Trabalhadores dos Correios fazem paralisação no Vale do Paraíba
G1
15/03/2017
Trabalhadores dos Correios do Vale do Paraíba iniciaram nesta quarta-feira (15) uma paralisação de 24 horas na região. Além de protesto contra a reforma da previdência, a greve é motivada por questões específicas da categoria, que é contra o plano de reestruturação da empresa e o aumento na contribuição pelo plano de saúde.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares (Sintect), a paralisação no Vale do Paraíba é parcial e a adesão varia conforme a agência. Parte dos trabalhadores em greve deve participar de um ato na Praça Afonso Pena, em São José, com outras centrais sindicatos.
Além de protestar contra as reformas do governo Temer, a categoria também usa a greve para pressionar a empresa a discutir reivindicações da categoria. Os trabalhadores são contra o aumento no valor de cobrança no plano de saúde e o plano de reestruturação dos Correios.
“Nosso salário não comporta o aumento na mensalidade pelo plano de saúde e a empresa quer quer o compartilhamento seja maior. Também somos contra a reestruturação, que propõe o fechamento de três agências na região [uma em São José, uma em Guará e outra em Roseira] e o aumento na distância percorrida pelos trabalhadores”, afirmou Moisés Lima, presidente do sindicato na região.
Os Correios foram acionados pelo G1 e informaram durante a tarde de quarta que apuram as informações.
Protestos
Sindicatos de várias categorias paralisaram as atividades nesta quarta-feira (15) no Vale do Paraíba. As manifestações contra as reformas da previdência, lideradas por sindicalistas, interditaram o tráfego na Dutra em ao menos três pontos na região.
Os atos também atrasaram a circulação de ônibus do transporte coletivo em São José e contaram com a adesão de 55% dos professores da rede estadual de ao menos 11 cidades da região – segundo o Sindicato dos Professores (Apeoesp).
Funcionários dos Correios paralisam atividades em agências do Amapá
G1
15/03/2017
Os Correios no Amapá aderiram à paralisação nacional da categoria e cerca de 50% dos funcionários suspenderam as atividades nesta quarta-feira (15), em Macapá. Quatro agências foram fechadas no interior do estado, e o ato tem duração de 24 horas, informou o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Correios e Telégrafos (Sintect-AP).
O movimento afirma que o ato é justificado por vários motivos, entre eles, a insegurança dos carteiros são alvo de assaltos em áreas de risco, os prédios que precisam de manutenção e a ameaça de fechamento de agências em Macapá e no interior, acarretando em uma possível e a diminuição do quadro de funcionários.
Além disso, eles também paralisam contra a reforma da previdência e a possibilidade de privatização da empresa, que são pautas de paralisação nacional. A mobilização dos profissionais na capital acontece em frente ao prédio-sede dos Correios, no Centro.
De acordo com o presidente do Sintect-AP, Decírio Belém, as agências de Vitória do Jari, Mazagão, Serra do Navio e Cutias do Araguari não estão funcionando nesta quarta-feira. Em Macapá, 50% dos funcionários estão trabalhando e os serviços são mantidos, garante Belém. A paralisação é de advertência para uma possível greve.
Correios deixam de atender em duas das Casas do Cidadão em Sorocaba
G1
15/03/2017
A direção dos Correios decidiu suspender nesta semana o atendimento do órgão em duas unidades da Casa do Cidadão em Sorocaba (SP).
Segundo a empresa, seis contratos foram interrompidos sendo duas parcerias que a entidade mantinha com a Prefeitura de Sorocaba para atender nas Casas do Cidadão.
Os Correios alegam necessidades de adequação e otimização da rede para determinar o encerramento das atividades nas unidades do Éden, cujo último dia de atendimento ao público é nesta sexta-feira (17) e a unidade Ipanema, que irá manter o serviço até o dia 31 de março. Nas agências de Brigadeiro Tobias, Itavuvu e Ipiranga os Correios terão seus serviços mantidos.
Moradores de Praia Grande não recebem correspondências dos Correios
A Tribuna
15/03/201
A aposentada Marilene Gomes Gil, de 73 anos, saiu de casa, no Jardim Maracanã, em Praia Grande, e ficou por mais de três horas em uma fila. Eram exatamente 13 horas quando ela conseguiu, enfim, receber suas mais de 40 correspondências, entre cartas e, principalmente, faturas para serem pagas. Marilene era apenas uma entre as mais de 50 pessoas que tiveram de fazer o mesmo na terça-feira (14) – e de tantos que têm feito isso nos últimos dias.
O motivo do transtorno, todos repetiram à exaustão enquanto aguardavam para ser atendidos por uma única funcionária, que estava no balcão do Centro de Distribuição dos Correios (CDC), na Vila Caiçara: há pelo menos dois meses, segundo relatos, praia-grandenses de vários bairros não conseguem receber correspondências em casa.
“Tive de vir até aqui para poder receber minhas cartas. Fiquei mais de três horas na fila e olha quantas correspondências estou levando”, disse a aposentada, mostrando um leque de documentos que, na teoria, deveriam ter sido entregues em sua casa pelo serviço dos Correios. Porém, na prática, ficaram retidos no CDC de Praia Grande.
Ironicamente, nas paredes do posto – de espaço reduzido, com apenas dois guichês e três cadeiras disponíveis para idosos, gestantes, pessoas com deficiência ou com crianças no colo –, lia- se o seguinte comunicado: “CDC Caiçara informa que as correspondências simples não serão mais entregues no balcão de atendimento a partir de 26 de janeiro de 2017”. Marilene teve de ir ao local justamente para retirar o básico de sua correspondência: cartas e contas.
“Moro no Samambaia e tive de vir aqui ao Caiçara para buscar esta encomenda. Curiosamente, comprei dois produtos. Um foi entregue e o outro ficou aqui no CDC. Permaneci na fila por quase quatro horas, para retirar algo que foi entregue pela metade, já que os dois produtos deveriam ter sido entregues juntos”, reclamou o técnico em refrigeração Jeferson Menezes Sodré, de 33 anos.
Se Jeferson saiu do Samambaia para retirar o produto, na fila estavam moradores do próprio Caiçara. “Moro aqui no bairro e faz um mês que não recebo minhas correspondências. Estou há duas horas na fila e acho que vou ter de esperar muito mais”, comentou a dona de casa Simone Marco Antonio, 44 anos.
Na fila também estavam pessoas que nem sequer sabiam se teriam algum tipo de correspondência para retirar. “Não recebo correspondências há mais de um mês. Vim aqui para saber o que está acontecendo”, disse uma jovem, que pediu para não ser identificada.
E o horário?
Enquanto aguardava para ser atendido, o funcionário público Diamond Ribeiro, de 30 anos, questionava informação do site dos Correios.
“Aqui no site oficial está dizendo que os postos atendem até as 17 horas. Ontem (segunda-feira) cheguei aqui às 16 horas e soube que a unidade já estava fechada. Como assim, e o horário?”, indagou Diamond, que mora no Samambaia.
Após ouvir as reclamações, A Tribuna apurou que o problema no CDC de Praia Grande seria a falta de funcionários, devido a férias de uns e licenças médicas de outros. A Reportagem solicitou informações dos Correios.
Em nota enviada por sua assessoria, a empresa disse apenas que “o caso será apurado pela área técnica responsável e após a conclusão enviaremos resposta definitiva sobre o caso”.
Empresa fechará 250 agências
Os Correios pretendem fechar, até o fim deste ano, 250 agências no Brasil, 37 delas em regiões metropolitanas do Estado – incluindo a Baixada Santista. Trata-se de uma reestruturação para diminuir despesas em meio a uma grave crise enfrentada pela empresa.
Apesar de a região estar na lista, ainda não se sabem quais unidades encerrarão as atividades. Os Correios alegam que, na prática, vão fundir agências muito próximas.
Questionada por A Tribuna, a empresa respondeu que não informaria quais agências locais serão fechadas porque ainda não há decisão definitiva.
Entretanto, também não se confirmam quais agências continuarão abertas. A empresa informa que é possível consultar, no site dos Correios, as agências próximas de casa. Quando uma for fechada, desaparecerá da listagem.
“O projeto para fusão de agências vai tornar a rede de atendimento mais eficiente e melhorar a prestação de serviços. A implantação das mudanças será gradual para minimizar os impactos aos clientes com as adequações”, citaram os Correios, em nota.
Com contas no vermelho, os Correios, além de fecharem agências, entraram para o mercado de telefonia móvel e lançaram um plano de demissão para funcionários.
Correios lançam consulta a CPF e CNPJ nas agências
Portal Brasil
14/03/2017
A Agência Central dos Correios em Brasília (DF) e a Agência dos Correios Cidade de São Paulo começam a oferecer, a partir desta quarta-feira (15), consulta a CPF, CPF de terceiros e CNPJ de empresas. Até 31 de março, o serviço deve estar disponível nas 6,4 mil agências próprias em todo o País.
Nas unidades franqueadas, a implantação ocorre em uma segunda etapa, prevista para este ano. “Esperamos, com mais este serviço, alavancar a receita da empresa em pelo menos mais de R$ 3 milhões só este ano”, disse o presidente dos Correios, Guilherme Campos. A iniciativa é resultado de parceria com a Serasa Experian.
A disponibilização do serviço em todas as agências dos Correios é um dos meios para consolidar as agências como um espaço de multisserviços. Dessa forma, os Correios ajudam a fortalecer a cidadania e ampliar o faturamento do segmento financeiro.
“O foco é facilitar a vida do cidadão que mora no interior e também nas capitais, ao oferecer informações para ajudá-lo a tomar decisões importantes para transações comerciais”, explica a vice-presidente Comercial da Serasa Experian, Manzar Feres.
Além da comodidade de mais um meio de consulta para verificar a situação do próprio CPF, a fim de identificar a existência de dívidas, os cidadãos também terão acesso aos seguintes produtos:
– Você Consulta Pessoas – VCP: para verificar a situação do CPF de alguém com quem você queira fazer negócios, como na hora de comprar um carro, vender uma casa ou mesmo contratar o serviço de pedreiro, por exemplo.
– Você Consulta Empresas – VCE: para verificar a situação do CNPJ de uma empresa com quem você queira realizar um negócio, por exemplo: empresas de realização de eventos (formaturas, casamento e outros).