Correios
06/02/2014
Neste final de semana (8 e 9), os Correios realizarão mutirões nas localidades atingidas pela paralisação parcial para colocar em dia a entrega de cartas e encomendas. A ação faz parte do plano de continuidade de negócios da empresa para minimizar eventuais prejuízos causados pelo movimento deflagrado em 13 Estados. Outras medidas já estão sendo adotadas, como realocação de empregados de outras áreas e realização de horas extras.
O levantamento desta quinta-feira (6) mostra que 95% do efetivo dos Correios do Brasil não aderiu à paralisação — o equivalente a 119.162 trabalhadores. Todas as agências estão abertas e todos os serviços, inclusive o SEDEX, estão disponíveis — com exceção dos serviços de entrega com hora marcada em algumas localidades.
A empresa registra atraso na entrega de cartas e encomendas nos locais em que há paralisação deflagrada, já que a maior parte dos grevistas é da área de distribuição — do total de 22.622 carteiros que deveriam trabalhar hoje nesses Estados, 5.662 não compareceram (25%).
Os Correios ingressaram com ação preparatória junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) solicitando a suspensão da paralisação, além da garantia de efetivo mínimo em cada unidade, e aguardam a definição da data do julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos.
Plano de saúde — A empresa reafirma que não haverá nenhuma alteração no atual plano de saúde dos trabalhadores, o CorreiosSaúde. Nenhuma mensalidade será cobrada, os dependentes regularmente cadastrados serão mantidos e o plano de saúde não será privatizado. Todas as condições vigentes do CorreiosSaúde serão mantidas, os percentuais de co-participação não serão alterados e os trabalhadores dos Correios não terão custos adicionais.