ADCAP NET 19/10/2016 – Polícia Federal faz operação contra fraudes nos Correios – Veja mais!

E centrais sindicais vêm com a ideia cafona da “greve geral”. E o que quer Paulinho da Força?
Veja
Blog Reinaldo Azevedo
19/10/2016

Onde estavam os sindicatos quando detonaram os fundos de pensão dos Correios,Banco do Brasil, CEF e Petrobras?

Deputado do Solidariedade votou a favor do teto de gastos, mas sua central quer greve contra a reforma da Previdência, sem a qual não há teto de gastos

Não pensem que a inviabilização de um país é tarefa de um dia. Como se sabe, o subdesenvolvimento é uma construção que demanda o esforço de gerações e pede a colaboração de muitos atores, não é mesmo?

Líderes de todas as centrais sindicais, incluindo a Força Sindical — e já digo por que o destaque — se encontraram nesta terça e decidiram que é hora de fazer, ora vejam, uma “greve geral” contra a reforma da Previdência. A proposta foi aprovada por unanimidade. Há um novo encontro marcado na CUT — sim, na CUT — nesta quarta para, digamos, afinar a proposta. Suponho que seja um dia nacional de paralisação para, vamos dizer assim, testar o poder

Pois é…
O deputado Paulinho da Força (SD-SP), que manda de tal sorte na central que resolveu incorporá-la a seu nome fantasia, está nessa mobilização contra a reforma da Previdência.

Ora vejam que graça! O homem votou a favor da PEC 241, que estabelece o teto de gastos do governo federal. Trata-se de uma evidência matemática o fato de que, sem a reforma da Previdência, não há efetividade possível para o teto de gastos. É simples assim. Querer um e não querer a outra corresponde a advogar a quadratura do círculo.

Bem, agora dá para entender com mais clareza por que o país foi à breca, não é mesmo? Dilma e o PT eram reféns desses grupelhos e movimentos que não estão nem aí se o país vai ou não quebrar. Não é problema deles, desde que seus privilégios sejam mantidos e desde que o estado seja um poço sem fundo para financiar suas ações.

Sabem por que há mais de 12 milhões de desempregados no Brasil?
Sabem por que há uma recessão de quase 4% no país?
Sabem por que os juros estão em 14,25% ao ano?

É simples! Porque tivemos, por 13 anos, um governo que decidiu gastar sem perguntar de onde vinham os recursos. Que a reunião para debater uma greve geral seja realizada na CUT, eis o emblema maior da impostura, não é mesmo? A central foi a grande sabuja e beneficiária do governo petista nesse tempo. Assistiu inerme à quebra do país. Assistiu calada à explosão do desemprego. Assistiu embevecida ao mergulho na recessão. E seu dirigente máximo, Vagner Freitas, em palácio, ainda prometeu pegar em armas para defender o governo petista.

Agora, quando se abre a oportunidade de dar uma resposta para a crise — resposta que terá os pobres como principais beneficiários —, os nababos do sindicalismo anunciam a resistência. E é claro que considero Paulinho o retrato da contradição: ele quer teto de gastos, mas não abre mão de que a Previdência continue a sangrar o país.

A política, com efeito, pode ser um ambiente bem pouco salubre.

Greve geral? Santo Deus! Trata-se de uma daquelas cafonices de esquerda que o mundo moderno sepultou.

 

Mesmo sem normas, governo faz trocas em fundos de pensão 

Correios do Brasil
17/10/2016

Prioridade dos primeiros dias do ainda interino governo pemedebista, a Lei de Responsabilidade dos Fundos de Pensão está parada há três meses na Câmara dos Deputados, mas, apesar da promessa do presidente Michel Temer de que congelaria as nomeações até a aprovação das novas normas, isso não impediu trocas na gestão. Dos quatro maiores fundos estatais, três já mudaram de comando.

Primeiro foi o Postalis, responsável pelas aposentadorias de funcionários dos Correios. Em julho, o economista André Motta deixou a diretoria de investimentos e foi alçado à presidência do fundo. Ligado ao PMDB, ele dirigiu estatais do Distrito Federal, como o Banco de Brasília e a Terracap. O cargo de diretor de investimentos foi, então, ocupado por Christian Scheneider, do PSD, partido do presidente dos Correios, Guilherme Campos.

Em agosto, Walter Mendes passou a presidir o fundo de pensão dos trabalhadores da Petrobras, o Petros. À época, ele trocou a cadeira de membro do conselho de administração da estatal pelo comando do fundo.

Um caso mais recente é o da Funcef, dos servidores da Caixa Econômica Federal. O fundo foi um dos mais atingidos pela Operação Greenfield, da Polícia Federal, que investiga suposto esquema de fraude e, em setembro, prendeu dois ex-diretores da Funcef. O banco teve que fazer alterações no fundo: Paulo Cesar Cândido Werneck, com atuação no mercado financeiro, assumiu a diretoria de investimentos e Renato Villela, ex-secretário da Fazenda do Rio de Janeiro e de São Paulo foi para a de Participações Societárias e Imobiliárias.

A Funcef também trocou de presidente. Saiu Sérgio Mendonça, ligado ao PT, para dar lugar a Carlos Antônio Vieira Fernandes, indicado do líder do PP na Câmara e ex-ministro das Cidades, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PB). Fernandes é funcionário de carreira da Caixa, banco que passou a ser controlado pelo PP com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

A Greenfield apura irregularidades nos quatro maiores fundos de pensão de estatais do país: Funcef, Postalis, Petros e a Previ (Banco do Brasil). Diante de denúncias de corrupção nas empresas e também nos fundos, Temer, ainda interino, declarou, em junho: “Mandamos paralisar toda e qualquer nomeação para diretoria e presidência de empresa estatal ou fundo de pensão enquanto não for aprovado”.

A Lei de Responsabilidade das Estatais já foi até sancionada. A dos fundos de pensão aguarda aval da Câmara, que esteve com a agenda carregada pela pauta econômica do governo e dos Estados e pelas eleições municipais. O projeto hoje sequer consta dos itens da pauta semanal divulgada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), Antônio Bráulio de Carvalho critica a ideia de incluir representantes do mercado na administração dos fundos e diz que o projeto não muda a lógica das nomeações. “As indicações que o atual governo fez demonstram claramente que a intenção não é, de fato, “profissionalizar” a gestão dos fundos, afastar a política partidária e os conflitos de interesse, como apregoa”, afirma.

A proposta prevê regras mais rígidas para indicações e nomeações a cargos, além de estabelecer novas normas de transparência e gestão. “O importante do projeto não é só a mudança de nomes, é a mudança de práticas”, afirmou Efraim Filho (DEM-PB), que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara sobre os fundos de pensão.

Para atender a pedidos de integrantes da CPI, da Força Sindical e do PPS, que questionavam o projeto, o relator, deputado Marcus Pestana do PSDB-MG (foto), costurou um texto em busca de consenso. Será criado um Comitê de Investimento – mais uma instância para analisar negócios dos fundos – e uma área de Auditoria Interna. A ideia é impedir indicações políticas e estabelecer regras mais rígidas para que alguém assuma as funções. Mesmo sem o aval à nova legislação, fundos de estatais retomaram as nomeações.

Pestana quer pressa na votação do projeto, mas disse ser “compreensível” que as entidades tenham empossado novos dirigentes diante da demora para análise do tema pela Câmara. A análise da proposta, dizem parlamentares, deve ocorrer em novembro, após as eleições e a proposta de emenda à Constituição (PEC) do teto de gastos. “Esse tema saiu da pauta prioritária do governo, mas deve voltar nos próximos dias”, afirmou Sérgio Souza (PMDB-PR), que foi relator da CPI. Se aprovado na Câmara, o projeto ainda terá que seguir para o Senado, pois foi alterado em relação ao que os senadores já aprovaram.

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que os fundos são pessoas jurídicas de direito privado e têm regras próprias. “As nomeações foram feitas pelos respectivos conselhos. Quando os órgãos públicos tiverem que indicar seus representantes, sempre o farão observando a legislação em vigor – que ainda não foi alterada pela proposta que tramita no Congresso”, diz o texto.

 

Para delegado da PF, Casa Civil do governo petista é raiz do crime institucionalizado

VEJA ON-LINE
17/10/2016

 

O delegado aposentado da Polícia Federal, Jorge Pontes, teceu duras críticas ao já combalido PT em recente audiência no Congresso. De acordo com ele, foi na Casa Civil do governo petista que a corrupção foi levada para dentro do poder central, em Brasília, e por ele “abençoado e devidamente recepcionado”.

 

Pontes reconhece que a corrupção sempre existiu no Brasil, o que não existia, segundo ele, era o “controle por parte da inteligência administrativa do governo federal”, o que ele chama de “institucionalização” do crime.

De acordo com o agente aposentado, por causa de suas atribuições – de escolha e vetos para nomeações em funções estratégicas e do seu laço de proximidade com a presidência -, a Casa Civil funcionava como uma espécie de “holding” da corrupção em ministérios e empresas públicas, como Correios e Petrobras. Pontes chamou atenção para o fato de que vários ex-ministros chefes da Casa Civil do período petista encontram-se respondendo processos criminais, como Antonio Palocci e José Dirceu.

 

Polícia Federal faz operação contra fraudes nos Correios

G1
14/10/2016

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (14) uma operação para desarticular um esquema de fraudes nos Correios na capital e na Grande São Paulo.  O esquema envolvia funcionários dos Correios. Em dois anos, o prejuízo estimado foi de R$ 647 milhões.Nesta manhã, 100 policiais cumpriram nove mandados de prisão, rês mandados de condução coercitiva e 19 mandados de busca e apreensão. Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

A investigação, que contou com apoio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), aponta que a fraude começava com a recepção das correspondências e encomendas em sistema semelhante ao padrão, mas, ajustados com as empresas fraudadoras, os funcionários envolvidos no esquema adulteravam as pesagens, suprimiam listas de faturamento, inseriam dados falsos nos sistemas de informações e ainda adicionavam as cargas clandestinas na distribuição dos Correios.

Os investigados tiveram todos os bens bloqueados pela Justiça. Eles responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa, com penas que variam de 1 a 12 anos de prisão.

O inquérito policial começou em junho de 2015, depois do envio de informações pela área de segurança da EBCT, noticiando um sistema paralelo e clandestino de postagens de boletos, revistas e malas diretas utilizando-se de toda a estrutura dos Correios, mas faturadas para outras empresas de transporte de encomendas postais

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