Entidades de classe pedem urgência para realização do concurso dos Correios

JC Online

08/09/2014

 

Não só os concurseiros aguardam ansiosamente a abertura de uma seleção pública. Líderes sindicais de determinados órgãos também. Enquanto os candidatos almejam um cargo público para ter estabilidade financeira, os representantes querem mais funcionários para a melhoria dos serviços. Depois da insatisfação trabalhista relatada pela Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais/FenaPRF (sindicato nacional da Polícia Rodoviária Federal/PRF) ao JC Online, publicada em Emprego&Concurso em 25 de agosto, agora é a vez dos Correios.

 

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), entidade que congrega os sindicatos filiados de todo o País, pede que seja realizado com urgência um novo concurso público do órgão, para suprir a atual quantidade de funcionários.

 

A categoria está com uma atual defasagem de 70 mil funcionários, de acordo com o presidente da Fentect, José Rodrigues. “A necessidade maior é no quadro de carteiros”, pontua. “E temos cerca de 30 mil terceirizados. Ou seja, se juntarmos o que falta com os terceirizados, chegamos a 100 mil funcionários”, acrescenta. Para Rodrigues, a contratação de terceirizados burla a lei. “Os Correios são uma empresa pública federal e a contratação deve ser por meio de concurso”, argumenta.

 

Apesar da exigência, a categoria terá de esperar. Segundo nota da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) enviada ao JC Online, o edital do próximo certame está em fase de planejamento e “ainda não há data definida para a publicação”.

 

A ECT comunica que “o concurso realizado em 2011 ainda está vigente, por força de liminar, e a empresa continua contratando aprovados conforme a necessidade”.

 

Sobre as contratações terceirizadas, o órgão informa que possui “hoje mais de 125 mil trabalhadores efetivos” e que não terceiriza sua atividade fim. “O que existe é contratação de mão de obra temporária, que ocorre apenas em casos específicos, em que há aumento sazonal na demanda por serviços”, diz o texto.

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