Adcap Net 12/09/2017 – Trabalhadores dos Correios podem entrar em greve em Mato Grosso – Veja mais!

Trabalhadores dos Correios podem entrar em greve em Mato Grosso

Só Notícias
12/09/2017

Estão marcadas para a próxima quinta-feira (14) as assembleias gerais do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais (Sintect), que podem definir greve geral em Mato Grosso. De acordo com o presidente do sindicato, Edmar Leite, a categoria cobra concurso público, reajuste de remuneração de 8%, R$ 300 de acréscimo linear aos salários, e manutenção da empresa pública (contra privatização).

“O Gilberto Kassab (ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) anunciou que estava estudando abrir o capital ou privatizar de vez a empresa. Então, nossa primeira pauta é contra a privatização. Também estamos em campanha contra a retirada de direitos conquistados ao longo dos anos, com o plano de saúde, por exemplo”, explicou Edmar, ao Só Notícias.
Caso a categoria decida por maioria, a greve geral no Estado começará a partir das 22h do dia 19 de setembro (próxima terça-feira). Alguns setores podem paralisar ainda antes, no dia 18 de setembro. “A gente fez uma mobilização há algum tempo atrás e o combinado é de que haveria compensação das horas. Porém, mesmo assim, em alguns setores em Cuiabá, por exemplo, houve desconto de salários. Exemplo: trabalhadores que ganham R$ 1.500, chegaram a ter R$ 700 de desconto. Se a empresa não devolver estes valores até sexta-feira (15), o pessoal destes setores já param antes”.

As assembleias estão previstas para começar a partir das 17h em várias cidades do Estado (cada uma com horário diferente). As assembleias serão realizadas na praça da República, em Cuiabá, na avenida Goiânia, em Rondonópolis, na rua General Osório, em Cáceres, na rua Sapotis, em Sinop, e na avenida Ariosto da Riva, em Alta Floresta.

Correios têm rombos desde 2013, mas estão fora dos planos de privatização

PODER360
12/9/17

Estatal deverá mudar planos de saúde dos funcionários
Apesar do deficit que os Correios têm tido nos últimos anos, o governo não quer privatizar a estatal agora. A empresa projeta 1 prejuízo de R$ 1,3 bilhão em 2017. Em 2016, o rombo foi de cerca de R$ 2 bilhões; em 2015, de R$ 2,1 bilhões. Desde 2013, a estatal só fecha no vermelho. O Poder360 entrevistou o presidente dos Correios, o ex-deputado Guilherme Campos (PSD-SP). Ele disse que a principal medida para a redução de gastos da estatal será uma mudança no pagamento de plano de saúde de funcionários e seus familiares. A empresa também realiza 1 corte de funcionários e 1 PDV (Plano de Demissão Voluntária). Campos afirmou que, em 2017, os Correios devem gastar R$ 1,9 bilhão com a cobertura de saúde –ou seja, R$ 600 milhões a mais que o deficit da empresa. São 140 mil servidores que recebem o benefício. A proposta da estatal é cortar o pagamento a familiares.

“Se nada das medidas que estamos fazendo resolverem o problema, talvez a iniciativa privada possa ajudar”, disse o presidente da empresa.

Como funciona o gasto
Atualmente, a estatal paga 93% de cada plano de saúde, enquanto os funcionários pagam 7%. Mas além dos 140 mil servidores (108 mil na ativa e 32 mil inativos), os Correios também estendem a cobertura para os familiares e cônjuges dos funcionários.
Isso, segundo Campos, é o que faz com que o gasto com os planos de saúde seja tão alto. Em 2015, foi de R$ 1,6 bilhão. Cresceu para R$ 1,8 bilhão em 2016 e a previsão é de que custe R$ 1,9 bilhão em 2017.

“Esse é o grande responsável pelo deficit“, disse o ex-deputado. “Somado à revolução tecnológica pela qual a sociedade passa, em que 1 serviço como o dos Correios passa por mudanças“, afirmou. A direção dos Correios negocia com os sindicatos de servidores a alteração no pagamento dos planos de saúde. Desde abril, a negociação tem sido mediada pela Justiça do trabalho, por falta de acordo entre a categoria e a chefia. O presidente Michel Temer recebeu o presidente dos Correios e o ministro Gilberto Kassab (Comunicações), chefe do PSD, em 23 de agosto. Ouviu a explicação sobre o deficit e foi atualizado sobre a negociação. Disse que pediria à Justiça do Trabalho que apresentasse uma decisão sobre o caso o quanto antes.

Privatização O governo já recebeu estudos que passam pela privatização dos Correios. É uma das alternativas analisadas caso as mudanças na estatal não deem o resultado esperado. O presidente da empresa diz que a desestatização é “uma decisão de governo, do presidente da República, e não do presidente da estatal“. Por ora, os Correios não entram no pacote de privatizações do Planalto, que já conta com a Eletrobras, a Casa da Moeda e 14 aeroportos.

“Indicação política sempre vai ter” O presidente dos Correios é ex-deputado federal pelo PSD de São Paulo. Ocupou a presidência nacional do PSD interinamente no lugar do ministro Gilberto Kassab (Comunicações), licenciado por causa do cargo na Esplanada. Foi indicado aos Correios após o Congresso aprovar a Lei das Estatais, que tornou mais rígidas as regras para indicação política a cargos em estatais. À época, sua nomeação foi criticada pelo caráter eminentemente político.

“Enquanto for uma empresa pública, terá indicação política. Para acabar com indicação política, só se privatizar. Eu não sou contra”, declarou o ex-deputado federal.

Conjunturas: Parlamentares debatem futuro dos Correios diante de crise no serviço

Tribuna do Ceará
11 de setembro de 2017

A crise nos Correios, a empresa de serviço postal público do País, é o tema do Conjunturas desta segunda-feira (11). Os deputados federal Cabo Sabino (PR), estadual Carlos Matos (PSDB) e o vereador de Fortaleza Guilherme Sampaio (PT) discutiram sobre a precarização dos serviços e o futuro da estatal.

O programa Conjunturas vai ao ar às segundas, quartas e sextas-feiras, pela manhã, na rádio Tribuna BandNews FM. Em grave crise, os Correios acumulam prejuízo de mais de R$ 4 bilhões nos últimos dois anos, além de atrasos na entrega e falta de servidores.Para Carlos Matos, é necessário discutir o papel do Estado em administrar empresas. Ele criticou a inexistência de concorrência oficial aos Correios e pontuou a abertura de franquias do serviço com custos menores de pagamento de funcionários.

O deputado Cabo Sabino acredita que o futuro dos Correios seja o fechamento. Ele ressaltou o projeto de reestruturação da empresa com Plano de Desligamento Incentivado (PDI).

“O modelo faliu, o mundo se modernizou. O mundo globalizado e o mundo digitalizado contribuiu para a crise. Não temos mais cartas hoje, só os românticos que querem relembrar 20, 30 anos mandam uma carta; as empresas não mandam mais suas faturas, quando você abre o site tem a opção da conta eletrônica; o e-mail é o meio de comunicação, as transportadoras estão no mercado competindo”, destacou Cabo Sabino.

Para Guilherme Sampaio, é estratégica a existência de um serviço público para a entrega de produtos no Brasil. Ele ressaltou que não se pode defender a redução dos custos do serviço como resultado da precarização e baixos salários dos funcionários.

“Considero que é fundamental que haja uma empresa pública operando nesse setor de cargas e encomendas. Se não houvesse empresa pública operando nesse setor, quem garantiria a entrega de produtos para o interior de Roraima, para o interior do Acre, para regiões mais afastadas dos grandes centros se ali não houve uma grande atividade econômica que atraísse o investimento da iniciativa privada?”, questionou Guilherme.
Confira o debate completo:
http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/politica/conjunturas-parlamentares-debatem-futuro-dos-correios-diante-de-crise-no-servico/

E-commerce: a importância das políticas de troca nas vendas online

PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGÓCIOS
10/9/17

Troca e devolução de produtos são problemas de logística nos e-commerce. Conheça formas de prestar esses serviços de forma eficiente.

Quando a gente fala em logística do e-commerce, pensa logo na entrega dos produtos e nos preços dos fretes. A gente já falou sobre esse assunto no programa Pequenas Empresas e Grandes Negócios e, essa semana, mostramos a brecha que o fim do E-Sedex, serviço dos Correios voltado para lojas virtuais, abriu para o surgimento e fortalecimento de empresas de entregas voltadas para esse setor.

Agora, vamos dar outro foco. Afinal, o problema da logística das lojas virtuais vai muito além disso: a troca ou a devolução de produto é outra dor de cabeça. Isso é a logística reversa. Quem tem um site de vendas deve ficar atento a isso, quem quer investir pode ter aí uma oportunidade de negócio.

As políticas de troca Uma pesquisa divulgada essa semana pela Ebit, empresa especializada em comércio eletrônico, mostra que existe consumidor que ainda deixa de comprar online porque não conhece as políticas de trocas.

Segundo a pesquisa, 44% deixaram de finalizar a compra em um e-commerce por achar que a devolução seria complicada e 40% não sabiam que poderiam trocar um produto, por qualquer motivo, no prazo de sete dias.

Esse é o primeiro ponto para deixar o cliente mais seguro para fechar a compra: vale deixar claro qual a política de troca.

O Procon define que qualquer produto comprado pela internet pode ser devolvido no prazo de até sete dias após o recebimento e o consumidor pode, inclusive, solicitar o seu dinheiro de volta. Quem paga pelo frete da troca ou devolução é a empresa.

De acordo com a Ebit, até 7% das compras realizadas pela internet são canceladas ou o produto é trocado, ou seja, 3,5 milhões de pedidos são devolvidos. Os e-commerces de vestuário sofrem ainda mais. Nesse caso, a porcentagem de devolução e troca sobe para 10%.

Esse é o segundo ponto. No primeiro semestre de 2017, o e-commerce faturou R$ 21 bilhões, segundo levantamento do Ebit, mais de R$ 1 bilhão é o custo do frete para entrega, e cerca de R$ 106 milhões, 7%, foram gastos com a logística reversa.

Dá para ver que não contar com o custo da logística reversa na operação de uma loja online é um grande erro, né? Segundo André Dias, consultor da Ebit, não tem como fugir desse gasto e se o empresário não contar com ele terá problemas que afetarão a gestão do negócio.

Se esse processo afeta até grandes lojas, imagina os pequenos, que, muitas vezes, só têm os Correio como opção para fazer a logística reversa. Quem compra pela internet e precisou trocar, certamente já recebeu no email aquela etiqueta que autoriza o envio da mercadoria pelos Correios, certo? A oferta de empresas que oferecem esse tipo de serviço ainda é pequena aqui no Brasil e investir no setor pode ser uma boa alternativa. De acordo com André, esta é uma boa oportunidade para startups e empresas de pequeno porte.

Olha só as diferentes formas de prestar o serviço:
Coleta no local: é o tipo mais comum, porém, pode custar mais. Nesse caso, quem faz a coleta do produto vai até o endereço do cliente fazer a retirada.

Coleta no local com hora marcada: quando o cliente pode marcar um horário para atender a empresa que fará a coleta.

Logística reversa simultânea: vale para a troca de produtos. O produto indesejado é retirado ao mesmo tempo que o novo é entregue.

Pontos de entrega: essa alternativa é mais interessante para a empresa do que para o cliente que, para fazer a devolução, terá que levar o produto comprado até um posto onde será atendido e o processo será feito. Para facilitar a vida do consumidor, o interessante é oferecer vários postos de atendimento.

Supremo retira sigilo de inquérito contra Renan Calheiros no caso Postalis

CONJUR
29 de agosto de 2017

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, retirou o sigilo do inquérito que investiga condutas delituosas supostamente praticadas pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) no âmbito do Postalis, instituto de previdência dos Correios. No despacho, o ministro também determina a remessa dos autos à Polícia Federal para diligências.No último dia 9, o relator determinou a instauração do inquérito, requerida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destacando que, nesta fase, não é necessário que a verificação de indícios de materialidade e de autoria ocorra com o rigor que se examina a existência de justa causa para dar início a uma ação penal.

“Basta à instauração do inquérito que a notícia-crime tenha probabilidade de efetivamente se referir a um fato criminoso”, destacou. No caso dos autos, segundo o ministro, um primeiro exame revela elementos de participação direta do parlamentar nos fatos narrados.

O ministro apontou que os fatos narrados pela Procuradoria-Geral da República se referem a operações financeiras milionárias feitas pelo fundo Postalis com a compra de papéis de empresas de fachada que seriam geridas por Milton Lyra e Arthur Machado — o primeiro, como consta dos autos, muito ligado ao senador Renan Calheiros. Acrescentou que relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras apontou movimentação financeira incompatível com o faturamento das empresas de Milton Lyra.

Além disso, em seu acordo de colaboração premiada, o senador cassado Delcídio Amaral declarou que Milton Lyra era o operador de diversos políticos do PMDB e que era um dos poucos interlocutores de Renan Calheiros. Por sua vez, o doleiro Alberto Youssef, também em colaboração premiada, corroborou a influência do senador no fundo Postalis.

Lyra afirma que “não é e nunca foi intermediário do repasse de qualquer quantia a congressistas”. O empresário diz que jamais teve negócios com o fundo Postalis ou quaisquer empresas de fachada. “Milton Lyra é o principal interessado na conclusão das investigações, para o que colabora integralmente no esclarecimento das falsas acusações, como essas, das quais tem sido vítima”, diz a nota enviada pela assessoria de imprensa dele à ConJur.

Ao retirar o sigilo do inquérito, Barroso sustentou que o relato “é detalhado, e se fez acompanhar de termos de colaboração premiada, relatórios de inteligência financeira, tudo a demonstrar haver nos autos elementos suficientes para justificar a instauração de investigação para melhor apuração dos fatos, com a consequente realização das diligências requeridas”. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.
Inq 4.492
*Texto alterado às 20h11 do dia 29 de agosto de 2017 para acréscimos.

Direção Nacional da ADCAP.

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