Trabalhadores dos Correios decidem por greve em pelo menos 4 estados – Veja mais!

Funcionários do Correios terão reajuste salarial de 9%

Extra
15/09/2016

 

Os cerca de 120 mil trabalhadores do Correios terão reajuste salarial de 9%, incorporação de gratificações e aumentos nos benefícios, após proposta aprovada pela Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect).

Segundo Ronaldo Martins, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores da Emprsa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro (Sintect-RJ), o reajuste foi dividido em duas etapas: 6%, pagos a partir de agosto, data-base da categoria, e 3% a partir de fevereiro do ano que vem. Além disso, serão incorporados aos salários adicionais que totalizam R$ 150, sendo a parcela de R$ 50 retroativa a maio e os demais R$ 100 a partir de agosto.

 

— Houve a manutenção do nosso plano de saúde e de outros benefícios também, que não foram mexidos. Então, fechamos um bom acordo nesse cenário difícil que estamos atravessando no país, economicamente e politicamente — explicou Ronaldo.

 

Com um reajuste de 8,74%, referente ao IPCA do período, os valores dos benefícios ficam assim:

 

 

Segundo o Sintect-RJ, o acordo com o Correios será assinado na próxima terça-feira, em Brasília.

 

Trabalhadores dos Correios decidem por greve em pelo menos 4 estados
g1
15/09/2016

Os trabalhadores dos Correios decidiram em uma assembleia na noite de quarta-feira (14) entrar em greve a partir desta quinta (15), segundo a Fentec, federação que representa a categoria. A paralisação, que atinge ao menos quatro estados, é por tempo indeterminado, caso as negociações não avancem.

Onde a proposta não foi aceita

Minas Gerais
Funcionários dos Correios em Governador Valadares (MG) aderiram à greve nacional da categoria na manhã desta quinta-feira (15). O representante dos grevistas, Demétrio Sales Camargos, disse que os funcionários não querem a privatização dos Correios, pois temem que o processo possa gerar demissões e transferências de funcionários.

Em Montes Claros, no Norte de Minas, cerca de 50% dos trabalhadores dos Correios aderiram à paralisação, após assembleia realizada pelo sindicato da categoria.

Trabalhadores dos Correios em Minas Gerais aderiram nesta quinta-feira à greve nacional, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Sintect-MG). A paralisação é por tempo indeterminado. Um ato foi realizado em Belo Horizonte durante a manhã.

A entidade, que representa 657 municípios no estado, ainda não informa o número de funcionários parados. Segundo os Correios em Minas, nesta manhã, a adesão era de 5% dos 12.743 trabalhadores no estado.

Rio Grande do Sul
Os trabalhadores dos Correios do Rio Grande do Sul também decidiram entrar em greve a partir desta quinta-feira (15) após assembleia realizada na noite de quarta-feira (14), quando rejeitaram a proposta apresentada pela empresa.

Santa Catarina

Os trabalhadores dos Correios em Santa Catarina também decidiram em uma assembleia na noite de quarta-feira, em São José, na Grande Florianópolis, entrar em greve. Conforme o diretor de política sindical Giovani Zoboli, os representantes da entidade irão para as agências para mobilizar outros trabalhadores.

Conforme o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect-SC), o estado tem quatro mil trabalhadores dos Correios, mas a maior adesão deve ser dos carteiros, portanto, se for mantida a greve, as correspondências devem começar a atrasar.

Sergipe

Os trabalhadores dos Correios de Sergipe decidiram durante uma assembleia realizada na noite de quarta-feira (14) em Aracaju, entrar em greve por tempo indeterminado.

Segundo ele, os serviços estão parcialmente suspensos. “Estamos mantendo 30% dos serviços de cada setor”.

Ainda de acordo com o presidente do sindicato, o estado possui cerca de 950 trabalhadores dos Correios, mas ainda não é possível saber quantos estão paralisados.

“Estamos lutando para manter os nossos postos de trabalho e o plano de saúde. E queremos um aumento salarial acima da inflação”, finalizou.

Onde a proposta foi aceita

Acre
Por mais de 50 votos, o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos do Acre (Sintect-AC) aceitou a contraproposta de 9% oferecida pela empresa e não aderiu a greve.

Alagoas
Os servidores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) que atuam em Alagoas decidiram, durante assembleia realizada na noite desta quarta-feira (14), em Maceió, aceitar a proposta de reajuste salarial de 9% e manter os serviços prestados à população.

Segundo o secretário do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos em Alagoas (Sintect-AL), José Balbino, a categoria decidiu por não paralisar as atividades, mas vai manter o estado de greve para acompanhar negociações sobre privatização.

Bahia
Na Bahia, após assembleia realizada na noite de quinta-feira (14), os trabalhadores dos Correios aceitaram a contraproposta de 9% da empresa e descartaram a greve. A categoria reivindicava reajuste salarial de 15%, R$ 300 de aumento linear, R$ 45 de vale-alimentação, não a privatização da empresa e realização de concurso público para aumentar o quadro pessoal.

Goiás
O Sintec-GO, filado à Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios e Telégrafos (FENTECT) em Goiás disse que, em assembleia realizada na noite de quarta-feira (15), os trabalhadores aceitaram a proposta oferecida pelos Correios. De acordo com o sindicato e também a assessoria de imprensa dos Correios em Goiás, não haverá greve no estado.

Tocantins
No Tocantins, segundo o sindicato, os servidores fizeram assembleia nesta manhã de hoje e aceitaram a proposta nacional da empresa. Assim, não haverá greve.

Paraíba
Na Paraíba, a assembleia decidiu não entrar em greve.

A categoria quer reajuste salarial de 15%, aumento real de R$ 300 nos salários, vale alimentação de R$ 45, vale cesta de R$ 400, além da não privatização dos Correios. A categoria também solicita a implantação de itens de segurança nas agências, a exemplo de porta giratória e manutenção dos vigilantes.

O sindicato acatou apenas a contraproposta do Governo Federal em itens de segurança nas agências e contratação de pessoal e segue acompanhando as discussões nacionais em torno da proposta salarial.

Pernambuco
Os trabalhadores dos Correios em Pernambuco aprovaram proposta de Acordo Coletivo 2016/2017. Com isso, não haverá greve. Na proposta, a categoria receberá aumento salarial imediato de 6% agora e de 3% em fevereiro. Haverá, também conforme o acordo, 8,74% nos benefícios.

Rio de Janeiro
No Rio, em assembleia realizada nesta quarta, o sindicato aprovou a proposta feita pela empresa. Não há greve.

Rondônia
Fficou decidido em assembleia que não haverá greve no estado.

Funcionários dos Correios aceitam proposta e descartam greve no Acre
G1
14/09/2016

Por mais de 50 votos, o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos do Acre (Sintect-AC) aceitou a contraproposta de 9% oferecida pela empresa e não aderiu a greve.

A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira (14), durante assembleia na sede do sindicato, em Rio Branco.

A categoria exigia um reajuste de 15%, além da realização de concurso público e melhorias nas condições de trabalho. Porém, a empresa teria rejeitado o pedido do reajuste e ofereceu apenas 6,74% à categoria, valor que não foi aceito pelos servidores. Os trabalhadores, então, levantaram a possibilidade de entrarem em greve.

“Será um aumento de 9% parcelado, pago 6% a partir de agosto deste ano de forma retroativa e os outros 3% em fevereiro do ano que vem. Além da incorporação de uma gratificação de R$ 100 agora no próximo pagamento e outra de R$ 50 a partir de janeiro de 2017”, explicou Edson Fonseca, presidente do Sintect-AC.

Para Fonseca o valor oferecido representa um meio termo. “Não é a proposta que almejamos, mas diante do momento econômico que a empresa vem passando e do momento político do país, entendemos que é uma das melhores”, afirmou.

O presidente ressalta ainda que a empresa teria sugerido suspender alguns direitos trabalhistas da classe durante a primeira proposta oferecida, mas voltou atrás da decisão. Apesar do acordo, Fonseca acrescenta que a categoria não descarta uma greve, caso os reajustes não sejam pagos.

“Nós votamos a favor da proposta e pela manutenção do estado de greve porque se de repente a empresa resolver mexer na minuta, nos reunimos com a categoria e fazemos uma nova assembleia”, concluiu.

Previc não vê falha na fiscalização de fundos alvo da Greenfield

 

VALOR ON-LINE

14/9/2016

Florianópolis – A Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) avalia que não houve
falha da autarquia na fiscalização de fundos de pensão envolvidos na Operação Greenfield, deflagrada pela Polícia Federal na semana passada.
“Não assumo que houve falha da Previc. Posso dizer o que a Previc fez. Em todos esses casos que a mídia trata, a Previc trabalhou primeiramente no papel de orientar e depois de penalizar. Todas as situações passíveis de pena ocorreram”, disse José Roberto Ferreira, diretor-superintendente da Previc, durante o 37º Congresso de Fundos de Pensão, que acontece desde segunda-feira em Florianópolis (SC).
“A partir daí é outro nível de autoridade, da Polícia Federal, do Ministério Público. Não é quesito previdenciário, é criminal.” Ferreira foi questionado por um participante de um painel se houve falha da Previc na fiscalização dos fundos.
Sem citar a Operação Greenfield, Ferreira afirmou que a situação de cada um dos fundos é bastante distinta. Foram investigados na Operação Greenfield os fundos de pensão Petros (Petrobras), Postalis (Correios), Funcef (Caixa Econômica Federal) e Previ (Banco do Brasil).
O diretor-superintendente da autarquia disse, porém, que reconhece a necessidade de aprimoramento permanente da Previc. “Estamos trabalhando há um ano e meio num novo modelo de supervisão”, afirmou.
“Já é um reconhecimento de que o sistema pode mais.” Em seu relatório sobre o potencial desvio de R$ 8 bilhões em investimentos dos fundos de pensão, o Ministério Público Federal afirmou que se apoiou nas investigações feitas pela Previc. Oito auditores da autarquia participaram das apurações. *A repórter viajou a convite da Abrapp

Postalis pode vender parte de carteira de R$2,2 bi de créditos vencidos
Extra
14/09/16

FLORIANÓPOLIS (Reuters) – O Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, deve decidir nos próximos meses se vende parte de uma carteira de empréstimos vencidos com valor de face de 2,2 bilhões de reais, disse à Reuters o presidente da instituição, André Motta.

No ano passado, o Postalis chegou a contratar a PricewaterhouseCoopers para avaliar a carteira e apresentar alternativas para rentabilizá-la. Na época, a melhor das ofertas recebidas por empresas especializadas em recuperação de crédito ficou ao redor de 5 por cento do valor de face.

O plano de vender os ativos foi engavetado na época. Agora, o Postalis avalia inclusive a opção de não se desfazer de toda a carteira, já que alguns devedores manifestaram interesse em pagar pelo menos parte da dívida, afirmou Motta, sem citar nomes.

“Possivelmente não vendamos tudo”, disse Motta às margens do 37º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, na capital catarinense. Ele assumiu o comando do Postalis há pouco mais de um mês.

Símbolo de um ciclo de prejuízos bilionários dos fundos fechados de previdência complementar no país, que misturou investimentos fracassados e denúncias de fraudes, o Postalis, um dos alvos da operação Greenfield da Polícia Federal na semana passada, tem um buraco de 7 bilhões de reais em seu principal fundo.

Dentre os problemas acumulados pelo Postalis, segundo maior fundo de pensão do país em número de participantes (143 mil), estão 42 empréstimos feitos a empresas e já vencidos. Os tomadores incluem empresas citadas na CPI dos fundos de pensão, como a elétrica Raesa/Multiner, a construtora Conspar, além de instituições financeiras quebradas, como o Cruzeiro do Sul e o BVA.

Além da venda de parte da carteira vencida para empresas de recuperação de crédito, o Postalis também avalia outras alternativas, afirmou Motta.

“Podemos fazer um FDIC (fundo de direitos creditórios), empacotar num fundo de ativos podres (…) Estamos olhando todas as opções.”

Segundo ele, com a tendência de queda da taxa básica de juros do país, o Postalis deve começar a avaliar ativos que ofereçam maior rentabilidade.

“Vemos boas oportunidades em setores como agronegócio e telecomunicações”, disse Motta.

BNY MELLON

Tentar tirar o máximo de carteiras inadimplentes e mover processos judiciais bilionários contra seu gestor de recursos têm sido alguns dos caminhos usados pelo Postalis para tentar aliviar os efeitos de anos de decisões duvidosas de gestão e que levaram o fundo a implementar neste ano um plano de readequação, que obrigará seus participantes a fazerem contribuições adicionais por mais de 23 anos para cobrir o rombo.

O Postalis espera receber até 5 bilhões de reais como resultado de seis processos que está movendo contra o banco BNY Mellon por participação nas bilionárias perdas sofridas pelo fundo ao investir, entre outros ativos, em títulos da dívida da Argentina e da Venezuela.

O processo mais adiantado está no Superior Tribunal de Justiça (STJ), após um colegiado de instância inferior ter decidido a favor do Postalis, determinado o bloqueio de 250 milhões de reais do BNY Mellon.

“Em valores atualizado, esse processo é superior a 1 bilhão de reais”, disse Motta.

O banco norte-americano argumentou à CPI que, como administrador, apenas executava ordens recebidas de seu cliente. O Postalis defende que, por contrato, o BNY Mellon não pode se eximir de culpa por investimentos fracassados.

Apesar do conflito, o BNY Mellon continua como único gestor do Postalis, devido a um contrato de exclusividade.

CADÊ A GOVERNANÇA?

Motta foi diretor de investimentos do Postalis entre novembro de 2013 e março último, antes de ser conduzido à presidência da entidade pelo atual ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab.

Segundo o executivo, as decisões equivocadas de gestão foram tomadas antes de sua entrada em 2013 e, desde então, o fundo tem sido o mais conservador do mercado, aplicando recursos novos todos em títulos públicos.

Para Motta, somente nos últimos três anos o instituto, criado em 1981, passou a ter práticas de boa governança aplicadas por outras instituições do setor, como ter uma diretoria de riscos e um estatuto que só admite diretores eleitos pelos participantes do fundo.

A carteira mais nova, de contribuição variável e composta em 60 por cento do patrimônio por títulos públicos, acumula no ano até julho rentabilidade de 10,05 por cento, acima da meta atuarial de 9,48 por cento para o período.

Postalis cogita criar fundo exclusivo para ativos podres
O Globo
13/09/2016

FLORIANÓPOLIS – Na tentativa de aliviar seu déficit, uma das opções estudadas pela Postalis é solicitar à Previc, órgão que supervisiona os fundos de pensão, a permissão para criar um fundo exclusivo concentrando seus ativos podres. O fundo dos profissionais dos Correios vem tentando se livrar desses papéis já lançados como prejuízo, mas a proposta recebida pela entidade até agora foi de apenas 4% do valor total investido, afirmou o presidente da entidade, André Motta. Segundo o último relatório anual da Postalis, o montante hoje provisionado (previsão de calote) é de aproximadamente R$ 1,5 bilhão, considerando o valor investindo pelo fundo.

— A legislação não permite, por isso teremos que conversar com a Previc sobre a criação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) do tipo não padronizado. Como não temos pressa, vamos avaliar o melhor modelo. Nós havíamos contratado uma assessoria para se desfazer desses papéis, mas a proposta oferecida, de 4%, não nos interessa. Seria uma irresponsabilidade — afirmou.

GREENFIELD: INVESTIGAÇÃO SOBRE APLICAÇÃO

Assim como seus principais pares, o segundo maior fundo de pensão do país por número de participantes foi investigado na CPI da Câmara dedicada a irregularidades no setor, é alvo da operação Greenfield, da Polícia Federal, e já está exigindo contribuição extra dos participantes para tapar rombos do passado. O Postalis criou uma comissão interna de análise sobre o FIP Multiner, que teria feito parte do esquema investigado.

— O Postalis está colhendo o maior número de informações sobre o caso para que chegue, se possível, a alguma conclusão relevante. Posteriormente, outros investimentos semelhantes passarão pelo mesmo processo — afirmou Motta. — Mas sem querer tirar a responsabilidade dos fundos de pensão, eu acredito que a Greenfield precisa gerar alguma mudança nas firmas auditorias. Elas são contratadas justamente para avaliar esses investimentos — disse.

Em 2015, a Postalis voltou a registrar déficit, de R$ 1,5 bilhão, e pode ter que lançar novo plano de equacionamento. Segundo Motta, o fundo só saberá se ele vai ser de fato necessário daqui a dois meses, quando será possível avaliar o desempenho dos seus planos.

BRIGA COM BNY MELLON: ‘MAIOR ATIVO’

Há um mês e meio no cargo, o novo presidente da Postalis elencou a venda da carteira podre como uma das três frentes de atuação na tentativa de resgatar a saúde das finança do fundo de pensão dos funcionários dos Correios. As outros duas dizem respeito aos cerca de R$ 5 bilhões que cobra do banco BNY Mellon na Justiça; uma dívida de aproximadamente R$ 1,8 bilhão que os Correios têm com a fundação.

— Para nós da Postalis, o maior ativo que a gente tem é a briga com o BNY Mellon. Os R$ 5 bilhões resolvem o problema do fundo. Com eles, eu consigo propor à Previc um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e talvez melhorar as condições do equacionamento — afirmou o executivo, que foi diretor de investimentos da fundação entre 2013 e 2014.

A Postalis cobra do banco americano valores perdidos em investimentos que geraram prejuízo, como a compra de títulos privados atrelados às dívidas de Argentina e Venezuela. O BNY argumenta que era apenas o administrador dos fundos que fizeram o investimento, não os gestores das aplicações. Já o Postalis afirma que o administrador é também responsável. O processo tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Motta afirmou ainda que a disposição dos Correios em provisionar o R$ 1,8 bilhão de repasses não pagos ao Postalis – referentes à Reserva Técnica de Serviço Anterior (RTSA) – é um bom indicativo.

— O presidente dos Correios esta conversando sobre a possibilidade de provisionar isso em balanço. Não quer dizer que vai pagar, mas é um indicativo — disse Motta, que foi nomeado para a Postalis com a chegada de Guilherme Campos, aliado do ministro Gilberto Kassab (PSD-SP), ao comando da estatal.

(*O repórter viajou a convite da Abrapp)

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