Adcap Net 25/09/2018 – Correios anunciam resultado positivo em agosto de R$ 163 milhões – Veja mais!

Trabalhadores dos Correios só conseguem dar conta de 20% das entregas em Alagoas

Gazeta Web
25/09/2018

A direção do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos em Alagoas (Sintect-AL) realizou um ato público, na manhã desta terça-feira (25), no Centro de Distribuição Domiciliar do Farol, para chamar a atenção para um sistema de rodízio na entrega de cartas, que tem sobrecarregado os trabalhadores. Atualmente, apenas 20% das correspondências que chegam aos Correios são entregues em tempo hábil devido ao efetivo, afirmam os representantes da categoria.

Conforme explicou o presidente do Sindicato, Altanes Holanda, o novo sistema – chamado Distribuição Domiciliar Alternada (DDA) – foi implantado pela empresa em algumas unidades de distribuição, o que vem prejudicando a entrega das encomendas e a saúde da categoria. “Com o novo modelo, hoje eu entrego em uma área e amanhã, em outra, gerando um acúmulo de correspondências. Isso não existe”.

O sindicalista pontua que, desde 2011, não há contratações em Alagoas. O déficit de carteiros no estado é de 180, e, de toda a categoria, contando com operadores de triagem e atendentes comerciais, é de 270 trabalhadores. “O efetivo é pequeno e a necessidade é grande. Precisamos alertar para isso”.

ATO PÚBLICO

Desde as 7h30, a direção do sindicato se concentra em frente ao Centro de Distribuição Domiciliar do Farol, buscando alertar a empresa sobre a situação dos carteiros. “Somente a direção do sindicato está no protesto, justamente, para não atrapalhar a entrega das correspondências. Na próxima semana, haverá mais um ato em outra unidade”, destacou Altanes.

Questionado sobre algum posicionamento dos Correios, o presidente do sindicato disse que se reuniu, por diversas vezes, com a superintendência da empresa, mas ela argumenta que “cumpre determinação de Brasília, apesar de reconhecer o prejuízo aos trabalhadores”.

A Gazetaweb entrou em contato com a assessoria de comunicação dos Correios, que ficou de dar uma resposta para a demanda.

Correios anunciam resultado positivo em agosto de R$ 163 milhões

Estadão
24/09/18

Os Correios informam resultado positivo em agosto de R$ 163 milhões, fechando o acumulado do ano com R$ 1 milhão de prejuízo, contra R$ 1.7 bilhão no mesmo período do ano anterior.

Houve melhora da receita apurada até agosto deste ano que totaliza R$ 12.9 bilhões, contra R$ 12.1 bilhões em 2017, diferença de quase R$ 800 milhões no período.

Em comunicado interno, a empresa atribui os resultados aos “recentes ajustes promovidos”. “Ao contrário do que previa o mercado, não houve queda no volume trafegado, tampouco na receita operacional”, afirma. Desde maio deste ano, a estatal é comandada por Carlos Fortner.

Os Correios também informam que, pela primeira vez nos últimos anos, o Índice de Entrega no Prazo de Encomendas (IEPe), subiu dos 88,27% de agosto de 2017, para 96,83% referente ao mesmo período deste ano.

No controle das despesas, a empresa informa ter registrado economia de quase R$1 bilhão. Em Terça-feira, 25 de setembro de 2018 2017, realizou despesas na ordem de R$ 13,8 bilhões até agosto, enquanto em 2018 as despesas ficaram em R$ 12,9 bi, no mesmo período. Justifica que essa reversão foi favorecida pelo acerto dos Programas de Demissões Incentivadas (PDIs) e pela redução das despesas com as provisões pós-emprego e saúde, derivadas da decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que equacionou suas despesas com Plano de Saúde.

Correios conseguem zerar prejuízo em agosto

VALOR ECONÔMICO
24/9/18

Brasília – A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) conseguiu praticamente zerar o prejuízo bilionário que vem acometendo a estatal nos últimos anos. O balanço de agosto registrou lucro líquido de R$ 163 milhões, deixando o resultado acumulado nos oito primeiros meses deste ano com um pequeno déficit, em torno de R$ 1 milhão.

No mesmo período do ano passado, o rombo havia alcançado R$ 1,7 bilhão. Para o presidente dos Correios, Carlos Fortner, isso mostra uma tendência de reversão nos números da empresa, “com melhoria da eficiência, ganho de qualidade e adequação da política comercial”.

Segundo ele, as receitas da companhia postal subiram R$ 800 milhões na comparação anual e foram decisivas para a “guinada” no balanço. “Os recentes ajustes promovidos pela diretoria da empresa favoreceram esse resultado. Ao contrário do que previa o mercado, não houve queda no volume trafegado, nem na receita operacional”, disse Fortner.

Do lado das despesas, os Correios obtiveram economia de quase R$ 1 bilhão entre um ano e outro. Em 2017, a estatal havia gasto R$ 13,8 bilhões até agosto. Em 2018, as despesas ficaram em R$ 12,9 bilhões no acumulado dos oito primeiros meses do ano. Essa redução foi ajudada pelos programas de demissões incentivadas e pelo início da cobrança de mensalidade e coparticipação na Postal Saúde, o plano médico dos empregados, após decisão favorável do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Até a sentença, a estatal precisava arcar sozinha com mais de R$ 90 de cada R$ 100 em gastos com consultas, exames, internações e cirurgias.

Fortner chama a atenção, ainda, para melhoria nos indicadores de qualidade na prestação de serviços. O Índice de Entrega no Prazo de Encomendas (IEPe), acompanhando diariamente pelos Correios, aumento dos 88,27% verificados em agosto de 2017 para 96,83% no mês passado. Isso significa que menos de quatro em cada 100 encomendas não é entregue no prazo.

Acordo da Azul com os Correios pode ser impedido por outras companhias aéreas

AEROFLAP
22/9/18

Em 2017 a Azul Cargo Express, braço da Azul S.A. para o transporte de cargas, fechou um acordo com os Correios para a criação de uma joint venture de transporte interestadual de cargas.

Desde então as outras companhias aéreas mantidas fora do acordo, e que também transportam carga para os Correios, como a Latam Brasil e a GOL, demonstraram preocupação com um importante mercado para as suas operações.

E recentemente essas companhias foram convidadas para realizarem uma manifestação sobre o caso no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), com finalidade de “analisar o ambiente de concorrência entre as empresas”.

Para as duas companhias aéreas, mantidas fora do acordo, os Correios não consultaram
Segunda-feira, 24 de setembro de 2018 nenhuma das empresas para firmar a parceria, nem fez uma licitação sobre o caso.

Em nota a LATAM disse: “A Latam Brasil informa que apresentou ao Cade argumentos contrários à joint venture entre a Azul e Correios por considerar que a operação pode desequilibrar a competitividade do setor.”

“A seleção da Azul para a celebração da Operação não foi isonômica, revelando preferência injustificada”, disse a Latam.

A GOL já citou um processo aberto no Tribunal de Contas da União (TCU) para verificar irregularidades nesta parceria.

As duas companhias pediram ao Cade uma clara justificativa dos Correios para a contratação específica da Azul, incluindo a formação de uma empresa com participação dos lucros.

Direção Nacional da ADCAP.

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