Resposta do presidente do Conselho Deliberativo da Postal Saúde

Prezado Associado,

Para conhecimento abaixo resposta do presidente do Conselho Deliberativo da Postal Saúde – CODEL, sobre a matéria publicada por esta Associação: APARELHAMENTO POLÍTICO NA POSTAL SAÚDE. Reveja a matéria no link:

http://www.adcap.org.br/index.php/aparelhamento-politico-na-postal-saude/

 

Prezado senhor,

Tendo em vista divulgação de matéria no informativo dessa Associação a respeito de decisões do Conselho Deliberativo da Postal Saúde – CODEL, apresentamos os seguintes esclarecimentos:

1.    A contratação de empregados para quaisquer posições, bem como substituições de gestores na Postal Saúde é de competência da diretoria da instituição, não cabendo ao CODEL qualquer tipo participação nesse processo.

2.    A designação dos membros da Diretoria Executiva é competência da Mantenedora (Correios), cabendo ao CODEL apenas a atribuição de dar posse ao designado, de acordo com o estabelecido no estatuto social da Postal Saúde.

3.    A criação da função gratificada de Especialista Regional foi proposta pela Diretoria Executiva com o objetivo de manter o capital intelectual existente, garantir a continuidade dos trabalhos técnicos e, também, reconhecer o esforço e dedicação dos profissionais convocados para a missão de implantar as URRs, que dispensados das suas funções retornariam aos Correios sem obter as condições funcionais que possuíam antes.

4.    Vale ressaltar que proposta submetida à apreciação do CODEL continha também uma redução de 10% nos valores das funções dos gerentes das URRs, cujo montante economizado foi estabelecido pelo CODEL como limitador às designações a serem feitas pela Diretoria Executiva para essa função, de modo a não gerar aumento de despesas para a instituição.

5.    Além disso, ficou deliberado que onde for verificada a necessidade desse suporte será designado um Especialista Regional e ao mesmo tempo suprimida uma vaga do cargo de Analista na URR correspondente.

6.    Vale ressaltar, também,  que o CODEL deliberou pela inserção de requisitos técnicos e objetivos para a contratação de pessoal para essa função, como nível superior completo e 1 ano de experiência em gestão de atividades correlatas na área de saúde.

7.    Determinou, ainda, que Diretoria Executiva apresente ao CODEL o plano de carreira, cargos e salários, contendo sistema de captação/recrutamento de pessoal, de modo a avaliar o plano e propor os ajustes cabíveis, que devem levar em conta os princípios de publicidade, impessoalidade e transparência. 

Feitos estes esclarecimentos, observa-se que não houve da parte do CODEL qualquer tipo de ato lesivo aos interesses da instituição, pois procurou garantir que os trabalhos técnicos em curso pela Diretoria Executiva não sofram solução de continuidade.  

Flavio Roberto Fay de Sousa,
Presidente do CODEL.

Aproveitamos a oportunidade para fazer algumas considerações sobre o texto encaminhado pelo Presidente do Conselho Deliberativo da Postal Saúde.

Do esclarecimento acima transcrito, podemos considerar que apenas o item 3 tenta explicar o que foi divulgado pela ADCAP. Cabe destacar o inciso VI, do Art. 38 do Estatuto da Postal Saúde, que estabelece como competência do CODEL, “aprovar a estrutura organizacional da Postal Saúde, inclusive a criação de Gerências Executivas, Regionais, Estaduais e de áreas e instalações de Ouvidoria”. Assim, fica clara a tentativa de eximir-se de responsabilidades pela aprovação da criação de tais áreas de “Especialistas”.

Explorando um pouco mais as justificativas expostas no mesmo item 3 (“…objetivo de manter o capital intelectual existente, garantir a continuidade dos trabalhos técnicos e, também, reconhecer o esforço e dedicação dos profissionais convocados para a missão de implantar as URRs, que dispensados das suas funções retornariam aos Correios sem obter as condições funcionais que possuíam antes.”)Ora,  se este era o objetivo e se eles são tão importantes, por que foram “dispensados de suas funções”? 

A ADCAP mantém a afirmação de que o objetivo era e é, simplesmente,  para acomodar os apadrinhados políticos.

Será que as ruas não estão sendo suficientes para demonstrar que a sociedade repudia este tipo de política que ainda continua sendo praticada nos Correios, no Postalis e na Postal Saúde?

Alertamos aos conselheiros indicados: reflitam bastante sobre suas posições. Os políticos, vêm e vão. Já os senhores, terão que conviver e submeter suas famílias aos descaminhos que causarem. Exortamos que reflitam sobre as atitudes e os votos.

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