FOLHA
18/05/2014
No dia 16/5, a gerente de relações institucionais dos Correios respondeu à carta do maestro Júlio Medaglia informando que a empresa vem passando por um “processo de modernização” desde 2011. Estranho, pois o que vejo é regressão: até meados da década passada, o Sedex comum era entregue, entre capitais, em 24 horas (hoje são 48h), a página da empresa no Facebook está inundada de reclamações e o sistema de rastreamento de encomendas pela internet é da Idade da Pedra. O jeito é apelar para uma nova logomarca e gastar milhões com propaganda. Uma carta simples gasta hoje mais de um mês entre Cuiabá (MT) e Alagoinhas (BA), quando não é extraviada, o que é frequente. Os serviços dos Correios não funcionam e, mesmo as modalidades mais caras (como as cartas registradas e o Sedex), são sempre prejudicados pelas constantes greves e pela má eficiência, sempre protegidas pelas sucessivas anistias. Bravo ao maestro Júlio Medaglia, que denunciou essa vergonha.