No berço do liberalismo, o que se busca é o fortalecimento do correio e não sua privatização

Num artigo publicado recentemente, a gigante Amazon demonstra todo o seu respeito e consideração pelo serviço postal dos Estados Unidos, (que em tese poderia ser visto como concorrente, mas na realidade são empresas parceiras) que atualmente passa por uma reforma. Diferentemente do que acontece aqui no Brasil, onde autoridades do governo e empresários da área de logística fazem de tudo para enfraquecer a imagem da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, com a única e exclusiva intenção de privatizá-la.

Lá como aqui, o serviço postal lida com mudança no perfil da carga, com a redução na demanda de cartas e o aumento na demanda de encomendas. Aqui no Brasil, porém, os Correios já encontraram caminhos para que a empresa seja sustentável e até bem lucrativa, como demonstra o resultado financeiro bilionário em 2020, enquanto os correios norte-americanos ainda registram prejuízo. Aqui, fala-se em privatização. Lá, no chamado “berço do liberalismo”, essa possibilidade nem é cogitada. Ao contrário, a ideia por lá é fortalecer o serviço postal, reconhecendo a importância dos USPS e da parceria com empresas privadas como a Amazon, que contribuem com bilhões em lucros anualmente, ajudando ao USPS a atender todo o país.

Por que aqui também não pode ser assim?

Leia o artigo escrito pela Amazon e veja como todo esse discurso de privatização dos Correios aqui no Brasil é fora de propósito.

https://www.aboutamazon.com/news/policy-news-views/its-time-to-revitalize-the-united-states-postal-service

 

Direção Nacional da ADCAP.

Outras Notícias