Folha SP
14/11/2014
Dizendo-se preocupados com “os destinos dos fundos de pensão de empresas estatais” e “ameaças presentes”, um grupo de 15 conselheiros de fundos de pensão de estatais assinou, nesta quinta-feira, um manifesto em que se propõe a unir-se para defender os investimentos e os interesses dos participantes.
A preocupação do grupo, segundo a Folha apurou, é em relação à gestão das instituições, considerada deficiente, e à ingerência política.
Entre os signatários, estão representantes da Funcef, da Previ e da Petros, respectivamente fundos da Caixa Econômica, do Banco do Brasil e da Petrobras.
Segundo esse integrante, o grupo pretende reunir-se com a Secretaria de Previdência Complementar, órgão responsável por regular e fiscalizar os fundos de pensão, para discutir o problema.
No documento, os conselheiros dizem-se comprometidos em “empreender todos os esforços possíveis” para “proteger e salvaguardar os interesses dos participantes” das entidades.
O documento foi assinado ao fim do do Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, realizado em São Paulo.
Os conselheiros signatários foram eleitos pelos participantes e dizem-se livres de indicação política.
Da Funcef, assinaram os conselheiros Antonio Augusto de Miranda, Max Mauran Pantoja da Costa e Souza e Délvio Joaquim Lopes de Brito> da Previ, Antônio José de Carvalho, Ari Zanella, Cecília Garcez, Décio Bottechia, José Bernardo de Medeiros Neto e Williams Francisco da Silva; da Petros, assinaram Epaminondas de Souza Mendes, Paulo Teixeira Brandão, Ronaldo Tedesco e Sílvio Sinedino; da Associação dos Auditores Internos da Caixa, assinou Luciane Munhóz de Martins. Da Associação dos Auditores dos Correios, assinou Maria Inês Capelli Fulginiti.