Consumidores não terão mais o serviço e-Sedex dos Correios
Correio do Estado
19 JUN 2017
Os Correios informaram em nota que o serviço de e-Sedex deixará de ser oferecido a partir desta segunda-feira (19). O motivo, segundo a empresa, é a aprovação de sua nova política comercial. Com a mudança, todas as postagens de encomendas deverão ser realizadas por SEDEX ou PAC.
O E-Sedex era o serviço de encomenda expressa dos Correios para produtos adquiridos pela internet e com até 15 quilos, com preços diferenciados para as lojas online que contratassem este serviço. A entrega era feita em até 3 dias. Foi lançado em 2000.
Já o PAC é o serviço de encomenda da linha econômica para o envio exclusivo de mercadoria e o Sedex, de encomenda expressa de documentos e mercadorias.
Os Correios informaram ainda que prosseguem com a implantação de um novo serviço voltado às entregas de mercadorias compradas via internet, o Correios Log. No entanto, não foi informado quando o novo serviço entrará em operação.
Dificuldades
Os Correios têm acumulado prejuízos nos últimos anos. A empresa acumula dois rombos de R$ 4 bilhões nos últimos dois anos, com prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões em 2016 e R$ 2,1 bilhões no ano anterior.
Recentemente o ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, afirmou que os Correios correm “contra o relógio” para evitar a privatização. Segundo Kassab, a estatal necessita de um profundo corte de gastos para não ser privatizada.
Em 2016, os Correios anunciaram um Programa de Demissão Incentivada (PDI) e pretendia atingir a meta de 8 mil servidores, mas apenas 5,5 mil aderiram ao programa. Em abril deste ano, o presidente dos Correios, Guilherme Campos, disse que a demissão de servidores concursados vem sendo estudada.
Segundo eles, os Correios não têm condições de continuar arcando com sua atual folha de pagamento.
Em meio à mais grave crise financeira de sua história, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) planeja também fechar cerca de 200 agências neste ano, sobretudo nos grandes centros urbanos.
Comissão discute plano dos Correios para celular
Câmara Notícias
19/06/2017
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços realiza audiência pública nesta quarta-feira (21) para debater o novo plano Correios Celular divulgado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
O debate solicitado pelo deputado Áureo (SD-RJ), terá a presença do presidente da ECT, Guilherme Campos.
O deputado lembra que os Correios divulgaram em março o lançamento do novo plano de celular, inicialmente, em alguns municípios.
Pré-pago
Segundo a autarquia, o chip pré- pago poderá ser utilizado em qualquer aparelho, e o consumidor também poderá navegar na maioria das cidades.
“Até setembro de 2017, o Correios Celular estará presente na grande maioria dos municípios brasileiros, alcançando mais de 90% da população”, afirma Áureo, que pretende na audiência, ouvir explicações sobre as seguintes questões:
-planejamento e estudos relativos à qualidade do sinal de celular;
-quais os serviços oferecidos no âmbito do plano;
-quais as metas de venda do produto;
-quais linhas de transmissão serão utilizadas;
-se há canal de comunicação para reclamações, ouvidoria e pesquisa de satisfação dos usuários do produto.
Crise
De acordo com o deputado, a empresa enfrenta um momento difícil com a crise econômica, o que coloca em dúvida a qualidade dos atuais serviços. “Então, como os Correios darão sustentação, com qualidade e segurança, a um novo produto?”, questiona Áureo.
A audiência está marcada para o plenário 5, às 9h30.
Correios terá mudança em plano de saúde dos funcionários
O Dia
16/06/2017
A direção dos Correios vai propor mexer no plano de saúde dos funcionários. A ideia é que a empresa, que hoje custeia, em média, 93% dos planos de empregados, estendendo o benefício aos familiares como cônjuges, filhos e pais, concentre-se em pagar 100% do benefício, porém apenas para os ativos e aposentados, excluindo os parentes. A medida é para ajudar a cobrir o prejuízo de R$ 1,3 bilhão que a empresa deve fechar este ano.
A estimativa do rombo foi apresentada pelo presidente da estatal, Guilherme Campos, em uma reunião na última terça-feira, no Palácio do Planalto. Se confirmada, será o quinto ano consecutivo em que a companhia fechará no vermelho. Nos primeiros quatro meses deste ano, o prejuízo acumulado é de R$ 800 milhões.
“A única proposta hoje na mesa é essa: assumimos 100% do custo dos funcionários na ativa e dos aposentados e 15% do resultado do lucro da empresa iria para a folha de pagamentos para que os empregados optem por contratar com desconto o plano de parentes”, afirmou Campos à agência Estadão Conteúdo.
Campos defende acordo com funcionários. A explicação para o alto custo do plano de saúde era justamente a inclusão dos pais dos empregados na cobertura. A proposta da estatal representaria economia de um terço do déficit, ou cerca de R$ 600 milhões, segundo o executivo.
Direção Nacional da ADCAP.