DCAP NET 13/10/2016 – Funcionários dos Correios protestam por melhorias de trabalho em Maceió – Veja mais!

Funcionários dos Correios protestam por melhorias de trabalho em Maceió

G1
13/10/2016

Trabalhadores dos Correios realizam uma manifestação nesta quinta-feira (13), na porta do Centro de Tratamento de Cartas, localizado no Distrito Industrial, no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió. Cerca de 30 funcionários impedem a saída de veículos do local.

Os trabalhadores pedem melhorias nas condições de trabalho no prédio que foi entregue em novembro do ano passado. De acordo com o presidente do sindicato, Altanes Holanda, o prédio não possui ventilação e os funcionários trabalham horas no calor.

“A temperatura dentro do prédio é muito quente. É uma sauna. Tivemos várias reuniões e a empresa diz que vai colocar, vai arrumar e nada é feito”, afirma.

Segundo Holanda, apenas os carros dos Correios são impedidos de entrar e sair do prédio. “Não queremos prejudicar a população, mas não temos como trabalhar nessas condições. Só vamos sair daqui quando alguém nos der uma resposta”, diz.

A assessoria dos Correios em Alagoas informou que o sistema de ventilação já está em fase de licitação, mas que ainda não há previsão para que seja implantado.

Cielo cobra explicações de Coaracy e diz que ‘hora de mudar é agora’

ESTADÃO ON-LINE
12/10/16

‘Se tinha algum momento para uma virada na natação, esse momento é agora’, afirma nadador

Se há um momento para uma virada na natação brasileira, esse momento é agora. Quem diz isso é o maior nadador brasileiro da história, Cesar Cielo. Não que ele tenha se posicionado a favor da chapa de oposição à gestão de Coaracy Nunes na eleição a ser realizada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) no primeiro trimestre do ano que vem. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, disse, pelo contrário, que não vai apoiar ninguém. Mas não escondeu que é contra a continuidade do trabalho do dirigente, no cargo desde 1988.

“É um período político complicado, está chegando eleição, e esse processo (do Ministério Público Federal) pode mudar o curso dessa eleição. Se tinha algum momento para uma virada na natação, esse momento é agora. Vai acontecer de uma forma bem radical, porque é muita coisa acumulada, falta de medalhas na Olimpíada, o Correios está se afastando… Está virando uma bola de neve. Espero só que a gente consiga sair disso vitoriosos”, comentou Cielo, que assiste à disputa política na CBDA pelo lado de fora. Está em período sabático desde o Troféu Maria Lenk, em abril, e não sabe quando – e nem se – volta às competições.

Assistiu aos Jogos Olímpicos pela televisão e não viu o Brasil ganhar nenhuma medalha na natação, algo que não acontecia desde 2004, antes de Cielo surgir como revelação, em 2007. Inicialmente, ao comentar o desempenho dos colegas, disse que foi “bastante positivo”, devido ao recorde de finais. “Faltou a medalha para a gente ficar um pouco mais tranquilo, mas não é tão ruim quanto parece”, avaliou.

Depois, mostrou descontentamento. “Enquanto não tiver alguém sério e com vontade de ajudar de verdade, vai acontecer como aconteceu no Rio. Se deixar como tá, a gente vai colher resultados piores daqui para frente”, reclamou. “Nossa transição é muito deficiente. A gente tem que aprender como fazer isso. Não dá para empurrar tudo nas costas do Thiago, que tá desde 2004 em Olimpíada. A gente não precisa nem inventar a roda. A roda já está inventada, tem que aplicar aqui.”

O que também teria que ser aplicado no esporte brasileiro eram os R$ 4,53 milhões que o Ministério Público Federal (MPF) denuncia terem sido desviados por Coaracy e pelo diretor financeiro da CBDA, Sérgio Ribeiro Lins de Alvarenga, suspeitos de superfaturar uma licitação de materiais esportivos. A acusação envolve ainda, entre outros, Ricardo de Moura, o indicado de Coaracy para substituí-lo na presidência.

Cielo disse desconhecer detalhes do processo, que corre em sigilo, e por isso não quis tecer comentários. Mas cobrou que o dirigente se explique. “A gente espera que a verdade apareça. Não é querer afastar alguém, chutar o pau da barraca. A gente quer que seja feita uma apresentação sobre o que aconteceu nos últimos anos. Queremos ter um esclarecimento do que aconteceu, não só nesse episódio”, exigiu o nadador, ressaltando que não tem “nada pessoal” contra ninguém da CBDA.

Correios preveem normalização dos serviços do Banco Postal na quinta-feira

Época
12/10/2016

Boa parte dos clientes do Banco Postal, operado pelo Banco do Brasil e que funciona em agências dos Correios, encontrou filas além do normal e não conseguiu atendimento. Os Correios alegaram problemas de informática e prometem que os serviços deverão ser normalizados na quinta-feira (13).

Facilidade para o comércio eletrônico Correios lançam serviço de logística integrado para pequenos e microempresários do e-commerce

ODIA/IG
11/10/16

Ana Carla Gomes Rio – Um serviço lançado no mês passado pelos Correios promete facilitar muito a vida dos pequenos e microempresários. Voltado ao comércio eletrônico e com foco nas micro e pequenas empresas (MPEs), o ‘e-fulfillment’ é uma solução de logística integrada que suporta operações completas na armazenagem, atendimento de pedidos, separação, embalagem e integração com transporte e distribuição.

“É um serviço que vai permitir que o pequeno e o microempresário se concentrem em comprar e vender seu produto de maneira bem feita e adequada. Ele vai passar aos Correios a missão de fazer o armazenamento, a gestão do seu estoque, a preparação do seu produto, a embalagem e a entrega”, explica José Furian Filho, vice-presidente de Logística dos Correios. Ele destaca a dificuldade que os pequenos e microempresários enfrentam, por exemplo, para estocar seus produtos à medida em que crescem: “Nossa solução é permitir que esses empresários tenham facilidade e possam operar nesse mercado de maneira mais tranquila, tendo um parceiro que tem capacidade para fazer o gerenciamento e a distribuição do seu produto, com um preço que possam colocar na composição dos seus custos de maneira tranquila”.

A expectativa é que o ‘e-fulfillment’ represente uma redução média de 47% nos custos logísticos no ecommerce. “Lançamos esse serviço e ele entra em fase de operação para sentirmos como o mercado reage em relação a essa proposta. Fizemos vários estudos e acreditamos que essa seja efetivamente uma necessidade do pequeno e microempresário. É o mínimo que ele precisa para ter tranquilidade para se concentrar nas suas operações”, afirma Furian.

A vantagem do modelo é que o empresário não precisa se preocupar com o espaço para armazenagem dos produtos e preparação dos pedidos. O serviço começa a operar atendendo às empresas do e-commerce a partir do armazém logístico dos Correios em São Paulo (unidade de Cajamar), que possui uma área de 72 mil metros quadrados.
Operação na Olímpiada Como operador logístico, os Correios encararam um grande desafio nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, disputados em agosto e setembro. Ao todo, 30 milhões de itens foram movimentados pela empresa, desde bolinhas de tênis de mesa até obstáculos de hipismo.

“É uma operação grande, concentrada num único ponto basicamente. Tivemos as sedes do futebol, mas a grande operação logística se deu no Rio de Janeiro. É algo interessante porque, além da quantidade de itens, que foram recebidos, estocados, transportados e distribuídos, você tem a diversidade. Talvez esse seja o grande diferencial de uma operação dos Jogos Olímpicos. Estamos falando de uma bolinha de tênis de mesa até um obstáculo para cavalo. Cada um exige um cuidado e um equipamento diferente para o manuseio. E todos precisam chegar a tempo”, analisa José Furian Filho. A empresa também trabalhou na transição dos Jogos Olímpicos, que terminaram no dia 21 de agosto, para os Paralímpicos, que começaram em 7 de setembro. “Do ponto de vista logístico, não há diferença entre um e outro. Muda o tipo de equipamento. Mas, para o operador, a ação é a mesma”, explica.

Erro zero nos Jogos do Rio Como operador logístico dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, os Correios seguem trabalhando mesmo após o término das competições. “Estamos fazendo agora a retirada de todos os itens dos espaços e levando para o armazém em Duque de Caxias, que hoje está mais ou menos com 90% de sua capacidade ocupada. O Comitê define a destinação de cada um desses itens. Os Correios, como operador, preparam e entregam cada um desses itens a quem de direito”, diz Furian, explicando que essa operação se estenderá até o ano que vem.

Ele afirma que a empresa trabalha com erro zero. “Nosso trabalho começou muito antes dos Jogos e termina muito depois. O bom disso é que ninguém percebeu. Isso significa que não teve erro. Quando não é percebido, é porque as coisas ocorreram de maneira adequada”, diz ele, resumindo: “É uma maratona, sim. É longa e requer muita preparação”.

Governo demitiu 6 mil servidores por atividades contrárias à lei

Agência Brasil
10 de Outubro de 2016

O governo federal expulsou aproximadamente 6 mil agentes públicos por envolvimento em atividades contrárias à Lei nº 8.112/1990 (Regime Jurídico dos Servidores). O dado consta do último levantamento realizado pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), divulgado hoje (10).

O relatório registra que, de 2003 a setembro de 2016, já foram aplicadas 5.043 demissões; 467 cassações de aposentadorias; e 532 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Os dados não incluem empregados de estatais como a Caixa Econômica Federal, dos Correios e da Petrobras.

Segundo o ministério, o principal fundamento das expulsões foi a comprovação da prática de atos relacionados à corrupção, com 4.013 das penalidades aplicadas ou 65,4% do total.

Já o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos são motivos que vêm em seguida, com 1.395 ocorrências. Também figuram entre as razões que mais afastaram servidores proceder de forma desidiosa (ociosa) e participação em gerência ou administração de sociedade privada.

Recorde

O mês de setembro registrou o maior número de punições (74), tanto no comparativo com o mesmo período dos últimos cinco anos, como com outros meses de 2016. Entre as expulsões, destacam-se aquelas aplicadas a 10 servidores do Instituto Federal do Pará (IFPA), envolvidos na Operação Liceu e que responderam por improbidade administrativa; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; e valimento de cargo para proveito pessoal.

Os entes federativos com número mais elevado de punições foram Rio de Janeiro (1.052), Distrito Federal (746) e São Paulo (640). Já as pastas com maior quantidade de servidores expulsos foram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), o Ministério da Justiça e Cidadania (MJC) e o Ministério da Educação (MEC).

Impedimentos

Os servidores punidos nos termos da Lei Ficha Limpa ficam inelegíveis por oito anos. A depender do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público. Em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas após condução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), conforme determina a Lei nº 8.112/1990, que garantiu aos envolvidos o direito à ampla defesa e ao contraditório.

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