Acompanhe pelo celular as suas autorizações
Beneficiário pode verificar andamento de senhas pelo aplicativo da POSTAL SAÚDE
Agora é possível acompanhar pelo aplicativo para smartphone da POSTAL SAÚDE o andamento de suas senhas de autorizações. A novidade, que já estava disponível no site, pode ser acessada também pelos celulares, que possuem sistemas operacionais iOS ou Android.
Você pode acompanhar, em tempo real, o andamento das suas autorizações. É possível verificar todo o processo da sua solicitação, como exames, procedimentos e cirurgias, por meio de uma ferramenta prática e de fácil acesso.
Caso já tenha o aplicativo, verifique se ele está atualizado para ter acesso à funcionalidade. Após a atualização, clique em” Menu” e depois em “Autorizações”. Se ainda não tiver o APP, procure “POSTAL SAÚDE” na Apple Store ou na Google Play e faça o download.
O acompanhamento também já está disponível no site.
Acesse www.postalsaude.com.br/minhapostal e siga as orientações para acessar.
Veja abaixo o que significam as possíveis informações que podem aparecer na sua autorização e o que fazer em cada situação, caso necessário. Ao lado do nome do procedimento solicitado, poderá aparecer um dos seguintes status:
STATUS DA AUTORIZAÇÃO | O QUE O BENEFICIÁRIO DEVE FAZER |
Autorizado | Pode realizar o procedimento |
Parcialmente autorizado | Entrar em contato com a Central de Atendimento (0800 881 8080) |
Em análise | É necessário aguardar a análise da POSTAL SAÚDE |
Cancelado | Procurar seu médico assistente para saber o porquê do cancelamento |
Negado | Entrar em contato com a Central de Atendimento (0800 881 8080) |
Custear planos de saúde é cada vez mais inviável para empresas
Uol Notícias
05/04/2016
A assistência médica subsidiada para funcionários e dependentes, um dos itens mais corriqueiros dos pacotes de benefícios oferecidos pelas companhias, está colocando o mundo empresarial numa encruzilhada. Garantir o plano de saúde é uma das práticas de recursos humanos mais difundida e um item decisivo de atração e retenção de talentos. O benefício é muito valorizado pelos funcionários.
No Brasil, país no qual o sistema de atendimento público não comporta a demanda da população, vincular-se a um plano empresarial sempre foi uma alternativa bem mais atraente do que pagar, do próprio bolso, um plano privado.
O problema que assombra as empresas é que a assistência médica está se tornando um benefício financeiramente insustentável. Diferente do plano individual, que tem o reajuste determinado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o reajuste do plano empresarial é feito da negociação entre a empresa e a operadora, sendo que o preço sobe conforme a frequência de utilização do benefício pelos funcionários.
Outro problema é que a inflação médica tende a se manter acima da inflação média, o que torna o financiamento da saúde um dos grandes desafios deste século.
Esse cenário significa que as empresas poderão deixar de subsidiar a assistência médica dos funcionários num futuro próximo? Dificilmente isso acontecerá, mas tudo indica que a saúde vai se transformar num dos mais desafiadores itens de controle de custos para as empresas. As companhias precisam administrar os custos relacionados à saúde da mesma maneira que aprenderam a controlar seus custos operacionais.
Uma opção que vem sendo incorporada por empresas, na tentativa de controlar os gastos, é a coparticipação. Nela, a empresa divide com o colaborador o custo da utilização do plano.
Há também como implementar um sistema de autogestão, em que a própria empresa fica responsável por gerir o benefício. Porém, essa opção só vale para empresas grandes, pois haverá a necessidade de controlar a sinistralidade, ter fôlego para sustentar internações ou atendimentos de urgência, entre outros custos não previsíveis.
Em ambos os casos há exemplos de empresas que conseguiram reduzir custos sem deixar de atender às necessidades dos colaboradores.
A adesão aos programas de qualidade de vida do plano de saúde também é uma opção viável para a redução dos custos. Essa iniciativa faz bem para a saúde da empresa e do funcionário, já que diversos estudos revelaram que os programas baseados em incentivos causam mudanças no comportamento dos trabalhadores e impactam, diretamente, no negócio da empresa.
Um estilo de vida impróprio pode desencadear uma série de doenças crônicas –cardiovasculares, cânceres, diabetes, entre outras– que interferem, diretamente, na capacidade de produzir e aumentam a limitação das pessoas doentes em suas atividades de trabalho e lazer.
Essas doenças provocam grande pressão sobre os serviços de saúde pelo aumento das taxas médias de permanência em hospitais, crescimento do número de pacientes residentes (permanência maior que 90 dias) e aumento do consumo de materiais e medicamentos.
As próprias empresas poderiam investir em programas de qualidade de vida, com foco na prevenção e na manutenção da saúde dos seus funcionários, proporcionando, consequentemente, uma redução na utilização dos planos.
Esse tipo de iniciativa é raro. Estimativas apontam que 80% das companhias não têm nenhum programa estruturado na área e estão mais expostas ao crescimento dos gastos com saúde e aos impactos negativos desse benefício em seus resultados. Entretanto, há uma parcela pequena de organizações agindo nesse sentido.
O incentivo à não hospitalização, direcionado aos pacientes que não precisam permanecer em ambiente hospitalar, também é uma alternativa para o controle dos gastos. A internação hospitalar é a principal despesa das operadoras de planos de saúde –quase 50% são gastos com esse serviço.
A atenção domiciliar mostrou-se uma alternativa eficaz para o tratamento de pacientes crônicos, pois quanto mais tempo um paciente permanece internado, especialmente nos casos dos idosos, mais elevado é o risco de infecções hospitalares e maior é a sua chance de ser novamente internado.
Infelizmente, muitas empresas ainda veem os programas de benefícios, seja ele da própria companhia ou da operadora do plano de saúde, como uma forma de diminuir o custo, visando o próprio lucro. Essa distorção da realidade pode prejudicar um setor fundamental para o nosso país. Portanto, as iniciativas, sejam elas quais forem, constituem um importante passo rumo à melhoria da qualidade do cuidado dos serviços de saúde.
Senado pode ter CPI para apurar preços dos planos de saúde
Agência Senado
04/04/2016
A atuação dos planos de saúde pode ser alvo de uma CPI do Senado. O presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), Paulo Paim (PT-RS), avaliará nos próximos dias a proposta, que foi apresentada nesta segunda-feira (4) numa audiência pública da CDH.
O senador também sugeriu a formação de um grupo de trabalho que aponte caminhos para combater aumentos abusivos dos planos de saúde.
A sugestão da CPI é do coordenador do movimento Chega de Descaso, Leandro Farias, que participou ontem de um debate sobre a política de reajuste dos planos. Segundo um manifesto do movimento, há hoje uma máfia atuando no setor em conluio com agentes públicos.
— Na Câmara, [o presidente da Casa] Eduardo Cunha vetou uma CPI sobre os planos de saúde. Ele recebeu doações — disse Farias.
Paim citou dados oficiais para mostrar que os reajustes concedidos desde 2012 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) são sempre significativamente superiores aos índices oficiais de inflação. Para os reajustes autorizados entre 2012 e 2015, os aumentos foram de 9,5% a 13,55% — os índices inflacionários ficaram entre 7% e 9%.
Críticas
A situação mais grave, no entanto, está nos planos de adesão coletiva, que não são regulados pela ANS sob a alegação da sinistralidade em relação aos gastos atribuídos aos participantes. Nesse tipo de serviço, onde estão hoje 80% dos usuários, as mensalidades vêm disparando desde 2014, destacou Paim. Os reajustes desde então têm ficado entre 20% e 150% por ano.
— São milhares de reclamações que já chegaram ao meu gabinete. O Executivo e o Legislativo não podem ignorar mais a situação. Muita gente está tendo que a sair dos planos após vários anos pagando sem ter usufruído nada — afirmou Paim.
Leandro Farias destacou que os planos de saúde devem hoje ao poder público cerca de R$ 2 bilhões. Os débitos estão relacionados com os gastos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com pacientes que possuem planos de saúde.
Segundo Farias, o setor teria lucros da ordem de R$ 100 bilhões por ano, valor correspondente a todo o Orçamento destinado no país à saúde pública.
Ele acrescentou que em 2014 os planos destinaram R$ 152 milhões para 131 candidaturas aos mais diversos cargos eletivos, o que, disse, também provoca distorções.
Lista tríplice
O coordenador do movimento Chega de Descaso defende que a diretoria da ANS, a quem compete fiscalizar as empresas da área, seja escolhida por meio de lista tríplice, após votação dos servidores, como ocorre na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Hoje os diretores são nomeados por indicação política.
Ele pediu também o fim das renúncias fiscais, isenções de impostos e outros subsídios ao setor de saúde privado.
Para Diego Cherulli, advogado da Federação dos Aposentados e Pensionistas do Distrito Federal, os planos continuam impondo reajustes exorbitantes tendo como base a idade dos usuários, prática vedada pelo Estatuto do Idoso. Ao mesmo tempo, disse, os hospitais privados se equivalem hoje aos públicos, não conseguindo atender a demanda com padrões de qualidade aceitáveis.
Representante da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Igor Rodrigues afirmou que a pasta vem trabalhando para que as operadoras adotem planilhas mais transparentes em relação aos custos e que facilitem as regras sobre a rescisão de contratos nos planos coletivos.
A defesa dos planos
Antonio Abbatepaolo, da Associação Brasileira dos Planos de Saúde (Abramge), disse que Leandro Farias se enganou ao dizer que o setor lucra “mais de R$ 100 bilhões por ano”. O valor, conforme o dirigente, expressa o volume total de faturamento, não de lucro.
Ele também chamou a atenção para as dificuldades das operadoras, cuja margem de rentabilidade hoje estaria por volta de 0,2%, o que tecnicamente pode ser classificado de “deseconomia”.
Luiz Saraiva, da União Nacional de Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), acrescentou que a ANS tem incluído crescentemente mais demandas às operadoras no rol de custeios, um dos fatores que colaboram para os aumentos. Citou que a ANS tem aplicado multas a operadoras que chegam a até R$ 1,5 milhão, o que também contribuiria para a elevação dos custos.
O representante da ANS no debate, Rafael Vinhas, informou que a partir de agosto as operadoras estarão obrigadas a informar em suas páginas na internet a planilha na qual baseiam as políticas de reajuste dos planos coletivos.
Afirmou ainda que as políticas de reajuste que norteiam as correções anuais das mensalidades são as consagradas mundialmente, levando em conta a capacidade das empresas de arcar com os custos, causando o menor prejuízo possível à qualidade na prestação dos serviços.
O Plano de saúde empresarial pode ser mantido após a demissão ou aposentadoria
Folha Nobre
4 de abril de 2016
Coluna Direito Resumido – Vivemos atualmente tempos de crise econômica onde acompanhamos o aumento excessivo no número de demissões no país. É importante então que a informação esteja mais próxima do consumidor para que àqueles que preencham os requisitos possam ter acesso à manutenção do plano de saúde adquirido durante o contrato de trabalho.O artigo 30 da Lei n° 9.656 de 1998, conhecida como Lei dos Planos de Saúde, regulamentada posteriormente pela Resolução Normativa n° 279 de 2011, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), traz o direito de manutenção do plano empresarial no caso de rescisão sem justa causa ou aposentadoria, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que o trabalhador gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral.
Ou seja, o beneficiário que desejar manter o plano de saúde empresarial deverá arcar, além do pagamento que realizava, também com valor arcado pela empresa ao qual era funcionário.
Após o desligamento da empresa, o trabalhador poderá permanecer no plano por um período equivalente a um terço do tempo em que permaneceu empregado da empresa, limitado ao prazo mínimo de seis meses e máximo de dois anos, ou até que consiga outro emprego.
Para os aposentados que contribuíram por mais de dez anos a manutenção será pelo tempo que desejarem. Entretanto, quando o período for inferior a dez anos, cada ano de contribuição dará direito a um ano.
Já aos beneficiários em tratamento, é garantida a extensão do benefício até a alta médica definitiva.
É importante frisar que os familiares do titular que estiverem inscritos no plano de saúde durante o contrato de trabalho, mesmo que este venha a falecer, também têm o direito assegurado.
Nossos tribunais têm garantido também a manutenção do plano de saúde mesmo quando a empresa arca com 100% do valor do plano, entendendo que nos casos em que o empregado não contribuía financeiramente para o plano contribuía indiretamente, ou seja, pagando com o seu trabalho, fazendo jus ao benefício do artigo 30 da Lei 9.656 de 1998.
Há ainda a possibilidade de durante a permanência no plano de saúde, após a demissão ou aposentadoria, de exercer o pedido de portabilidade especial (possibilidade de contratação de novo plano dentro da mesma operadora ou em operadora diferente com a dispensa do cumprimento de novos prazos de carência), o prazo para o pedido é de 60 dias antes do término do limite permitido para manutenção do plano.
Os consumidores devem se manter atentos aos seus direitos, principalmente àqueles relacionados a planos de saúde, pois estes são cada vez mais restritos e com valores cada vez mais elevados.
Planos de saúde podem ter aumento de até 15%
Em.com.br
03/04/2016
Os consumidores precisam preparar o bolso para os gastos com saúde neste ano. Com a disparada dos preços desde 2015, economistas não têm dúvidas de que o reajuste dos convênios individuais e familiares ficará acima dos dois dígitos em 2016. A Tendências Consultoria prevê aumento de 10,3% e alguns analistas não descartam correção acima da autorizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2015, de 13,55%, podendo chegar a 15%. O percentual de aumento será definido em maio e passa a vigorar a partir de junho, de acordo com o aniversário do contrato do conveniado.
Márcio Milan, analista de Inflação da Tendências, faz projeção com base no reajuste incorporando a carestia em 12 meses, já que os parâmetros da ANS são pouco transparentes para operadoras com mais de 30 conveniados. “É difícil pensar que o aumento será abaixo dos dois dígitos. O próprio ajuste de medicamentos corrobora isso”, avalia. Em 1º de abril, o governo federal ajustou os preços dos produtos farmacêuticos em 12,5%.
No caso dos medicamentos, a composição do índice buscou compensar a inflação e o aumento de custos causados pela alta do dólar e aumentos nas despesas com energia elétrica. A lógica do reajuste dos planos de saúde é muito semelhante e não foge à regra. Boa parte dos medicamentos, insumos e equipamentos são comprados em moeda estrangeira e isso influenciará no aumento permitido às operadoras.
Em 2015, o dólar subiu 48,49% em relação ao real. E, por mais que a divisa esteja em desaceleração, esse movimento apenas ameniza a pressão de custos. Como hospitais e clínicas estão sempre incorporando novas tecnologias e repondo equipamentos, uma abrupta desvalorização do real leva empresas e médicos a repassar parte dos custos para a matriz de preços. Sejam exames, procedimentos cirúrgicos ou consultas.
A ANS informou que o índice de reajuste para os planos individuais do período entre maio de 2016 a abril de 2017 está em apuração, não sendo possível antecipar qualquer informação a respeito. A autarquia reforçou que o aumento autorizado aos planos individuais e familiares é um percentual máximo. “As operadoras não podem aplicar percentual mais alto do que o autorizado, mas são livres para adotar índices inferiores ao divulgado pela agência, ou mesmo manter suas mensalidades sem reajuste”, ressalta.
IMPACTO A Tendências projeta 0,40% para a inflação de junho, prevendo que o aumento dos planos individuais seja aplicado pela ANS nesse período. Se o ajuste for de 10,3%, como prevê Milan, a contribuição dos gastos com plano de saúde na carestia será de 0,33 ponto percentual. Essa parcela, no entanto, pode ser superior, de 0,5 ponto percentual, se o aumento dos contratos for de 15%, calculada o economista-sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes.
“Diante do atual cenário de gastos com saúde no país e da pressão do dólar, não tem como esperar reajuste pequeno. Se chega aos 15%, não sei. Mas um reajuste desse patamar é algo que não pode ser descartado”, avalia Bentes. “Há mais de uma década, os gastos com plano de saúde sobem acima do custo de vida médio. E não foram poucas as vezes em que o aumento aplicado pela ANS veio alinhado com a inflação de convênios nos 12 meses encerrados em abril”, acrescenta.