Alckmin diz que “pode privatizar” Correios e “TV do Lula”
O Antagonista
19.06.18
Geraldo Alckmin disse à Jovem Pan que “pode privatizar” os Correios.
“Nós temos 144, 145 empresas estatais. Claro que nós vamos privatizar. É óbvio. Aliás, é o que eu fiz em São Paulo. O setor elétrico está privatizado, o setor de gás, concessão de estrada, de metrô, de trem. O governo federal tem a ‘TV do Lula’. Não tem audiência, mas está lá a estatal. O trem-bala: não tem trem, não tem ferrovia.”
Questionado se extinguiria a TV Brasil, que chamou de ‘TV do Lula’, o ex-governador respondeu:“Claro! Claro! Eu sou verdadeiro. Vou fazer.”
Alckmin reiterou que, em relação à Petrobras, não vai privatizar a prospecção de petróleo, mas vai privatizar os outros setores e quebrar o monopólio, e que não vai privatizar o Banco do Brasil, mas garantiu que “o restante nós vamos avançar, como fiz aqui em São Paulo”.
“TRT-PR determina suspensão do envio de correspondências na modalidade e-Carta”
Jornal do Oeste
19/06/2018
O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, em portaria conjunta expedida pela Presidência e pela Corregedoria Regional determinou que as unidades de primeiro e segundo graus suspendam o envio de correspondências por meio da modalidade Recebimento (AR).
A decisão foi motivada por problemas operacionais verificados na Empresa de Correios e Telégrafos (ECT impressão e o encaminhamento das correspondências aos destinatários, conforme estipulado contratual teve início quando o processamento dos arquivos, que era realizado em Florianópolis, passou a ser feito em São Paulo.
A ordem para a suspensão do procedimento pelas unidades do TRT-PR deve perdurar até a normalização Brasileira de Correios, questão que está sendo tratada com urgência pela Presidência do Tribunal.
Sorriso: Câmara volta a pedir regularidade nos serviços dos Correios e cobertura em todos os bairros
Notícias Net
19/06/2018
Os vereadores Claudio Oliveira (PR), Bruno Delgado (PMB), Prof.ª Silvana e Prof.ª Marisa, ambas do PTB, voltaram a cobrar providências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT quanto à qualidade, regularidade e eficiência na prestação de serviços postais, bem como pedido para implementar atendimento aos bairros ainda não contemplados.
A cobrança foi feita por meio do Requerimento 167/18, aprovado na sessão ordinária desta semana.
Conforme a propositura, muitos moradores têm reclamado da qualidade e da regularidade na entrega dos serviços postais prestados pela agência dos Correios de Sorriso.
Além disso, cerca de 40 bairros – entre eles Boa Esperança, Colinas e Vila Romana – ainda não recebem a visita dos carteiros.
“Estamos reforçando essa grande cobrança por parte da nossa população para que as agências dos Correios atendam a todos os bairros e de forma mais ágil. A falta dos serviços postais acaba acarretando sérios transtornos, como danos financeiros aos seus consumidores”, explicam os vereadores.
O pedido foi encaminhado ao diretor regional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT do Mato Grosso, Edilson Francisco da Silva, e à gerente da agência em Sorriso, Vanise dos Santos Cerutti.
Dinheiro não é capim
Gazeta do Povo
18/06/2018
No último dia 6, dirigentes da Confederação Brasileira de Basquetebol, em audiência pública na comissão da Câmara dos Deputados sobre patrocínio estatal ao esporte, pediram socorro financeiro ao Estado para solucionar a grave crise gerada pelas péssimas gestões anteriores e que culminou com a suspensão do Brasil, em 2016, da Federação Internacional de Basquete. O pleito da atual direção da CBB, cujo mandato começou em março de 2017 – mas que até hoje não se mostrou capaz de conseguir patrocínio privado para a modalidade –, é apoiado por ex-atletas como Oscar Schmidt, o “Mão Santa”, que se queixou do abandono a que teria sido relegado o basquete pelo mecenato praticado pelas empresas do governo à custa de seus acionistas e de todos os que pagam impostos. Cabe, então, perguntar: é correto que o Estado apoie financeiramente o esporte, em detrimento de outras prioridades para o uso do dinheiro que nos extrai? Estatais costumam esbanjar generosidade com nossos chapéus, pois são comandadas por políticos, que são agentes humanos em busca de interesses pessoais. Entre 2012 e 2016, somente em sete dessas empresas, a farra assomou a R$ 1,86 bilhão: da Caixa saíram R$ 730 milhões (mais da metade para o futebol); dos Correios, R$ 465,2 milhões; do Banco do Brasil, R$ 463,43 milhões; da Petrobras, R$ 77,9 milhões; do BNDES, R$ 65,1 milhões; da Eletrobras, R$ 47,15 milhões; e da Infraero, R$ 11,25 milhões. Essas companhias – assim como o Banco da Amazônia, o Banco do Nordeste, a Cobra Tecnologia (do BB), a Chesf e a Eletrosul – foram compelidas, com o argumento de que “o Brasil” precisava ganhar mais medalhas olímpicas, a patrocinar diversos esportes com vistas aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em contratos firmados majoritariamente com as confederações, que se tornaram responsáveis pelos aportes.
O Tribunal de Contas da União (TCU), em 2017, auditando os contratos dessas empresas, apontou para diversas irregularidades. Com a denúncia daquele órgão e com a crise financeira do Estado e de suas empresas, a fonte secou e a politicagem fantasiada de investimento esportivo deixou seus conhecidos lastros: migalhas de medalhas e barbaridades de anormalidades.A inacreditável “Autoridade Pública Olímpica”, subordinada ao inconcebível Ministério dos Esportes, dispunha de 329 cargos, pagos por todos os cidadãos. Um indicativo de tendência ditatorial, pois ditadores sempre gostam de se intrometer no esporte – sejam europeus, como Hitler, Stalin, seus sucessores e Mussolini; brasileiros, como Getúlio; latino-americanos, como Fidel; africanos, como Idi Amin (de Uganda) e Mbasogo (da Guiné Equatorial); ou asiáticos, como os vários líderes chineses e Kim Jong Un, o gordinho malvado. Para essa abominável turma, o esporte deve ser tratado como política de Estado.
Mesmo supondo, ingenuamente, que em todo esse enredo não tenham ocorrido episódios de corrupção, cabem boas perguntas. Será correto o Estado empregar recursos – que são sempre escassos – no esporte, usando meios que nos são extraídos compulsoriamente para esse fim, enquanto hospitais acumulam filas? É moralmente aceitável, por mais que se reconheçam os benefícios do esporte, impor aportes para federações e clubes, com isso preterindo professores, médicos, policiais, garis etc. e mantendo nossa infraestrutura de transportes de quinta categoria e os cidadãos de bem engaiolados em suas casas enquanto a bandidagem domina as ruas? Os políticos insistem em fingir desconhecer que escolhas significam também renúncias.
Ubiratan Jorge Iorio, economista, é diretor acadêmico do Instituto Mises Brasil e professor associado da Uerj.
Tratamento…
O ESTADO DE S.PAULO
18/06/18
O presidente dos Correios, Carlos Fortner, fez uma inspeção-surpresa num centro de distribuição em São Paulo na última sexta. Descobriu encomendas sendo enviadas a preços bem menores.
…de choque.
Para enviar um edredom, um cliente pagou R$ 81, quando o correto seria R$ 300. Estima-se que a evasão de receitas, ocasionada por erros, chegue a R$ 30 milhões por mês. Irritado, Fortner levou o edredom para a agência dos Correios que vendeu o serviço para apontar o erro.
Reestruturação dos Correios prevê agências móveis e parceria com empresas de motoboys, diz presidente da estatal
G1/ECONOMIA
16/6/18
Segundo Carlos Fortner, objetivo é reduzir custos, ofertar novos serviços e fazer com que empresa se torne mais rentável. Reestruturação foi iniciada para melhorar contas dos Correios.
A reestruturação dos Correios, iniciada no ano passado, passará a prever a criação de “agências móveis” no lugar de agências físicas e parcerias com empresas de motoboys, afirmou em entrevista ao G1 o presidente da estatal, Carlos Fortner.
Diante dos resultados negativos nas contas da empresa, os Correios anunciaram em 2017 algumas medidas de reestruturação, entre as quais o Plano de Demissão Voluntária (PDV) e a cobrança da mensalidade do plano de saúde dos funcionários.
No ano passado, depois de quatro anos de prejuízo, os Correios registraram lucro. Ao todo, as receitas superaram as despesas em R$ 667 milhões.
Carlos Fortner se diz contra a privatização dos Correios e, por isso, a estatal deve começar a disponibilizar serviços já ofertados pelos concorrentes do setor de encomendas, como o “porta a porta”, em que o carteiro busca a encomenda na casa do cliente e a entrega no local de destino.
“Existe uma ameaça, sim, de que, se ela [a empresa] dormir no ponto, ela encolhe”, avalia Fortner.
Parceria
Diante disso, a estatal avalia uma parceria a exemplo da que fez com a empresa área Azul, mas, agora, com uma empresa de logística terrestre.
A parceria, segundo Forter, poderá permitir, por exemplo, que o serviço de entrega feito pelo carteiro motorizado passe para motoboys, reduzindo o custo do serviço.
“Tem empresas que fazem como o Uber, mas de motoboy. Buscam uma encomenda aqui e levam para o local de destino”, afirmou. “Nessas empresas, o motoboy custa R$ 3 mil – em uma empresa de esquina, o motoboy custa R$ 1,2 mil. Já o carteiro motorizado dos Correios, com todos os custos trabalhistas, chega a US$ 3 mil. Custa três vezes mais do que um concorrente. É competitivo? Não é”, disse.
Fortner afirma que, por meio de uma parceria, o carteiro poderá trabalhar em outra área da empresa, e o serviço de entrega motorizada ser feito por uma empresa parceira.
Agências móveis
Fortner disse que a meta dos Correios é aumentar de 12 mil para 15 mil o número de agências. Mas, segundo ele, parte das agências físicas deve ser transformada em agências móveis ou modulares.
O presidente da estatal afirma que para ser economicamente viável, uma agência precisa fazer, em média, 270 atendimentos diários, mas algumas registram número muito inferior. “Tem agência do interior que faz cinco atendimentos por dia”, diz Fortner.
De acordo com o presidente dos Correios, um estudo interno apresenta algumas soluções, como a criação de agências móveis ou de agências que funcionem dentro de algum comércio local, em parceria.
“Essas cidades podem ter agências móveis. A agência vai lá, para na praça da cidade, atende e o próprio veículo leva para o centro de tratamento [de correspondências e encomendas]”, afirmou.
Fortner citou como exemplo uma agência no distrito de Campo Alegre (AL). Segundo ele, a agência faz, em média, cinco atendimentos por dia.
“Ao lado tem um mercadinho local. Cabe ali você ter um balcão de atendimento em sinergia com o mercado? Cabe perfeitamente.”
O plano em elaboração também poderá sugerir o fechamento de algumas agências próximas umas das outras. O presidente dos Correios, no entanto, diz não ter a previsão de quantas agências nesta situação poderiam ser fechadas.
“Até o fim do ano o projeto [da reestruturação] deve estar pronto, para começar a implementar no ano que vem”, declarou.
Funcionários
Segundo Fortner, servidores que não forem mais necessários podem ser transferidos para outras áreas dos Correios ou até mesmo serem cedidos para outros órgãos.
Ele explicou que ainda não há nenhuma conversa oficial sobre o tema, mas afirma que o INSS tem déficit de 12 mil empregados, por exemplo.
Os Correios fizeram dois planos de demissão em 2018. Segundo Fortner, não há previsão de outro plano para este ano.
Projeto Integrador – uma experiência na academia
Conselho Correios
18 de junho de 2018
Nos últimos dias, tive a oportunidade de assistir a apresentação de projetos de alunos do curso de Propaganda e Publicidade do IESB voltados para os Correios e seus serviços.
A cada semestre, o IESB escolhe uma empresa para desenvolver uma série de projetos de campanhas publicitárias com seus alunos dos 1º ao 7º período do curso.
O exercício tem sido bastante rico, não só pela qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos, mas também pelos inúmeros insights que as apresentações nos proporcionam e pelas reflexões que algumas ideias inusitadas nos trazem.
Os Correios e seus serviços constituem um campo fértil para a criação publicitária e é bem interessante ver como jovens lidam com uma empresa tricentenária, buscando elementos para compor suas propostas de campanhas, que abrangem desde peças tradicionais para jornais e revistas até modernas inserções em redes sociais.
O diversificado material produzido pelas dezenas de estudos constituirá um acervo valioso para futuras campanhas a serem desenvolvidas pela Empresa, além de demonstrar, na prática, como iniciativas conjuntas com a academia podem ser importantes para os Correios.
Mostra-se esta uma grande oportunidade de alinhamento junto à sociedade, captando aspectos que fogem às pesquisas de satisfação do cliente. São visões atualizadas de como o nosso público-cliente vem se modificando e modernizando ao longo dos últimos anos.
Governo recua e nomeia um especialista para a presidência do ICMBio
O ECO
15 junho 2018
Desde a saída do oceanógrafo Ricardo Soavinski da presidência do ICMBio, no final de abril, o Ministério do Meio Ambiente queria o diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação da autarquia, Paulo Henrique Marostegan e Carneiro, para assumir o cargo. Mas o governo tinha outros planos. A tentativa de transformar o comando da autarquia que cuida das Unidades de Conservação federais em mais um cargo à disposição da bancada aliada causou mais protestos do que o esperado. O governo recuou. Após dois meses de mobilização, saiu na edição desta sexta-feira (15) do Diário Oficial da União a nomeação de Carneiro para o cargo.
Paulo Henrique Marostegan e Carneiro é engenheiro florestal e servidor de carreira do Instituto do Chico Mendes, onde está desde a criação da autarquia. Antes, trabalhou no Ibama. No ICMBio, exerceu cargo de chefia na Coordenação Geral de Proteção Ambiental e na Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação. Também foi gestor do Parque Nacional de Brasília.
Por enquanto, sem políticos no comando
Com quase 11 anos de criação, o Instituto segue sem nunca ter tido um político sem ligação com a área socioambiental comandando o ICMBio. O órgão é responsável pela gestão de 9% do território nacional e 24% da área marinha.
Não foi por falta de tentativa. O governo Temer tentou duas vezes nomear dois políticos do PROS para a presidência do Instituto. O primeiro sondado para assumir foi o vice-presidente do PROS Nacional, Moacir Bicalho. Os servidores protestaram e o partido tentou a nomeação de Cairo Tavares, secretário nacional de formação política do PROS.
Cairo chegou a se apresentar informalmente como novo presidente, em reunião com os diretores do ICMBio realizada no dia 24 de maio. A nomeação estava certa para sair no dia seguinte, mas a paralisação dos caminhoneiros fez o governo adiar a nomeação. A mobilização dos servidores, ambientalistas e sociedade civil, com protestos em Unidades de Conservação, no Congresso e nas redes sociais, transformou a disputa interna pelo cargo em movimento em prol da autarquia. Vitória da mobilização.
Direção Nacional da ADCAP.