinetes, os gastos com Correios no Senado aumentaram de um ano a outro de R$ 2,9 milhões para R$ 3,1 milhões, corrigidos pela inflação.
As despesas com correspondência entram na rubrica “outros gastos” do Senado. Cada parlamentar tem um limite de verba conforme o seu Estado de origem.
Para aqueles com domicílio eleitoral em Alagoas, como Renan e Collor, o limite por mês variou entre R$ 7.500 e R$ 6.000 aproximadamente no ano passado –R$ 90 mil por ano. Membros da Mesa têm direito a mais R$ 1.300 mensais.
Procuradas, as assessoria de ambos os senadores não responderam aos questionamentos da reportagem sobre o motivo do aumento.Embora o Brasil tenha altos índices de engajamento em rede social, mais de 40% da população ainda não tem acesso à internet, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
A situação se acentua no Nordeste, base eleitoral de Renan e Collor. Lá, 55% da população está offline.
COM LUPA
O gabinete de Collor, que sofreu impeachment em 1992, é um dos mais caros ao Senado. No ano passado, ele usou o limite da cota parlamentar a que um senador de Alagoas tem direito, R$ 420 mil.
Desse total, R$ 315 mil foram usados em serviços de segurança privada.
A incompetência, uma praga em nossas estatais
BLOG DO NOBLAT
15/1/17
Juiz afasta por falta de qualificação seis vice-presidentes dos Correios indicados pelo governo Temer Ruth de Aqui, Época Um juiz federal em Brasília mandou afastar seis vice-presidentes dos Correios. Por falta de qualificação técnica. Em outras palavras, por incompetência para o cargo.
Quem indicou os seis dos oito vice-presidentes (e para que os Correios precisam mesmo de oito vicepresidentes?) foi a Casa Civil do presidente Michel Temer. Quem pediu o afastamento foi a Associação dos Profissionais dos Correios, cansada de pagar o pato pelo aparelhamento da empresa.
A base do pedido foi a recente Lei das Estatais, em vigor desde junho do ano passado.
Como o Brasil é, historicamente, um país que valoriza o Q.I. (Quem Indica), foi necessário aprovar uma lei que estipula o óbvio. Tenta-se evitar, nas empresas estatais, as indicações políticas que beneficiam o amiguinho, o afilhado ou o parente de alguém importante ou muito chegado, numa troca amoral de favores.
Terremoto nos fundos de pensão
Correio Braziliense
15/01/2017
Gente graúda do governo está convencida de que uma das principais bombas que vão estourar nas próximas semanas virá dos fundos de pensão de estatais, que foram saqueados nos últimos anos.
Prisões à vista
A Polícia Federal está recheada dos novas informações sobre os esquemas que desviaram bilhões de trabalhadores. Serão muitas as prisões anunciadas. É coisa gigantesca.
Correios não cumprem contrato de patrocínio com a Rio 2016: calote chega a R$ 30 milhões
O GLOBO
15/1/17
Não foi só na cultura que os Correios cortaram abruptamente sua verba de patrocínio, deixando vários produtores de pires na mão. O rombo, num valor de cerca de R$ 30 milhões, chegou à Rio 2016. Num efeito cascata, o Comitê Olímpico, que já tinha vários credores, acabou sendo afetado e deixou de honrar mais algumas dívidas.
O outro lado
Procurados pela coluna, os Correios dizem que estão “impossibilitados de divulgar a informação, porque o contrato de patrocínio e a sua gestão têm cláusula de confidencialidade”. Ainda segundo a nota, “de acordo com as diretrizes da Lei de Acesso à Informação, o contrato e sua gestão foram classificados como ‘reservado’”.
A venda do Sedex
IstoÉ
13/01/2017
Enquanto a gestão Michel Temer prepara o lançamento de uma série de concessões para este semestre, setores do governo, como Fazenda, já voltaram a discutir a privatização do Sedex. A ideia é lançar edital no ano que vem para vender a empresa de entrega de volumes que hoje pertence aos Correios e é um dos seus setores mais lucrativos. Ainda bateram o martelo que em 2018 vai acontecer a venda de parte de produtos da Caixa Econômica Federal não ligados à habitação, como loterias, seguros e cartão de crédito.
Correios derrubam liminar que afastou seis executivos
ESTADÃO
13/01/17
Decisão proferida na terça-feira havia considerado que empresa descumpriu exigências da Lei das Estatais
Os Correios informaram nesta sexta-feira, 13, que conseguiram derrubar a liminar do juiz federal substituto Márcio de França Moreira, da 8ª Vara do Distrito Federal, que afastou seis vice-presidentes da estatal dos respectivos cargos.
O magistrado considerou que a empresa descumpriu as exigências da Lei das Estatais. Os nomes tinham sido aprovados em agosto do ano passado. Com a decisão, os vice-presidentes retomam imediatamente as suas funções rotineiras”, informou a estatal.
A decisão do magistrado, proferida na terça, dia 10, atendeu a pedido de urgência de uma ação civil pública da Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap). O juiz concedeu a liminar por entender, segundo ele, que há risco de dano ao interesse público e ao patrimônio da empresa pelo descumprimento da norma. A Adcap questionou na ação a aprovação dos novos executivos dos Correios pelo conselho de administração da estatal. Segundo a associação, o conselho deixou de verificar se os indicados atendiam às exigências da Lei das Estatais, sancionada pelo presidente Michel Temer em junho do ano passado. Para evitar o aparelhamento jurídico, a nova lei exige, entre outros critérios, dez anos de atuação em cargos de empresas do setor ou quatro anos em companhias similares como exigências de experiência profissional.
CORREIOS
Entre os seis nomes aprovados pelo conselho, apenas dois são funcionários de carreira: Eugenio Walter Pinchemel Montenegro, para vice-presidente corporativo, e Cristiano Barata Morbach, para vice-presidente da rede de agências e varejo.
Paulo Roberto Cordeiro, que já foi secretário do governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, do mesmo partido do presidente dos Correios e do ministro das Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), foi indicado para vice-presidente de serviços.
Henrique Dourado, que já comandou a Loteria Mineira e é afilhado do deputado federal Diego Andrade, do PSDB, foi aprovado como vice-presidente do negócio postal. Francisco Arsênio de Mello Esquef, do PR, foi escolhido para a vice-presidência de finanças. Darlene Pereira, para a vice-presidência de encomendas.
Cada vice-presidente tem remuneração mensal de R$ 40,6 mil. A direção anterior estava sendo ocupada, em sua maioria, por indicados do PDT, partido do ex-presidente Giovanni Queiroz, médico e fazendeiro.
Da festão anterior, foram mantidos José Furian Filho como vice-presidente de logística e Heli Siqueira de Azevedo como vice-presidente de gestão de pessoas. O primeiro é funcionário de carreira da estatal, mas tem o respaldo do PMDB. Azevedo é da leva do PDT. No vermelho – Mesmo com o monopólio da entrega de cartas pessoais e comerciais, cartões-postais e malotes, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) fechou nos últimos anos, sendo que em 2016 o prejuízo ficou em R$ 2 bilhões, resultado semelhante ao de 2015.
Em crise, a empresa vai oferecer PDV aos funcionários em 2017. O plano já foi aprovado pelo Ministério do Planejamento no fim do ano passado. A expectativa é que entre seis e oito mil servidores deixem a estatal dentre os 13 mil que estariam em condições de aderir à saída voluntária da empresa. O plano, antecipado pelo Estado, prevê complementação salarial a ser paga durante oito anos aos servidores que se desligarem.A companhia estima que, se for bem-sucedido, o PDV trará economia de R$ 850 milhões a R$ 1 bilhão por ano para a estatal.
Correios derrubam liminar que suspendeu posse de seis vice-presidentes
Agência Brasil
ISTOÉ
13/1/17
Os Correios informaram hoje (13) que derrubaram a liminar da Justiça Federal em Brasília que determinou o afastamento de seis vice-presidentes da estatal. Com a decisão, todos os dirigentes voltarão imediatamente aos respectivos cargos.
No início desta semana, o juiz federal Márcio de França Moreira, da 8ª Vara Federal no Distrito Federal, atendeu a um pedido liminar feito pela Associação dos Profissionais dos Correios e afastou os vicepresidentes por entender que a nomeação não respeitou as regras da Lei das Estatais, norma que estabeleceu critérios para indicação de membros para as empresas públicas.
De acordo com o magistrado, os indicados não comprovaram qualificação técnica exigida para trabalhar na estatal. Em nota divulgada após a decisão que determinou o afastamento, os Correios informaram que as exigências da lei foram seguidas e que a empresa não teve oportunidade de apresentar defesa prévia para questionar os argumentos da associação.