Adcap Net 09/05/2017 – Kassab diz que futuro dos Correios é “decisão de governo”, não de seu ministério – Veja mais!

Greve dos Correios termina na maior parte do

país

Agência Brasil
09/05/2017

Segundo nota dos Correios, assembleias de trabalhadores de 21 sindicatos da categoria decidiram encerrar a greve em assembleias realizadas em diversos estados ontem (8) e aceitar a proposta da empresa.A paralisação continua em Santa Catarina e na região de Santa Maria (RS), com os sindicatos tendo que manter um mínimo de 80% de funcionários trabalhando. No Acre, a assembleia ocorre nesta terça-feira (9).

No total, 33 dos 36 sindicatos da categoria decidiram retornar ao trabalho e encerraram a greve iniciada no último dia 27, de acordo com informações do site dos Correios. Na sexta-feira (5), assembleias no Distrito Federal, no Espírito Santo, no Amapá, em Roraima, no Tocantins, em Sergipe, no Rio Grande do Sul e nas regiões de Ribeirão Preto (SP), Uberaba (MG), Bauru (SP), Santos (SP) e Juiz de Fora (MG) aceitaram a proposta dos Correios.

Trabalhadores dos Correios decidem manter

greve em Santa Catarina

Diário Catarinense
09/05/2017

Reunidos em assembleia na tarde de ontem, os funcionários dos Correios de Santa Catarina decidiram manter a greve da categoria por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares do Estado (SINTECT-SC), a proposta apresentada pela direção foi rejeitada, pois nenhuma das pautas foi atendida. Uma nova reunião entre os grevistas deve acontecer nesta tarde, em Florianópolis, a partir das 13h.De braços cruzados desde o final de abril, os trabalhadores dos Correios, são contra as ameaças de privatização e planos de demissões em massa que estão anunciados na empresa desde 2015. Além disso, os empregados da estatal reivindicam melhores condições de trabalho, contratação de novos funcionários, mais segurança nas agências, o retorno da entrega diária e o fim da suspensão de férias.

No país, dos 23 sindicatos que se reuniram no fim da tarde de ontem,  21 decidiram encerrar a paralisação. Em SC, com a continuação da greve, os funcionários terão de cumprir a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que obriga a manutenção de no mínimo de 80% do efetivo em cada unidade.

Aumento de roubo de cargas leva transportadoras a cobrarem ‘taxa de emergência’ no Rio

G1
09/05/2017

Para cobrir os elevados custos com segurança e minimizar os prejuízos com o roubo de cargas, transportadoras que atuam no Rio de Janeiro passaram a cobrar uma taxa extra das empresas que contratam os seus serviços. Batizada de Taxa de Emergência Excepcional (Emex), foi instituída exclusivamente na capital fluminense que vive grave crise na segurança e vê os índices deste tipo de crime dispararem: aumento de 180% em quatro anos.

A Emex foi instituída no Rio em março. Segundo a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC), a taxa é prevista para “regiões que se encontram em estado de beligerância”. Prevê a cobrança de R$ 10 por fração de 100 kg de carga, mais um percentual do valor da carga que varia de 0,3% a 1,0%.

Segundo o vice-presidente da NTC, Urubatan Hellou, a Emex aumenta, em média, cerca de 1,5% o valor de cada produto transportado.

O percentual se soma à Taxa de Gerenciamento de Risco (Gris), que já é embutida em todo o país para cobrir os custos com a segurança. “A Gris é padrão, cobrada em todos os estados, e é usada para cobrir os custos com seguro de carga, escolta, entre outros. Ela já é cobrada há muito tempo”, destacou Hellou.

“Considerando o estado de guerra em que se encontra o Rio de Janeiro, não restou outra alternativa que não cobrar uma taxa excepcional”, destaca Hellou.

Um roubo a cada 70 minutos
Segundo estimativas da NTC, somente as grandes transportadoras que atuam na cidade registram, em média, entre cinco a dez tentativas de roubo por dia, das quais cerca de 40% são efetivadas, ou seja, o roubo é concluído. Já um levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) indica que a cada uma hora e dez minutos um roubo de cargas é registrado no estado.Conforme dados oficiais do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP), somente nos dois primeiros meses deste ano foram feitos 1.145 registros, o que representa um aumento de 180% deste tipo de crime nos últimos quatro anos.

A NTC ressalva, no entanto, que os dados oficiais sobre o roubo de cargas possam ser subestimadas. Isso porque, segundo a entidade, muitas empresas deixam de registrar ocorrência policial.

Risco de entregas serem suspensa
Um estudo feito em 2015 pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM) mostrou que quase 60% das lojas virtuais consultadas apontaram problemas graves para entrega de produtos no Rio de Janeiro. A Bahia, que ficou em segundo lugar no ranking, foi citada por pouco mais de 20% das lojas.

De acordo com o vice-presidente da ABCOMM, Rodrigo Bandeira Santos, desde que o estudo foi realizado a situação piorou ainda mais no estado. Os maiores problemas enfrentados pelas lojas no Rio, segundo ele, se devem às questões de segurança pública.
“Você tem uma escalada da violência que encolhe as áreas onde ontem você conseguia fazer entregas. Essas áreas são encolhidas diariamente. Esse aumento de áreas restritas tem feito com que algumas transportadores comecem a estudar a possibilidade de não atender mais a praça do Rio de Janeiro”, afirmou Santos.

A informação foi confirmada pelo Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro (Sindicargas). Segundo o diretor de segurança da entidade, Coronel Venâncio Alves de Moura, várias transportadores de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso já não querem mais fazer entregas no Rio.

“Os motoristas de outros estados estão aterrorizados com esse problema. Alguns já passaram até por situações de cárcere privado e, por isso, estão se recusando a fazer entregas no Rio”, afirmou o coronel Moura. Ele alertou ainda que “a tendência é das pequenas empresas fecharem as portas”.

O alerta é reforçado pela NTC.
“Daqui a pouco vai começar a faltar remédios nas farmácias do Rio”, afirmou Urubatan Hellou, destacando que mesmo com a cobrança da Emex algumas transportadoras estão recusando o transporte de cargas no Rio.

Segundo as entidades representativas do setor ouvidas pelo G1, por conta da escalada da violência as seguradoras estão se recusando a renovar as apólices de seguro. Quando o fazem, estabelecem a franquia equivalente a 50% do valor da carga, inviabilizando às transportadoras assumirem o risco do contrato.

“Se o governo quer retomar a atividade econômica, tem que solucionar essa situação”, declarou o representante do Sindcargas.

Kassab diz que futuro dos Correios é “decisão e governo”, não de seu ministério

Agência Brasil
08/05/2017

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse hoje (8) que privatizar ou não os Correios “não é uma decisão de ministério, mas uma decisão de governo”. Ele ressaltou a necessidade de reverter o déficit da empresa, que chegou a R$ 2 bilhões no ano passado.
“Existe um esforço muito grande nosso para que esse déficit seja enfrentado, para que a empresa deixe o vermelho e entre no azul, em uma situação superavitária”, disse o ministro em Porto Alegre, após participar da cerimônia de migração das rádios AM gaúchas para a faixa FM.

Desde o dia 26 de abril, os funcionários dos Correios estão em greve por melhores condições de trabalho e contra a proposta de privatização da empresa. Kassab não falou sobre as negociações com o movimento paredista, mas reconheceu o sentimento da população de se preservar os Correios. “É uma das empresas mais queridas do país”, afirmou. “No entanto, é importante que nós tenhamos equilíbrio nas contas dos Correios. Para ter equilíbrio, como nós não podemos aumentar as receitas ou aumentar os tributos, é evidente que as despesas têm de ser cortadas”, acrescentou.

 

Fechamento de agências dos Correios já  atinge a Bahia

A Tarde
08/05/2017

Das 47 agências que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) mantinha em funcionamento na capital baiana antes de o governo federal iniciar a extinção e a fusão de lojas da companhia estatal, duas já foram fechadas nos bairros de Cajazeiras e Pau da Lima. Outra, em Base Naval, tem previsão de fechamento para este mês.

De acordo com a assessoria de comunicação da empresa na Bahia, as duas primeiras unidades serão reabertas. Não foi informado, porém, quando isso acontecerá. Já o posto de Base Naval, afirmou o órgão, será fechado definitivamente. No Brasil, 103 já foram fechadas.

No interior da Bahia, ainda segundo os Correios, apenas uma agência, localizada no Shopping Conquista Sul, no município de Vitória da Conquista, foi fechada.

Em nota, a estatal informou que, atualmente, 506 postos da empresa estão em funcionamento no estado – antes eram 507. O cálculo da companhia não subtrai, no entanto, os postos encerrados temporariamente em Cajazeiras e Pau da Lima.

A previsão, de acordo com o comunicado, é que 250 unidades “passem pela otimização nas cinco regiões do Brasil”. Porém, segundo o órgão, não há expectativa de encerramento de outras agências na Bahia.

“Na verdade, a fusão de agências tem como objetivo tornar a rede de atendimento mais eficiente e melhorar a prestação de serviço à população”, informou os Correios. Segundo a empresa, “nenhum município ficará sem atendimento”.

“Trata-se, exclusivamente, de uma reorganização da distribuição das unidades, evitando-se a sobreposição de atividades e de custos”, explicou a estatal.

Demissões

Para a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do Estado da Bahia (Sincotelba), Shirlene Pereira, o encerramento de agências da empresa no Brasil faz parte da intenção da companhia em demitir, segundo ela, 25 mil servidores.

Este número, de acordo com a sindicalista, representa 30% do efetivo dos Correios no país. Na Bahia, segundo estimativa feita pelo Sincotelba, a empresa funciona com um déficit de 2.100 carteiros. Isso significa que o efetivo atual teria que ser duplicado para suprir a demanda, já que, segundo a entidade, a categoria conta, atualmente, com dois mil trabalhadores.

“A gente nunca vai aceitar negociar demissão de trabalhador concursado, porque é um direito nosso. A Constituição Federal diz que só podemos ser demitidos por justa causa e após um processo administrativo”, defende a vice-presidente.

Greve

Shirlene lidera a greve da categoria no estado, que entra hoje no 12º dia. Segundo ela, 70% dos servidores dos Correios na Bahia aderiram ao movimento paredista até a última sexta-feira.

Comandada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), a paralisação foi apoiada por 33 dos 36 sindicatos da categoria.

Eles são contra o plano de fechamento das unidades da companhia e criticam uma possível privatização da empresa. Além disso, reivindicam melhores condições de trabalho.

“Desde o ano passado já foram fechadas agências no sul da Bahia, em municípios como Itabuna, Ilhéus, Mucuri, Nova Viçosa e outros. Em algumas dessas cidades, a agência dos Correios é o único lugar para sacar dinheiro. Nós não vamos aceitar perda de direitos”, defende Shirlene Pereira.

Outro lado

Na lista dos fechamentos ocorridos em anos anteriores estão, ainda, as agências de Plataforma, encerrada em 2015, do Tribunal de Justiça da Bahia, fechada em 2014, e dos Tribunais Especiais da avenida Paralela, extinta em 2013. A informação foi confirmada pela diretoria dos Correios na Bahia.

A empresa estatal nega, entretanto, que as agências do CAB e de Periperi tenham sido fechadas, conforme relatou à reportagem de A TARDE a vice-presidente do Sincotelba.

Sobre a falta de trabalhadores para atuar no estado, o órgão afirmou que “o efetivo dos Correios é dimensionado com base em metodologia específica e, nos casos pontuais onde é identificada alguma necessidade, a empresa adota medidas alternativas, como realocação de empregados”. De acordo com a nota da companhia, não haverá demissão de funcionários.

Segundo o texto, “foram adotadas medidas contingenciais, como o plano de desligamento incentivado, de adesão voluntária dos empregados, visando reduzir gastos, racionalizando despesas de pessoal, que são de 65% do total”.

Funcionários dos Correios rejeitam proposta, mas decidem encerrar greve na região de Campinas

G1
08/05/2017

s funcionários dos Correios de Campinas e região rejeitaram, em assembleia na tarde desta segunda-feira (8), a última proposta apresentada pela estatal, mas decidiram encerrar a greve que dura desde o dia 27 de abril. A informação é do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do município (Sintect). De acordo com a entidade, os servidores voltarão ao trabalho no início do turno da noite desta segunda.

A assembleia aconteceu na sede do sindicato e contou com 400 trabalhadores, segundo o Sintect. A entidade informou ao G1 que a categoria recusou a proposta dos Correios para poder levar as reinvindicações no acordo coletivo, previsto para agosto. Os servidores iniciaram a greve para protestar contra demissões, fechamento de agências e privatização.

Na última quinta-feira (4), os funcionários dos Correios de Campinas fizeram um protesto na frente de uma loja de departamentos que pertence à família do presidente da empresa, Guilherme Campos, no Shopping Iguatemi, em Campinas. A greve é nacional e a orientação dos sindicatos é para a categoria encerrar o movimento.

Serviços afetados
Durante a greve em Campinas, os serviços foram afetados em todas as agências do município. Segundo nova enviada pela estatal ao G1, para minimizar os impactos à população, a empresa já iniciou um plano que inclui ações como deslocamento de empregados entre as unidades, apoio de pessoal administrativo e realização de horas extras. Além disso, “os Correios realizaram mutirões de entrega no fim de semana, para distribuição de objetos postais”.

Portaria autoriza reajuste das tarifas postais dos Correios

Portal Brasil
08/05/2017

As tarifas dos serviços postais e telégrafos nacionais e internacionais da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos serão reajustadas. A portaria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) determinando as mudanças foi publicada nesta segunda-feira (8), no Diário Oficial da União.

A portaria mantém a aplicação linear de percentual de 7,485%, sugerida pelo Ministério da Fazenda anteriormente, sobre todo o rol de tarifas e preços públicos, líquidos de impostos e contribuições sociais na prestação dos serviços postais de monopólio.

Também estabelece que, nos serviços de Carta Não Comercial, Cartão Postal e no Franqueamento Autorizado de Cartas Nacional, serão aplicadas para objetos com peso superior a 500 gramas, as mesmas condições de valor e prestação do Serviço de Encomenda Expressa – Sedex.

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