Postalis: Justiça começa a acontecer!
PF realiza operação mirando fundos de pensão
VALOR ON-LINE
05/09/2016
BRASÍLIA – (Atualizada às 8h10) A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta segunda-feira a Operação Greenfield, que atua sobre os fundos de pensão Petros, Previ, Funcef e Postalis. A operação está baseada em dez casos de déficits bilionários em fundos de pensão ou Fundos de Investimentos em Participações (FIPs).
“Durante as investigações, alguns núcleos criminosos restaram configurados: o núcleo empresarial, o núcleo dirigente de fundos de pensão, o núcleo de empresas avaliadoras de ativos e o núcleo de gestores e administradores dos FIPs”, informa a PF em nota.
A Justiça Federal em Brasília, que autorizou a Greenfield, determinou R$ 8 bilhões em sequestro de bens e bloqueio de ativos de 103 pessoas físicas e jurídicas investigadas. Suspeitas envolvem crimes de gestão temerária ou fraudulenta e outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (SFN).
A ação é ancorada em dez casos revelados a partir do exame das causas dos déficits bilionários apresentados pelos fundos de pensão.
A operação da PF conta com o apoio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e Ministério Público Federal (MPF). O Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria-Geral da União (CGU) e Caixa Econômica Federal (CEF) também participaram da investigação.
POSTALIS
Participam da ação cerca de 560 policiais federais, além de 12 inspetores da CVM, quatro procuradores federais da CVM, oito auditores da Previc e sete procuradores da República, informa a PF.
Os investigadores cumprem 127 mandados, expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal.
PF deflagra operação que foca em Funcef,
Petros, Previ e Postalis
BLOG COLUNA DO ESTADÃO
ESTADÃO ON-LINE
05/09/2016
A justiça determinou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos de 103 pessoas físicas e jurídicas que são alvos da operação no valor aproximado de R$ 8 bilhões
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira a Operação Greenfield que apura crimes de gestão temerária e fraudulenta em desfavor de quatro dos maiores fundos de pensão do país: Funcef, Petros, Previ e Postalis. A ação conta com o auxílio técnico do Ministério Público Federal, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Além de centenas de mandados, a Justiça determinou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas que são alvos da operação no valor aproximado de R$ 8 bilhões.
Os investigadores focaram em dez casos que provocaram déficits bilionários nos fundos de pensão.
Desses, oito estão relacionados a investimentos realizados de forma temerária ou fraudulenta, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações).
Durante as investigações, alguns núcleos criminosos restaram configurados: o núcleo empresarial, o núcleo dirigente de fundos de pensão, o núcleo de empresas avaliadoras de ativos e o núcleo de gestores e administradores dos FIPs.
Estão sendo cumpridos 127 mandados judiciais expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília/DF: sete de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 34 de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, por gestão temerária ou fraudulenta, além de outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, previstos na lei nº 7.492/86.
O nome da operação faz alusão a investimentos que envolvem projetos incipientes (iniciantes, em construção), ainda no papel, como se diz no jargão dos negócios. O contrário de investimentos Greenfield é o Brownfield, no qual os recursos são aportados em um empreendimento-empresa já em operação.
(Andreza Matais, Fábio Fabrini e Fabio Serapião)
PF está na sede do Postalis em Brasília
Além do fundo de pensão dos Correios, PF também investiga Funcef (Caixa Econômia), Petros (Petrobrás) e Previ (Banco do Brasil).
A Polícia Federal está na sede do Postalis em Brasília. O fundo de pensão dos Correios é um dos alvos da Operação Greenfield, deflagrada nesta segunda-feira, que atinge também Funcef (Caixa Econômia), Petros (Petrobrás) e Previ (Banco do Brasil). Os policiais chegaram no prédio às 6h30 da manhã.
A operação investiga investimentos realizados de forma temerária ou fraudulenta, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações) pelos fundos de pensão.
Esquema em fundos de pensão pode ter beneficiado políticos com doação eleitoral
Neste primeiro momento, o chamado “núcleo político” do esquema criminoso ainda não está delineado A Operação Greenfield, deflagrada nesta segunda-feira pela Polícia Federal investiga suspeitas de interferência política para que determinados investimentos que causaram prejuízos aos fundos de pensão fossem realizados. Uma outra linha de apuração é sobre se houve financiamento de campanhas eleitorais com recursos dos fundos.
Neste primeiro momento, o chamado “núcleo político” do esquema criminoso ainda não está delineado. Os mandados e outras ações cumpridas hoje foram determinadas pela 10a Vara Federal de Brasília, o que significa que não há alvos com prerrogativa de foro nesta etapa da operação. São investigados os quatro dos maiores fundos de pensão do país: Funcef (Caixa Econômica), Petros (Petrobrás), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios).
Os investigadores focaram em dez casos que provocaram déficits bilionários nos fundos de pensão.
Desses, oito estão relacionados a investimentos realizados de forma temerária ou fraudulenta, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações).
(Andreza Matais, Fabio Serapião e Fábio Fabrini)
Justiça bloqueia contas de 103 alvos da
Greenfield
ESTADÃO ON-LINE
BLOG FAUSTO MACEDO
05/09/2016
Decisão da 10ª Vara Federal em Brasília atinge volume de R$ 8 bilhões, valor do prejuízo nos fundos de pensão Funcef, Petros, Previ e Postalis
A 10ª Vara Federal de Brasília determinou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 investigados na Operação Greenfield, deflagrada nesta segunda-feira, 5, que apura desvios de R$ 8 bilhões nos fundos de pensão Funcef, Petros, Previ e Postalis. A ação conjunta da Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc e a Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
O ex-presidente do Postalis Alexej Predtechensky foi conduzido coercitivamente – quando o investigado é levado a depor e liberado. Alexej Predtechensky foi denunciado, em julho deste ano, pela Procuradoria da República, em São Paulo. O ex-presidente do Postalis e mais sete investigados são acusados de fraude $ 465 milhões no fundo de pensão dos Correios.
Estão sendo cumpridos 127 mandados judiciais expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília/DF: sete de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 34 de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal.
A PF aponta que a ação é ancorada em 10 casos revelados a partir do exame das causas dos déficits bilionários apresentados pelos fundos de pensão. Entre os 10 casos, 8 são relacionados a investimentos realizadas de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações).
“Durante as investigações, alguns núcleos criminosos restaram configurados: o núcleo empresarial, o núcleo dirigente de fundos de pensão, o núcleo de empresas avaliadoras de ativos e o núcleo de gestores e administradores dos FIPs”, informa a Federal em nota.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, por gestão temerária ou fraudulenta, além de outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, previstos na lei nº 7.492/86.
Participam da operação cerca de 560 policiais federais, além de 12 inspetores da CVM, quatro procuradores federais da CVM, oito auditores da PREVIC e sete procuradores da República.
O nome da operação faz alusão a investimentos que envolvem projetos incipientes (iniciantes, em construção), ainda no papel, como se diz no jargão dos negócios. O contrário de investimentos Greenfield é o Brownfield, no qual os recursos são aportados em um empreendimento/empresa já em operação.
Discriminação dos mandados por estados
Distrito Federal:
Brasília/DF – 20 mandados de busca e apreensão, 6 conduções coercitivas e 5 mandados de prisão temporária;
São Paulo:
São Paulo/SP – 44 mandados de busca e apreensão, 17 conduções coercitivas e 1 prisão temporária;
Campinas/SP – 1 mandado de busca e apreensão e 1 condução coercitiva;
Santos/SP – 1 mandado de busca e apreensão
Rio de Janeiro:
Rio de Janeiro/RJ – 28 mandados de busca e apreensão, 7 conduções coercitivas e 1 prisão temporária;
Niterói/RJ: 3 mandados de busca e apreensão e 1 condução coercitiva;
Espírito Santo:
Vila Velha/ES – 1 mandado de busca e apreensão e 1 prisão temporária;
Bahia:
Salvador/BA – 1 mandado de busca e apreensão e 1 condução coercitiva;
Ilheus/BA – 1 mandado de busca e apreensão;
Paraná:
Curitiba/PR – 1 mandado de busca e apreensão;
Rio Grande do Sul:
Porto Alegre/RS – 2 mandados de busca e apreensão e 1 condução coercitiva;
Santa Catarina:
Florianópolis/SC – 3 mandados de busca e apreensão, 1 condução coercitiva e 1 mandado de prisão temporária;
Amazonas
Manaus/AM- 2 mandados de busca e apreensão
O número de mandados (de busca e apreensão, condução coercitiva e prisão), em termos absolutos, diverge do numero total de alvos, considerando que vários alvos tiveram medidas cumpridas em mais de um endereço.
Greenfield confisca avião, 139 carros e 90 imóveis
Investigação começou há um ano e meio com base em 10 casos descobertos a partir da análise das causas dos déficits bilionários apresentados pelos fundos de pensão Funcef, Petros, Previ e Postalis.
A Operação Greenfield, deflagrada nesta segunda-feita, 5, contra desvios de R$ 8 bilhões no fundos de pensão Funcef, Petros, Previ e Postalis, determinou o sequestro e o bloqueio de 90 imóveis, 139 automóveis, uma aeronave, além de valores em contas bancárias, cotas e ações de empresas e títulos mobiliários. A ordem judicial é da 10ª Vara Federal, de Brasília, e alcança também bens e ativos de 103 pessoas físicas e jurídicas.
O ex-presidente do Postalis Alexej Predtechensky foi conduzido coercitivamente – quando o investigado é levado a depor e liberado. Alexej Predtechensky foi denunciado, em julho deste ano, pela Procuradoria da República, em São Paulo. O ex-presidente do Postalis e mais sete investigados são acusados de fraude $ 465 milhões no fundo de pensão dos Correios.
A ação conjunta do Ministério Público Federal, da Polícia Federal, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) conta ainda com a colaboração do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria-Geral da União (atual Ministério da Transparência) e da Caixa Econômica Federal. A investigação apura crimes de gestão temerária e fraudulenta nos fundos de pensão.
As medidas judiciais foram autorizadas pela 10ª Vara Federal, em Brasília, e estão sendo cumpridas no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio de Grande do Sul, Santa Catarina e Amazonas. Ao todo, são sete mandados de prisão temporária, 33 de condução coercitiva e 110 de busca e apreensão. A Greenfield tem a participação de 564 policiais federais, sete procuradores da República, oito auditores da Previc, além de 12 inspetores e três procuradores federais da CVM.
A Operação Greenfield é um dos desdobramentos da investigação iniciada há um ano e meio e tem como base 10 casos descobertos a partir da análise das causas dos déficits bilionários apresentados pelos fundos de pensão. Ainda na fase preliminar da apuração foram encontrados indícios de que, em oito deles, as instituições realizaram investimentos – de forma temerária ou fraudulenta – por meio de Fundos de Investimentos em Participações (FIPS).
O Ministério Público Federal afirma que os investigadores constataram a existência de quatro núcleos distintos que atuavam na possível organização criminosa: o empresarial; o de dirigente de Fundos de Pensão; o de empresas avaliadoras de ativos e o de gestores e administradores dos FIPs. Há ainda outros dois núcleos que estão sendo mapeados. O avanço das investigações permitirá que os envolvidos respondam na medida de suas participações, por gestão temerária ou fraudulenta, além de outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, previstos nos artigos 5º, 6º e 7º da Lei nº 7.492/86.
Greenfield faz alusão a investimentos que envolvem projetos incipientes (iniciantes, em construção), ainda no papel, como se diz no jargão dos negócios. O contrário de investimento Greenfield é o Brownfield, no qual os recursos são aportados em um empreendimento/empresa já em atividade. Para viabilizar as medidas cumpridas nesta fase da investigação foram dois meses de trabalho por parte dos investigadores.
Operação da PF mira 4 maiores fundos de
pensão do Brasil e bloqueia R$ 8 bi
FOLHA ON-LINE
05/09/2016
A Polícia federal deflagrou na manhã desta segunda (5) a Operação Greenfield, que investiga supostos desvios nos quatro maiores fundos de pensão do Brasil.
Os alvos são Funcef, Petros, Previ e Postalis. A sede da Eldorado Brasil –empresa do grupo J&F, de Joesley Batista e controladora da JBS– em São Paulo também é alvo.
Segundo a investigação, a ação é baseada em análise de déficits bilionários dos fundos de pensão. Ainda de acordo com a PF, em 8 de 10 casos analisados foram realizados investimentos de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações).
“Durante as investigações, alguns núcleos criminosos restaram configurados: o núcleo empresarial, o núcleo dirigente de fundos de pensão, o núcleo de empresas avaliadoras de ativos e o núcleo de gestores e administradores dos FIPs”, informou ao PF.
A Justiça bloqueou bens e ativos de pessoas físicas e jurídicas investigadas no valor de aproximadamente R$ 8 bilhões. Os investigados podem responder por gestão temerária ou fraudulenta, além de outros crimes contra o sistema financeiro.
O nome da operação, Greenfield, remete a investimentos que envolvem projetos incipientes, ainda no papel, como se diz no jargão dos negócios.
A reportagem ainda não conseguiu contato com as empresas citadas.
Mandados
Ao todo, foram emitidos 127 mandados judiciais pela 10ª Vara Federal de Brasília, sendo 7 de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 34 de condução coercitiva. A operação ocorre nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal.
São Paulo
Capital – 44 mandados de busca e apreensão, 17 conduções coercitivas e 1 prisão temporária
Campinas – 1 mandado de busca e apreensão e 1 condução coercitiva
Santos – 1 mandado de busca e apreensão
Rio de Janeiro
Capital – 28 mandados de busca e apreensão, 7 conduções coercitivas e 1 prisão temporária
Niterói: 3 mandados de busca e apreensão e 1 condução coercitiva
Espírito Santo
Vila Velha – 1 mandado de busca e apreensão e 1 prisão temporária
Bahia
Salvador – 1 mandado de busca e apreensão e 1 condução coercitiva
Ilhéus – 1 mandado de busca e apreensão;
Paraná
Curitiba – 1 mandado de busca e apreensão
Rio Grande do Sul
Porto Alegre – 2 mandados de busca e apreensão e 1 condução coercitiva
Santa Catarina
Florianópolis – 3 mandados de busca e apreensão, 1 condução coercitiva e 1 mandado de prisão temporária
Amazonas
Manaus – 2 mandados de busca e apreensão
Polícia Federal investiga crimes contra fundos de pensão
O GLOBO ON-LINE
05/09/2016
Justiça determina também bloqueio de bens e ativos no total de R$ 8 bi
BRASÍLIA – A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta segunda-feira a Operação Greenfield em oito estados e no Distrito Federal para apurar crimes de gestão temerária e fraudulenta contra Funcef, da Caixa Econômica Federal; Petros, da Petrobras; Previ, do Banco do Brasil; e Postalis, dos Correios — quatro dos maiores fundos de pensão do país.
A ação conta com o auxílio técnico do Ministério Público Federal, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM).
Cerca de 560 policiais estão nas ruas para cumprir um total de 127 mandados judiciais expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília. Sete deles são de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 34 de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal.
A Justiça determinou também o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas no valor aproximado de R$ 8 bilhões. Além dos policiais, 12 inspetores da CVM, quatro procuradores federais da CVM, oito auditores da Previc e sete procuradores da República também participam da operação desta segunda-feira.
De acordo com a PF, a ação é baseada em dez casos revelados a partir do exame dos déficits bilionários dos fundos de pensão. Oito casos são relacionados a investimentos feitos de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão por meio de Fundos de Investimentos em Participações (FIPs).
Nas investigações, foram identificados um núcleo empresarial, um núcleo dirigente de fundos de pensão, um núcleo de empresas avaliadoras de ativos e um núcleo de gestores e administradores dos FIPs.
Segundo a PF, os investigados podem responder por gestão temerária ou fraudulenta, além de outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional previstos na lei nº 7.492/86.
O nome da operação, Greenfield, faz menção a investimentos que envolvem projetos iniciais, ainda no papel, como se diz no jargão dos negócios. Um empreendimento já em operação, por outro lado, é chamado de brownfield.
Para investigados no Rio, há 28 mandados de busca e apreensão, sete de condução coercitiva e um de prisão temporária. Em Niterói, são três mandados de busca e apreensão e um de condução coercitiva.
Para o Distrito Federal, foram emitidos 20 mandados de busca e apreensão, seis conduções coercitivas e cinco mandados de prisão temporária.
Na capital de São Paulo, os policiais têm em mãos 44 mandados de busca e apreensão, 17 conduções coercitivas e uma prisão temporária; em Campinas (SP), há um mandado de busca e apreensão e um de condução coercitiva; enquanto em Santos (SP) há um mandado de busca e apreensão. Em Vila Velha, no Espírito Santo, os policiais têm um mandado de busca e apreensão e um de prisão temporária. Em Salvador, há um mandado de busca e apreensão e outro de condução coercitiva e em Ilhéus (BA), há um mandado de busca e apreensão.
Em Curitiba (PR),os policiais detêm um mandado de busca e apreensão. Em Porto Alegre (RS), são dois mandados de busca e apreensão e um de condução coercitiva. Em Florianópolis (SC), há três mandados de busca e apreensão, um de condução coercitiva e um de prisão temporária. Já em Manaus (AM), há dois mandados de busca e apreensão.
PF deflagra operação para investigar fundos
de pensão
VEJA ON-LINE
05/09/2016
A decisão judicial determinou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas
A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira uma operação para investigar suspeita de fraude em fundos de pensão. Os alvos da Greenfield, como foi batizada a ação, são Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Postalis (Correios) e Funcef (Caixa Econômica Federal).incluindo Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Postalis (Correios) e Funcef (Caixa Econômica Federal).
Estão sendo cumpridos 127 mandados judiciais expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília: sete de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 34 de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal. A decisão judicial ainda determinou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas que são alvos da operação no valor aproximado de 8 bilhões de reais.
De acordo com a PF, a operação é ancorada em dez casos revelados a partir do exame das causas dos déficits bilionários apresentados pelos fundos de pensão. “Entre os dez casos, oito são relacionados a investimentos realizadas de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações)”, disse a PF.
Os investigados vão responder pelos crimes de gestão temerária ou fraudulenta, além de outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.
PF faz operação contra fraudes em quatro dos maiores fundos de pensão do país
RÁDIO CBN
05/09/2016
A Operação Greenfield investiga ao menos 74 pessoas físicas e 38 jurídicas e fraudes de R$ 8 bilhões já bloqueados, no Funcef, da Caixa, Petros, da Petrobras, Previ, do Banco do Brasil, e Postalis, dos Correios.
Estão sendo cumpridos sete mandados de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 34 de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal.
OS investigadores constataram a atuação de quatro grupos distintos: o empresarial; o de dirigentes dos fundos de pensão; o das empresas avaliadoras de ativos; e o dos gestores e administradores dos fundos de investimentos em participações. Outros dois núcleos ainda são investigados.
A ação é ancorada em dez casos revelados a partir do exame das causas dos déficits bilionários apresentados pelos fundos de pensão. Entre os dez casos, oito são relacionados a investimentos realizados de forma fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos Fundos de Investimentos em Participações.
O nome da operação faz alusão a investimentos que envolvem projetos ainda no papel, segundo um jargão usado no mercado de negócios.
Ex-presidente do Postalis é levado para depor durante operação em SP
Correio Braziliense
05/09/2016
O ex-presidente do Postalis Alexej Predtechensky foi conduzido coercitivamente pela Polícia Federal, nesta manhã de segunda-feira (5/9), durante a Operação Greenfield. Ele foi denunciado em julho deste ano pela Procuradoria da República, em São Paulo. Predtechensky e mais sete investigados são acusados de fraude $ 465 milhões no fundo de pensão dos Correios. A ação da PF investiga a “gestão temerária e fraudulenta” de quatro dos maiores fundos de pensão do país: Funcef, Petros, Previ e Postalis. A ação é conjunta da PF com o Ministério Público Federal, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc e a Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
Os crimes causaram um rombo de aproximadamente R$ 8 bilhões, contra quatro dos maiores fundos de pensão do país: Funcef, Petros, Previ e Postalis. No total, serão cumpridos 127 mandados judiciais, expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília, em oito estados e no Distrito Federal.
A investigação apura crimes de gestão temerária e fraudulenta contra esses fundos. São sete prisões temporárias no total, além de 106 mandados de busca e apreensão e 34 de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do DF. A decisão judicial ainda determinou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas.