Adcap Net 08/08/2017 – MPF-DF pede condenação de ex-presidente dos Correios por improbidade – Veja mais!

ELEIÇÕES POSTALIS 2017: Confira os resultados

Postalis
7 de agosto, de 2017

Nesta segunda-feira (07), a Comissão Eleitoral apurou os votos e obteve os resultados das Eleições 2017. Pela primeira vez, o Diretor de Benefícios foi escolhido por meio do voto. Além disso, os participantes escolheram dois representantes no Conselho Deliberativo e um no Conselho Fiscal.

O candidato Marcos Antonio Sant´aguida do Nascimento foi eleito com 3.120 votos para ocupar o cargo de Diretor de Benefícios do Instituto.

Para os dois cargos no Conselho Deliberativo foram eleitas as chapas “Venha comigo nessa luta, que JUNTOS PODEMOS MAIS”, dos candidatos Edgard de Aguiar Cordeiro / Nilton França Soares com 5.166 votos e “POR UM POSTALIS PARA OS PARTICIPANTES” das candidatas Amanda Gomes Corcino Garcia / Suzy Cristiny da Costa com 4.053 votos.

A vaga do Conselho Fiscal será preenchida pela chapa “COMPROMISSO E RESULTADO” dos candidatos Maurício Fortes Garcia Lorenzo / Fábio Geraldo Oliveira Conde que receberam 4.121 votos.

A eleição deste ano foi realizada pela internet e via central telefônica. Isto possibilitou que a apuração fosse bem rápida, utilizando o sistema ELEJA desenvolvido para gerenciar o pleito.

Ao todo, participaram 14.946 votantes. Este número representa 11,80% dos eleitores cadastrados. Cerca de 20 pessoas estiveram presentes no auditório do edifício-sede do Postalis, em Brasília, para acompanhar a apuração e a divulgação do resultado.

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LEGISLAÇÃO E TRIBUTOS

VALOR ECONÔMICO
7/8/17

Encerra-se no dia 14 o prazo para que interessados prestem informações a fim de subsidiar decisão da Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho sobre a possibilidade de cumulação do Adicional de Atividade de Distribuição e/ou Coleta Externa (AADC) com o adicional de periculosidade, previsto no artigo 193, parágrafo 4°, da CLT aos empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) que desempenham a função de carteiro motorizado. O edital de intimação foi publicado no dia 29 de junho pelo relator do recurso, ministro Alexandre Agra Belmonte, fixando prazo de 15 dias para as manifestações – durante o mês de julho os prazos processuais foram suspensos. A matéria é tratada em processo afetado para apreciação da SDI-1 dentro da nova sistemática dos recursos de revista repetitivos. No mesmo prazo, os interessados deverão requerer sua admissão no feito como amici curiae.

Demora na entrega de encomendas pelos Correios gera reclamações em Alagoas

G1 AL
07/08/2017

Empresa alega que está enfrentando dificuldades operacionais por conta de atualização de equipamento na central em Recife.

Esperar pela entrega de uma encomenda sempre foi um teste de paciência, principalmente quando o rastreamento mostra que o objeto já está na cidade, mas nunca chega às mãos do destinatário. Os Correios vêm recebendo reclamações do todo o Brasil por causa disso.

Em Alagoas, a empresa reconhece que vem enfrentando dificuldades, e garante que já está trabalhando para normalizar a situação.

O coordenador de engenhara clínica, Acelino Pedro, mora em Maceió e fez uma compra pela internet que foi postada no dia 11 de julho. O prazo de entrega terminou no dia 27 daquele mês, mas ele ainda não recebeu nada.Ele diz que tentou entrar em contato com a Central de Distribuição no Paraná, com a de Pernambuco, que controla a distribuição no Nordeste, e com a de Maceió, que fica no bairro do Tabuleiro. As tentativas, no entanto, foram sem sucesso.

“Tenho um amigo em Recife que só recebeu uma encomenda depois de reclamar pela internet, no Ministério Público Federal e no Procon. Tem muita gente na mesma situação que eu, e não resta mais nada a fazer senão esperar”, diz.

Na página dos Correios nas redes sociais o número de reclamações em cada postagem que a empresa faz é imenso. “Triste. Meu produto em rota há 15 dias, e eu precisava dele para trabalho, e até agora nada! Correios está piorando de uma maneira inexplicável”, disse uma internauta.

Problema
O gerente operacional dos Correios em Alagoas, Adalberto Almeida, reconhece que a empresa vem enfrentando problemas para manter as entregas em dia.

“Tivemos um problema na máquina de triagem (processo de separar os objetos postados para entrega) em Pernambuco, que é a nossa centralizadora. Por isso, a triagem está sendo feita manualmente. Esse gargalo é maior aqui no Nordeste. A máquina está passando por atualização, mas não tem prazo para que isso seja concluído”, explica Almeida.Ainda segundo ele, para contornar a situação no estado, a empresa está organizando mutirões de entregas, que acontecem inclusive aos fins de semana. A expectativa é que os atrasos sejas resolvidos até a próxima semana.

“A gente vem trabalhando para minimizar e eliminar esses atrasos. Desde a semana passada estamos trabalhando também aos sábados e domingos, em regime de mutirão, com a distribuição externa e tratamentos dos objetos internos. O pessoal do administrativo também está ajudando, para garantir que os carteiros fiquem mais tempo nas ruas e consigam fazer as entregas. Todos estão trabalhando duas horas a mais por dia”, afirma o gerente operacional.É preciso ficar atento.

Além do atraso operacional dos Correios, existem outros detalhes que também podem interferir na velocidade da entrega das encomendas. O tipo de postagem, se é rápida ou no tempo padrão de 10 dias, e se o objeto vem de fora do país. Nesse último caso, o atraso pode ser provocado por uma parada obrigatória na Receita Federal e, depois, na Secretaria da Fazenda do estado.

“Para todo objeto internacional, que tem observado um crescimento na demanda, quando ele entra no país quem primeiro toca nele é a Receita. Ela não tem a mesma agilidade dos Correios para a liberação dos objetos, já que há a fiscalização, a tributação de cada item. Claro, nós temos uma parcela de culpa na demora também, mas se demora lá, atrasa nossa parte”, esclarece Almeida.O que também pode fazer com que as entregas demorem é a quantidade de pessoas que vão procurar receber suas encomendas diretamente no Centro de Distribuição.

“Nossa central [no Distrito Industrial, no Tabuleiro] está preparada para fazer a entrega dos objetos de forma externa. Se tiver uma demanda grande de pessoas lá, vai ter que parar a triagem, o que atrasa ainda mais as entregas. O ideal é que as pessoas não vão até lá e aguardem a entrega em casa”, conclui Almeida.

MPF-DF pede condenação de ex-presidente dos Correios por improbidade

METRÓPOLES
07/08/2017

O Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) propôs uma ação contra o ex-presidente dos Correios Wagner Pinheiro Oliveira e outros três funcionários da empresa por improbidade administrativa. De acordo com o órgão, os agentes viajaram a Paris, em 2013 e 2014, para assistir ao torneio de tênis de Roland Garros com todas as despesas pagas pelo grupo Bandeirantes Comunicação.

Os custos bancados teriam incluído passagens aéreas em classe executiva, hospedagem em hotel de luxo, alimentação e ingressos do evento. Além dos funcionários, parentes teriam sido agraciados pela empresa privada. Para o MPF, a conduta dos quatro alvos da ação fere o dever de honestidade, legalidade e lealdade às instituições.

Ilegalidades
Segundo o MPF-DF, as viagens teriam sido oferecidas pela Confederação Brasileira de Tênis, patrocinada pelos Correios. Na petição inicial, o órgão registrou que a entidade disse ter uma parceria com o grupo Bandeirantes, transmissora exclusiva do torneio até 2017.A estimativa do MPF é que tenham sido gastos em torno de R$ 20 mil para cada funcionário e acompanhante, acumulando um total de R$ 280 mil – o que, hoje, equivale a quase R$ 400 mil.Além da punição ao ex-presidente dos Correios, o MPF-DF pede a condenação de Graziela Maria Godinho Cavaggioni, Adeilson Ribeiro Telles e Luís Mário Lepka, que à época dos fatos seriam, respectivamente, chefe do Departamento de Comunicação Estratégica, chefe de gabinete da Presidência e vice-presidente de Finanças e Controle Internos.

Correios investigam venda de uniformes no Paraguai

Metro
07 de agosto 2017

Há pouco mais de uma semana, o estudante de medicina Paulo Henrique Matias estava em um hipermercado na região de Assunção, capital do Paraguai. Em um corredor, dispostas em ‘araras’, estavam dezenas de camisas dos Correios, o clássico uniforme amarelo e azul usado por carteiros de todo o Brasil.

“Achei muito curioso, mas na hora eu estava com pressa. Uns dias depois eu estava mais tranquilo, fazendo compras com a minha família, e as camisas continuavam lá”, conta Matias, que tomou um uniforme nas mãos, tirou uma foto e publicou no Facebook. Ontem a postagem já tinha mais de 3,6 mil compartilhamentos.

O mistério nas redes sociais é o mesmo que agora move uma investigação dos Correios com apoio da PF (Polícia Federal): afinal, como os trajes dos trabalhadores postais no Brasil estavam à venda em um comércio paraguaio pela bagatela de 18 mil Guaranis (cerca de R$ 10 no câmbio atual)?

Matias disse ter alertado a gerente de que eram roupas de uma empresa pública brasileira, e ela “prontamente” recolheu todas. O mercado teria comprado as peças de uma empresa importadora de vestuário do Paraguai, com a qual o Metro Jornal não conseguiu contato até a noite de ontem.

Estoque ocioso
As etiquetas que aparecem nas fotos mostram camisas de pelo menos duas confecções, ambas do interior do Paraná: a B2, de Apucarana, e a Janbonés, de Jandaia do Sul.

Segundo o portal da transparência dos Correios, a última vez que uma delas forneceu camisas à estatal foi em 2013. Essa data – mais o fato de as roupas estarem com a logomarca antiga, aposentada no ano seguinte – indica que são uniformes velhos.
Os Correios afirmaram que “possuem processos rígidos de destinação correta dos materiais que não estão mais em uso, garantindo a descaracterização dos uniformes antes do descarte”.

Na prática, porém, nada impede que haja centenas de uniformes usados em circulação. A cada três meses, em média, os carteiros ganham novos kits – três camisas, três calças, tênis, cinto e meias – e nem sempre devolvem os antigos após o uso.
“Eles [a administração] pedem para devolver. Mas pouca gente devolve. E eles não cobram essa devolução. Apenas pedem para devolver”, conta Fabiano Batista, dirigente do Sintcom-PR (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná).

Apenas nos contratos de 2017, os Correios compraram 17.575 novas camisas. O preço unitário variou entre R$ 11,40 e R$ 11,81, ou seja, um pouco mais caro do que as vendidas no Paraguai. As compras são feitas pela administração central dos Correios, em Brasília, que distribui o material para todas as unidades do país.

Em 2016, foi identificada no portal a compra de mais de 213 mil camisas, somando as de manga curta e manga longa – ambos os tipos, alguns com etiqueta arrancada, estavam disponíveis no mercado paraguaio, diz Matias.

Na Polícia Federal ninguém quis comentar o assunto. Apesar de já haver uma investigação, Matias diz que ainda não foi procurado por autoridades policiais para falar sobre o caso.

Procurada, a empresa B2 negou ter vendido camisas para fora dos Correios e diz que auxilia as investigações. Já a Janbonés afirmou ter sido orientada pelos Correios a não se manifestar.

Mercado teria feito muitas vendas
O baixo preço das camisas – cerca de R$ 10 pela de manga longa e R$ 8 pela de manga curta – fez com que várias tivessem sido vendidas no Paraguai até a intervenção de Matias, segundo o estudante. Os uniformes estariam no local há cerca de um mês.

“Cheguei a comprar uma camisa – e depois devolvi – para gravar um vídeo mostrando o comércio”, diz Matias.

Uniformes de carteiros e de outros funcionários públicos, falsos ou verdadeiros, costumam ser usados no Brasil para a prática de golpes ou assaltos.

Sobre as investigações, os Correios afirmam que “apuram os fatos internamente e com a PF para que sejam punidos quaisquer envolvidos”.

Direção Nacional da ADCAP.

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