357 ANOS DE BOA HISTÓRIA E UM GRANDE
FUTURO PELA FRENTE – ISSO NÃO TEM PREÇO
Neste dia 25 de janeiro, os Correios celebram os 357 anos da institucionalização dos serviços postais regulares no país e a criação do cargo de Correio-Mor das Cartas do Mar.
Ao longo de sua existência, os Correios sempre estiveram bem próximo dos brasileiros, constituindo um braço visível do Estado, que assegurava cidadania e reduzia as desigualdades. A população, reconhecendo esse trabalho, personificado pelos carteiros, colocou os Correios no terceiro lugar do podium das instituições em que mais confiava, atrás apenas da família e dos bombeiros.
Nos dias atuais, porém, autoridades do governo federal parecem determinadas a reescrever a história, lançando mão de artimanhas e de falácias para tentar justificar sua intenção de privatizar a empresa.
No discurso dessas autoridades, lucros devidamente registrados em balanços viram grandes prejuízos, 6 bilhões de cartas postadas por ano viram zero, e os problemas criados pelo próprio governo federal no Postalis e na Postal Saúde viram razões para justificar a intenção de privatização.
As alegações dessas autoridades não resistem a um sopro, mas vão se espalhando como se fossem verdade ou se fizessem algum sentido.
A face mais cruel disso, porém, nem é a tentativa de macular uma história de sucesso, tentando transformá-la em fracasso; pior que isso é tentar projetar um futuro sombrio para os Correios, objetivando, assim, justificar a pressa em privatizar.
Os trabalhadores dos Correios sabem do potencial dos Correios como organização, de sua resiliência e capacidade de adaptação a adversidades. Sabem também que os Correios poderiam se desenvolver mais ainda, bastando que a empresa seja confiada a bons dirigentes e o governo pare de atirar-lhe pedras, como tem feito sistematicamente.
Essa história de 357 anos pode ter muitos outros capítulos de sucesso. Ou pode acabar, se o intento de privatização lograr êxito. Estará nas mãos do Congresso Nacional decidir isso.
Enquanto não se decide esta questão, porém, os trabalhadores dos Correios continuarão próximos dos brasileiros, levando cidadania e ajudando a economia do país a avançar, do Oiapoque ao Chuí, como fizeram os que os antecederam nesses 357 anos.
Isso não tem preço!
Direção Nacional da ADCAP.