Sucesso do Magazine Luiza na internet leva Luiza Helena Trajano ao topo da lista das mulheres mais ricas do Brasil
Uol
29/06/2020
O “efeito Amazon” fez de Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, a mulher mais rica do Brasil, um título que até recentemente pertencia à empresária do setor de saúde Dulce Pugliese de Godoy Bueno. Glamurama explica: o termo “efeito Amazon” tem sido usado por analistas de mercado de todos os cantos para tratar do “fenômeno” que se tornou a supervalorização dos papéis de varejistas online com ações negociadas em bolsas nesses tempos em que muitos consumidores preferem fazer suas compras pela internet e sem sair de casa, a fim de se proteger do novo coronavírus. A propósito, Bezos e sua ex-mulher, MacKenzie Bezos, também enriqueceram bastante nos últimos meses pelo mesmo motivo.
Isso porque só a gigante americana fundada pelo homem mais rico do mundo viu seu valor de mercado saltar mais de 40% desde o começo da pandemia de Covid-19, e resultados parecidos obtidos por outras companhias que atuam no mesmo segmento de varejo online têm pipocado mundo afora. E um dos que mais saltam aos olhos é justamente o da empresa brasileira, e cuja capitalização no Ibovespa saltou quase 35% de março pra cá (e 70% desde o começo do ano).
Apesar das mais de mil lojas que possui pelo Brasil, o Magazine Luiza hoje em dia tem quase a metade de suas receitas totais oriundas das vendas que faz em seus sites oficiais, o que já levou economistas do Bank of America Merril Lynch e do Credit Suisse a chamarem-no de “Amazon brasileira”, e esses números se mantiveram firmes durante a crise atual. Trata-se de um resultado e tanto, inclusive porque a própria Luiza foi uma das primeiras grandes empresárias brasileiras que se posicionaram a favor do isolamento social meses atrás, e mesmo apesar dos riscos que àquela altura a medida poderia representar para seus negócios.
O que se viu, no entanto, foi o contrário, e no balanço do primeiro trimestre de 2020 as vendas totais do Magazine Luiza registraram aumento de 34% em relação ao mesmo período do ano passado, e seu e-commerce foi responsável por mais da metade desse aumento. E de quebra Luiza, que é dona de aproximadamente 17% do Magazine Luiza, viu sua fortuna saltar dos estimados US$ 1,7 bilhão (R$ 9,2 bilhões) atribuídos a ela em março para os atuais US$ 3,8 bilhões (R$ 20,6 bilhões). Vale lembrar que o sobrinho dela, Franco Bittar Garcia, também aparece nas listas dos mais ricos do mundo graças à fatia que tem no Magazine Luiza, calculada em US$ 2,5 bilhões (R$ 13,5 bilhões). (Por Anderson Antunes)
Rei dos Estojos, a tradição que driblou a crise de mãos dadas com os Correios
Empresa mineira de embalagens para joalherias mantém as vendas em plena pandemia
ADCAP
26/06/2020
Pai e Filho – Vitor Nascimento e Marcelo Tafarelo responsáveis
pelo sucesso da Rei dos Estojos
Marcio Allemand (marcio.allemand@adcap.org.br)
BRASÍLIA – São mais de 34 anos de tradição e apenas cinco anos no mercado de e-commerce. Esse seria um breve resumo da história de sucesso da Rei dos Estojos, empresa fundada por Vitor Nascimento, em Belo Horizonte. Tipicamente mineira e familiar, a empresa fez fama no mercado dos fabricantes de joias e bijuterias no Brasil inteiro produzindo material de suporte para joalherias e relojoarias, desde a barra para o ourives sentar ao alicate para ele fazer suas peças, além de caixas, embalagens e mostruário.
Ocupando uma área equivalente a onze lojas na Galeria do Ouvidor, endereço conhecido da capital mineira, a Rei dos estojos conta com 40 funcionários que dão conta de toda a produção e da organização do estoque. Marcelo Tafarelo, filho do fundador e diretor da empresa, conta que nem sempre foi assim.
– Começamos vendendo apenas embalagens, os famosos estojos, para clientes de cidades próximas. Eles, então, perguntavam se não vendíamos outros produtos como alicates, etiquetas e outras ferramentas usadas na fabricação de joias e bijuterias. Aos poucos, fomos aumentando nosso leque de produtos, e hoje nossos clientes encontram na nossa loja e no nosso site todos os materiais necessários para fazer, expor e vender as peças.
Marcelo diz que a empresa só tem uma única loja física e que há apenas cinco anos resolveram migrar para o e-commerce, pois perceberam ser esse o futuro das vendas. O resultado não poderia ter sido melhor, já que quem não conhecia seus produtos, passou a conhecer através do site (www.reidosestojos.com.br).
– O e-commerce é uma maneira de atendermos o cliente onde quando ele bem entender. Tanto que hoje vendemos não só para as cidades vizinhas, mas para o Brasil inteiro. O cliente, esteja onde estiver, acessa nosso site e resolve tudo ali, sem sair do lugar, e recebe seus produtos com todo o cuidado.
Marcelo conta que a parceria com os Correios vem de longe, desde antes das vendas on-line, quando a Rei dos Estojos vendia apenas para clientes no interior do estado de Minas Gerais.
– Nosso relacionamento com os Correios sempre foi muito bom. Eles nos atendem muito bem e coletam os nossos produtos na nossa loja física. Várias outras empresas transportadoras costumam nos abordar, mas em termos de prazo e qualidade, os Correios são os melhores, avalia o empresário.
Ele revela também que por conta da pandemia as coisas mudaram. Se atualmente as vendas para lojas estão praticamente paradas, por outro lado aumentaram as vendas para autônomos. Outro dado importante que o empresário faz questão de lembrar é que a Rei dos Estojos é a única empresa desse perfil, com uma estrutura completa de e-commerce, e que por isso conseguiram suprir a necessidade do mercado.
– Em São Paulo, onde ficam nossos maiores concorrentes, conseguimos novos clientes em meio a essa pandemia. Tenho certeza que vai ficar algo de muito bom depois que isolamento passar, pois os consumidores aprenderam a comprar remotamente. E os Correios são peça-chave para que isso tudo possa acontecer.
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Em momentos como esse que o mundo vive é que instituições públicas como os Correios mostram seu real valor, ficando ao lado da população e ajudando a superar as dificuldades. Os Correios não fogem ao chamado e cumprem seu papel público, integrando o país de ponta a ponta. Correios, há 357 anos Essencial! #todospeloscorreios
Direção Nacional da ADCAP.