Adcap Net 05/04/2018 – Correios devem lançar em junho serviço que facilita compra em sites dos EUA – Veja mais!

Correios devem lançar em junho serviço que facilita compra em sites dos EUA

UOL
4/4/18

Os Correios devem lançar em junho um serviço para ajudar consumidores brasileiros que queiram comprar em sites dos Estados Unidos –muitos deles não entregam seus produtos por aqui. Chamado de Compra Fora, o serviço deve fazer o meio de campo entre o comprador brasileiro e o site americano. A compra poderá ser entregue nos EUA a um parceiro dos Correios, que encaminhará a encomenda ao Brasil.

A estimativa é que o tempo de entrega caia dos 40 dias, atualmente, para 25 dias, estima os Correios. Os valores do frete ainda não foram definidos. Na primeira etapa do projeto, o serviço deve ser implantado apenas nos EUA. Futuramente, o Compra Fora poderá contemplar também Ásia e Europa, segundo os Correios.

Restrições
Os Correios alertam que o “objeto continua sujeito aos procedimentos aduaneiros no Brasil”, e que não será possível enviar objetos com frete grátis ou sem rastreamento. “Para esse serviço, somente serão admitidos envios de objetos com rastreamento completo”, declaram os Correios. Os produtos que não têm a importação permitida no Brasil também estão vetados. Veja a lista aqui.

Credenciamento de parceiros nos EUA
O Compra Fora irá fornecer ao cliente um endereço de uma empresa parceira credenciada nos Estados Unidos. Hoje, para comprar em sites que não entregam no Brasil, o consumidor precisa que alguma pessoa ou empresa receba a compra e repasse a mercadoria para o Brasil. De acordo com os Correios, o edital de credenciamentos dos parceiros americanos está aberto. Em função da atual prática do mercado, diz a instituição, a expectativa é de que a maioria dos parceiros esteja localizada na Flórida.

É preciso discutir privatização de todas as estatais, diz Elena Landau

Valor
03/04/2018

A economista Elena Landau defendeu nesta terça-feira, durante evento em São Paulo, que se discuta a privatização de todas as estatais de uma vez. e citou como exemplos prioritários Caixa Econômica, Correios, Eletrobras, Petrobras e Banco do Brasil. Segundo ela, o preconceito com as privatizações é em parte culpa do próprio PSDB, que não soube defender seu legado.

“Um caso típico que não tem mais possibilidade de o Estado estar na economia é a Caixa Econômica. Vimos um presidente de uma instituição do tamanho da Caixa ser transferido para o Ministério da Saúde, como se tivesse competência para exercer ambas as funções. Isso não faz nenhum sentido e é uma demonstração de que há algo muito fora de ordem no país”, diss em evento realizado nesta terça-feira em São Paulo.

Para a economista, é preciso acabar com as “vacas sagradas” na discussão da privatização. “Todas as estatais são passíveis de privatização. Defendo a privatização de toda e qualquer empresa onde o setor privado pode atuar”, afirmou. Mesmo os Correios, onde se argumenta que não há modelo privado em nenhum lugar do mundo, a economista avalia que é preciso levar em conta que também não há serviço tão ruim em nenhum outro país.

Segundo ela, é preciso haver uma melhor comunicação com a sociedade, porque a maior resistência às privatizações vem na verdade dos políticos que usam as empresas. Além disso, é preciso responsabilidade no processo. “Não adianta dizer ‘vou vender R$ 700 bilhões’ ou sugerir a capitalização na reforma da Previdência”, provocou, citando propostas apresentadas respectivamente por Paulo Guedes e Nelson Marconi, economistas que estão assessorando respectivamente Jair Bolsonaro e Ciro Gomes, ambos pré-candidatos à Presidência da República.

A economista destacou que o país tem hoje cerca de 146 estatais. Eletrobras, Petrobras e Banco do Brasil, contando sua rede de subsidiárias, representariam juntas quase 120 dessas empresas. “Se a gente privatiza essas três, já resolve 120 estatais brasileiras, sobrariam companhias como Correios, Valec, Caixa Econômica e algumas que não tem viabilidade. É possível fazer um programa muito mais ousado”, afirmou.

Ela afirmou também que críticas à lisura do processo de privatização como aquelas do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, nunca foram rebatidas. “Há um desejo do PT de fingir que houve roubo na privatização para ficar com essa coisa no ar. O Lula, quando assumiu em 2003, se tinha dúvidas sobre a lisura do processo, que investigasse. Se não investigou, ele prevaricou. Então vamos parar com essa besteira”, disse.

Direção Nacional da ADCAP.

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