PDI – Segue o descaso

Prezado Associado,

Uma correspondência, cópia abaixo, dirigida ao Presidente da ECT em 19/11/2013 e reiterada em 12/12/2013, levou 72 (setenta e dois) dias para ser respondida e ainda pelo SUPEX da VIGEP.

Segundo a resposta datada de 31/01/2014, a VIGEP ….“ estaria ainda realizando estudos para elaboração da proposta do PDI”…..”estaria encaminhado o assunto para os órgãos colegiados para deliberação”. Carta resposta na imagem)

Entretanto, é de conhecimento público, que em 27 e 28/01/2014 o projeto final já havia sido apresentado e aprovado em REDIR e no CA, respectivamente. 

Mais uma vez se repete o descaso da VIGEP para com os empregados, tanto pelo tempo transcorrido, pela resposta desatualizada e pela insensibilidade demonstrada diante da importância do projeto para os colaboradores que, no fim de carreira, são tratados com tal desconsideração.

Atenciosamente,
Diretoria Executiva da ADCAP Nacional.

Carta enviada ao Presidente dos Correios dia 19 de novembro de 2013.

CT/ADCAP – 070 /2013                                  Brasília/DF, 19 de novembro de 2013.

Ilmo. Sr.
WAGNER PINHEIRO DE OLIVEIRA
Presidente da ECT
SBN – Quadra 01 – Bl. A 19° andar – Ed. Sede ECT 
70002-900 Brasília – DF 

Assunto: PDI – Planos de Incentivo à Demissão ou de Aposentadoria Incentivada

Senhor Presidente, 

Nestes últimos meses temos recolhido uma série de percepções a propósito do “estado de saúde financeiro” da nossa ECT, as quais, via de regra, nos trazem indicadores preocupantes, exigindo urgente intervenção de quem tenha o dever de fazê-lo, quer no âmbito executivo, quer no consultivo da Organização.

Os próprios negociadores do Acordo Coletivo de Trabalho deixaram claro essas limitações que, adiante de ser uma praxe negocial com os Sindicatos, evidenciaram a incapacidade da Empresa para enfrentar as suas responsabilidades financeiras internas e com o mercado fornecedor. O teor das atas das Reuniões dos Conselhos de Administração e Fiscal corrobora essas constatações.

Urge que se faça algo e dentre as contumazes alternativas para minorar essas situações estão os Planos de Incentivo à Demissão ou de Aposentadoria Incentivada, como melhor se denomine para as circunstâncias. Na busca do alinhamento econômico adequado, temos muitas congêneres estatais praticando seus Planos de Incentivo, todas evidenciando a total congruência da pretendida adequação da força de trabalho com a clareza dos propósitos e a rapidez que se alcança na adequação financeira que o “investimento” produz nessas Empresas.

Embora de caráter informal, tivemos circulando um presumido e muito bem detalhado Plano de Aposentadoria Incentivada, com todos os argumentos e definições expostos, incluídos cronograma de implantação, prazos de adesão até o final de 2013 e de liberação de fevereiro a dezembro de 2014 e em especial, o impacto que causaria, no curto prazo, para o caixa da Empresa.

A simples divulgação, mesmo na condição informal, somadas a confirmações extra-oficiais em eventos como o da FAACO em Foz do Iguaçu/PR criou uma enorme expectativa e um desconfortável estado de ansiedade dentre os profissionais “elegíveis” que somam hoje mais de quinze mil empregados em todo Brasil.

Em vista disso, vimos solicitar a V. Sª. que esclareça se existe, de fato, encaminhamento no sentido de aplicar o aludido PDI a partir deste e nos próximos oito anos, reduzindo, desse modo, o peso financeiro da folha de pagamento, propiciando a sanidade econômica e reabrindo a capacidade de investimentos para fazer frente aos desafios tecnológicos e mercadológicos presentes todos os dias em nosso País.

Atenciosamente,

Luiz Alberto Menezes Barreto
Presidente ADCAP Nacional

C/C: Membros da Diretoria Executiva da ECT

 

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