Boa Informação
21/10/2012
O empresário que decidir exportar deve avaliar as vantagens e as desvantagens. Apesar de dificuldades, como burocracia, existem benefícios de redução tributária e treinamentos gratuitos para empresas que vendem seus produtos fora do país.
Entre os programas, há alguns da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações) e do Sebrae.
Para o coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa, a exportação é um investimento estratégico.
“Além de ganhar competitividade e vender excedentes, a ação pode ser usada como propaganda no mercado interno, frisando qualidades internacionais”, diz.
Segundo ele, a dica é começar aos poucos, usando serviços como o Exporta Fácil, dos Correios, por onde a burocracia é simplificada. A única restrição é que as caixas com os produtos podem ter até 30 quilos e cada remessa pode ter valor máximo de US$ 50 mil em mercadorias.
De acordo com os Correios, nos últimos dois anos, mais de 20 mil exportações foram realizadas pelo Exporta Fácil e mais de 11 mil empresas já utilizaram o serviço com envio para 140 países.
Se a carga for maior, é preciso usar os serviços de empresas comerciais exportadoras. Elas realizam a intermediação entre produtores nacionais e importadores externos. A Apex-Brasil mantém o projeto Brasil Trade, que faz essa aproximação.
É possível ainda exportar diretamente. Nesse caso, é necessária, por exemplo, uma senha para utilizar o Siscomex -uma espécie de habilitação da Receita Federal para quem vai realizar operações de comércio exterior. O empresário também precisará de um despachante aduaneiro para enviar as cargas e lidar com papéis.